quarta-feira, 4 de janeiro de 2012






Abro este boletim com um email recebido dando conta de um problema que aflige Portugal e como a solução encontrada pelo primeiro-ministro foi “brilhante”!
Depois temos a discussão que se abre com a perspectiva de criação de um currículo nacional. Anunciado pelo MEC, mas ainda em estudos, ao que tudo indica 70% do currículo serão a base nacional, restando 30% para Estados e Municípios atenderem às especificidades regionais.
Já saiu no “O Estado de São Paulo” um primeiro comentário, que vai reproduzido na primeira seção deste número. Esperamos que você, leitor, possa comentar também, para ouvirmos várias opiniões a respeito. A notícia saiu no O Globo, de ontem e aqui vai o link para quem quiser acessar, pois a reprodução é proibida
: http://oglobo.globo.com/educacao/projeto-do-mec-quer-unificar-curriculo-das-escolas-no-pais-3549446
E voltamos à crise européia, que, aliás, não é só européia. Há artigos e links a respeito. Reproduzimos, ainda, o informativo da ANPUH, com dezenas de cursos, concursos, seminários, congressos. Os historiadores não estão parados... felizmente!





Bom dia Prof. Ricardo Moura.
Se a estampa da política no Brasil é a corrupção, aqui em Portugal, para além desta
é também a falta completa de respeito pelos cidadãos. Veja bem a última do Sr. Primeiro Ministro, Pedro Passos Coelho: com a onda da imigração de europeus e muitos portugueses aí no Brasil, o então Sr. Ministro em um telejornal disse aos professores que perderam vagas
por causa dos inúmeros fechamentos de escolas, que emigrassem para o Brasil ou
para Angola, ou, se quisessem que fossem para outros países lusófonos. Isso depois
que os professores e seus representantes brigaram muito por seus direitos retirados
sem nenhum escrúpulo.
Beijos,
Cléria,
leitora do Boletim de História.




1. ARTIGOS COMPLETOS


Desemprego na França atinge nível mais alto desde 1999
Os últimos números sobre o desemprego na França, publicados antes do final do ano revelam um quadro devastador: o desemprego chegou ao seu nível mais alto desde 1999. A curva ascendente parece irresistível. As porcentagens reveladas pelo Ministério do Trabalho dão conta da existência de 2.844.800 pessoas desempregadas na França, o que equivale a 9,8% da população ativa. E as previsões para 2012 são de agravamento do problema. O artigo é de Eduardo Febbro.
Eduardo Febbro - Correspondente da Carta Maior em Paris (WWW.cartamaior.com.br)

A crise financeira está cobrando um tributo altíssimo do mercado de trabalho europeu. Nenhum país está ao abrigo da onda desencadeada a partir da Grécia com a crise da dívida, nem sequer duas das economias mais sólidas do Velho Continente, França e Alemanha.

Os últimos números sobre o desemprego na França, publicados antes do final do ano revelam um quadro devastador: o desemprego chegou ao seu nível mais alto desde 1999. A curva ascendente parece irresistível. As porcentagens reveladas pelo Ministério do Trabalho dão conta da existência de 2.844.800 pessoas desempregadas na França, o que equivale a 9,8% da população ativa.

Novembro de 2011 foi um dos meses mais agudos com o ingresso de 29 mil pessoas no seguro desemprego, unicamente na chamada categoria A, ou seja, as pessoas que não trabalharam nem um só dia durante o mês. Isso representa uma alta de 1,1% em apenas um mês, o sexto aumento do desemprego em um ano. No entanto, uma vez analisados, os números são ainda mais abismais.

Se levamos em conta as três categorias de desempregados, ou seja, a já mencionada A, a B e a C, que englobam as pessoas que tiveram uma atividade reduzida, os percentuais disparam para tetos históricos, totalizando 51.800 novos desempregados unicamente no mês de novembro. 2011 termina assim com um aumento do desemprego de 5,2%, expondo o fracasso das ações governamentais, em especial sua vontade de desmantelar o esquema das 35 horas de trabalho semanal, adotado em 1997 pelo ex-primeiro-ministro socialista Lionel Jospin.

Naquele período, os socialistas optaram por “compartilhar” o tempo de trabalho como um dos antídotos contra o desemprego. Mas uma vez no poder, a direita passou a secundarizar esse princípio.

Segundo o ministro francês do Trabalho, Xavier Bertrand, o aumento do desemprego “é uma consequência direta da perda de velocidade da atividade econômica”. Os sindicatos também admitem que a explosão do desemprego se explica em larga medida pela ampliação da onda expansiva da crise.

Laurent Berger, secretário geral do sindicato CFDT, explicou que “é possível perceber muito bem que a crise toca setores como os serviços para as pessoas, o setor associativo e os bancos. Esses ramos não tinham sido afetados pela paralisação em 2008 e 2009”.

Um mal endêmico do liberalismo especulador, quase nenhum governo, de esquerda ou de direita, conseguiu frear o crescimento aumento do desemprego. O governo conservador de Nicolas Sarkozy tinha conseguido deter essa tendência em 2010 graças a quatro meses consecutivos de diminuição do desemprego na categoria A. Mas em 2011, voltou a tendência positiva.

O ápice do desemprego alcançado nesta categoria consagra o fracasso das políticas governamentais já que Sarkozy fez desse segmento da população sua prioridade absoluta. A síntese dispensa todo comentário: nos primeiros 11 meses do ano o desemprego dentro da categoria A alcançou 139.800 pessoas, o que representa o dobro de 2010 (76 mil). Se ampliamos a leitura dos percentuais para as demais categorias, os resultados são igualmente negativos: 199.300 novos desempregados contra 197.300 para 2010. Os jovens de menos de 25 anos, as pessoas com mais de 50 e os chamados “precários”, ou seja, aqueles que tem trabalhos temporários, são os mais afetados pela falta de emprego.

O Instituto Nacional de Estatísticas e Estudos Econômicos (INSEE) prevê um 2012 pior que 2011. Segundo o INSEE, no decorrer do primeiro trimestre de 2012 pode se materializar o pesadelo de um desemprego superior a 10% da população ativa. Antes disso, a OCDE (Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico, com sede em Paris) havia antecipado que a França superaria, em 2012, a barreira simbólica dos 10% de desemprego. Pior ainda, o INSEE calcula que a aceleração do desemprego não se explicaria unicamente por motivos demográficos mas, ao invés disso, por uma freada brusca da criação de postos de trabalho.

Todos os fatores se combinam para criar um quadro muito agudo: falta de ofertas no mercado de trabalho, demissões, fechamento de empresas e fábricas. O tempo corre e é um inimigo feroz. Seja quem for o vencedor das eleições presidenciais de abril de 2012, terá em suas mãos o timão de um barco que navega em águas profundas. No próximo dia 18 de janeiro, o presidente Nicolas Sarkozy organiza uma cúpula social, na qual se contemplam “soluções rápidas para conter ao máximo os efeitos da crise”.

O calendário escolhido pelo mandatário se assemelha mais uma vitrine eleitoral ante a proximidade das eleições do que um programa para enfrentar a crise. Sem conhecer as taxas de desemprego de filme de horror que se constatam na Espanha (cerca de 22% da população ativa), a França se encaminha para um ano de curvas de desemprego e de pobreza em pleno crescimento. Muitos analistas admitem hoje que é muito provável que se volte à metodologia dos socialistas: “trabalhar menos horas para que todos trabalhem”.


Tradução: Katarina Peixoto






Um mundo de torturadores: a crueldade dos Estados
Dos 194 Estados integrantes das Nações Unidas, cem deles praticam regularmente a tortura, seja como meio para obter informações ou confissões, seja como metodologia para fazer reinar o terror. Síria, Egito, Argélia, Chile, Argentina, Brasil, Cuba, Estados Unidos, França, Espanha, China, Vietnã, índia ou Rússia: não há continente que esteja livre dessa barbárie. Esta é a vergonhosa conclusão do informe “Um mundo de torturadores”, publicado na França pela ONG Ação dos Cristãos Contra a Tortura. O artigo é de Eduardo Febbro.
Eduardo Febbro - Página/12 (publicado em WWW.cartamaior.com.br)


O século XXI segue sendo um mundo de torturadores. Dos 194 Estados integrantes das Nações Unidas, cem deles praticam regularmente a tortura, seja como meio para obter informações ou confissões, seja como metodologia para fazer reinar o terror. Síria, Egito, Argélia, Chile, Argentina, Brasil, Cuba, Estados Unidos, França, Espanha, China, Vietnã, índia ou Rússia: não há continente que esteja livre dessa barbárie. Esta é a vergonhosa conclusão do informe “Um mundo de torturadores”, publicado na França pela organização não-governamental Ação dos Cristãos Contra a Tortura (ACAT).

As vítimas das torturas têm uma identidade comum a todos os países: jornalistas, sindicalistas, opositores políticos, advogados, blogueiros, membros de minorias étnicas ou religiosas, defensores dos direitos humanos, membros de ONGs. O retrato apresentado pela ACAT mostra que, ao invés de recuar, a tortura vem se mantendo em níveis altíssimos, apesar da “reconversão” de muitas ditaduras à democracia liberal. Jean-Etienne de Linares, delegado geral da ong ACAT França, destaca que não restam muitas zonas do mundo em relação às quais seja possível ter ilusões: “queremos acreditar que o uso da tortura é uma prática reservada aos regimes autoritários. Mas estes não têm a exclusividade desses crimes e os principais países reconhecidos como democráticos estão longe de ficar isentos de críticas nessa matéria”.

O mais assombroso reside em que essa prática degradante e assassina nem sequer conta com uma definição coerente. O informe da ACAT recorda que embora “o direito internacional forneça indicações” sobre a tortura (Artigo 16 da Convenção contra a Tortura), “é impossível estabelecer uma distinção nítida entre o que é tortura e o que pode ser considerado como penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes. Seja como for, o informe da ONG oferece um catálogo universal da crueldade dos Estados.

A queda de regimes como o tunisiano, o egípcio e o do Iêmen, ou as revoltas na Jordânia e Síria permitiram lançar luz sobre as formas pelas quais esses governos torturavam e torturam seus povos. O mesmo ocorre com as grandes “democracias” como a Índia, o Paquistão, o Irã ou com países com alto desenvolvimento econômico como a China: opor-se a qualquer desses poderes, em qualquer escala, significa passar pelo patíbulo da tortura. Nem sequer as revoluções democráticas se salvam desse horror. Um exemplo patético é o da Costa do Marfim, onde os dois lados, o do ditador Laurent Gbagbo e o do suposto democrata Alassame Ouattara, recorreram com igual intensidade à tortura e às execuções primárias.

No que diz respeito à América Latina, o capítulo consagrado ao Chile é um dos mais comprometedores devido ao caráter político da tortura. A investigação da ACAT observa que a mobilização social iniciada em maio de 2011 pela mão dos estudantes se chocou com uma “repressão particularmente violenta por parte das forças da ordem”. O informe assinala que, no Chile, “o fenômeno da tortura perdura contra os militantes dos movimentos de contestação e contra certos povos indígenas como os Mapuches e os Rapa Nuis”.

O Brasil também merece uma péssima menção. Apesar de o país ter adotado os principais instrumentos para prevenir a tortura, esta segue sendo “uma prática rotineira no interior das Forças de Segurança”. O texto da ACAT assegura que “as principais vítimas da tortura no Brasil são os camponeses e os membros das comunidades indígenas que reivindicam o direito á terra, os defensores dos direitos humanos e os jornalistas”. O informe diz que “a tortura segue sendo empregada com total impunidade”, tanto mais na medida em que “o sistema federal não facilita a harmonização das legislações nessa matéria”.

A ACAT destaca o fato de que os mecanismos nacionais necessários para que se aplique a Convenção contra a Tortura “ainda não foram instalados”. Segundo a ONG, os principais atores da tortura são as três polícias de Estado: “polícia civil, polícia federal e polícia militar”. O trabalho da ONG é particularmente crítico com as condições de prisão e detenção nas prisões brasileiras (muito especialmente no Estado do Espírito Santo), qualificadas como “tratamentos cruéis, desumanos e degradantes”.

Peru, Colômbia e Venezuela formam um trio onde a tortura é regularmente utilizada. No Peru, camponeses, indígenas e líderes sociais são objeto de frequentes torturas. Na Colômbia, a “tortura é uma prática generalizada” enquanto que, na Venezuela, “a tortura é de uso corrente no interior dos serviços de segurança do Estado”. Honduras, Cuba e México integram outro trio denunciado pela ACAT. Segundo o informe, a derrubada do presidente Manuel Zelaya deu lugar a “um recrudescimento repentino e massivo da tortura”. Em relação a Cuba, a ACAT sustenta que, apesar das afirmações de Fidel Castro e Raúl Castro, “os maus tratos e as humilhações fazem parte dos métodos de repressão utilizados sistematicamente pelo regime cubano”. Quanto ao México, o informe diz que as primeiras vítimas da tortura são “as pessoas críticas ao governo e aqueles que denunciam os abusos da classe política”.

A Argentina não foi examinada no informe. Mas em uma nota interna, a ACAT aponta a persistência desse ato de barbárie nas mãos da polícia. A ONG escreve que embora “a democracia tenha provocado a interrupção quase total das ações contra os membros da oposição, isso não impediu que a polícia siga recorrendo de forma frequentemente rotineira à tortura como técnica de interrogatório contra os prisioneiros de direito comum”.

Após um percurso horripilante através da geografia mundial da tortura, o informe chega às margens das quatro grandes democracias: Estados Unidos, Espanha, França e Inglaterra. Sobre os EUA, a investigação da ONG recorda as violações dos direitos humanos cometidas fora das fronteiras do país em nome da guerra contra o terrorismo. No entanto, ressalta o mesmo informe, isso “não deve ocultar a situação extremamente preocupante que reina dentro do território norteamericano”. A Espanha figura no quadro pelas condições de prisão, violência contra imigrantes, expulsões com maus tratos e abusos policiais.

A França tampouco escapa: tratamentos indignos e degradantes e inclusive torturas, assim como práticas de uma violência cega contra os imigrantes ilegais foram denunciados numerosas vezes. Quanto a Inglaterra, os casos de tortura se localizam fora do território e se inscrevem no marco da já incongruente luta contra o terror. A queda do muro de Berlim e a desaparição progressiva das ditaduras da América Latina não parecem ter transmitido os ensinamentos sobre os limites do horror. A tortura sede sendo um instrumento do poder e de poder. Os carrascos conservam sempre um grau de impunidade absoluto.
Tradução: Katarina Peixoto


Colaboração de Leila Brito

Obama assina lei que legaliza a Detenção Indefinida
31/12/2011-1/1/2012, ACLU (American Civil Liberties Union)President Obama Signs Indefinite Detention Into Law
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
O presidente Obama assinou, no Havaí, onde passa os feriados de fim de ano[1], a National Defense Authorization Act (NDAA) [Lei de Autorização da Defesa Nacional] [2]. Com a sanção do presidente, os militares norte-americanos aproximam-se ainda mais de poder prender e manter presos quaisquer cidadãos por tempo indefinido, dentro e fora dos EUA. Como se sabe, a Casa Branca havia ameaçado vetar uma versão anterior dessa lei, mas mudou de ideia logo depois de o Congresso ter aprovado a versão agora sancionada. Embora o presidente Obama tenha distribuído uma declaração, em que diz que tem “sérias reservas” sobre o conteúdo da nova lei, a declaração só se aplica ao seu governo, e de modo algum afetará o modo como a lei será interpretada por outros governos que venham depois desse. Durante o governo Bush, o mesmo princípio que agora está próximo de ser convertido em lei nos EUA, para prender e manter sob custódia militar quaisquer cidadãos, sem processo e sem qualquer acusação formalizada, foi usado até para prender cidadãos norte-americanos em território dos EUA. Muitos, no Congresso, dizem hoje que a nova Lei de Prisão Indefinida pode ser usada para a mesma finalidade. A Associação Norte-Americana de Direitos Civis, ACLU, entende que qualquer tipo de prisão militar, de cidadãos norte-americanos ou quaisquer outros,, é inconstitucional e ilegal nos EUA, mesmo depois de aprovada a Lei de Prisão Indefinida. Além disso, a autoridade que a nova lei dá a militares norte-americanos viola a legislação internacional, porque não se limita a autorizar a prisão de combatentes capturados em contexto de guerra, como exigem as leis internacionais. Desaponta-nos muito que o presidente Obama tenha assinado essa lei, em momento que seu governo já enfrenta processos em vários pontos do mundo, por prisões ilegais. Felizmente, os EUA são governados por três poderes, e a palavra final sobre a extensão do poder de prender cidadãos caberá à Suprema Corte. Mas o Congresso e o Presidente também têm o dever de desfazer a confusão que criaram, para impedir que todos os cidadãos, nos EUA e em todo o mundo, passem a viver sob o medo de que o atual ou qualquer futuro presidente dos EUA dê mau uso ao poder que a Lei de Detenção Indefinida lhes outorgue. A Associação Norte-Americana de Direitos Civis (ACLU) combaterá em todo o mundo a Lei de Detenção Indefinida, por todos os meios e em todos os fronts, nos tribunais, no Congresso e internacionalmente.
Notas dos tradutores[1] Já está virando hábito, esse negócio de assinar leis horríveis e dar ordem para guerras horríveis, quando está longe de casa! Obama deu a ordem para que a OTAN invadisse a Líbia, quando tomava um cafezinho com a presidenta Dilma, no Brasil, dia 19/3/2011. Ontem, tuíte vindo da Praça Tahrir, no Egito, ia já direto ao ponto: Agora, isso! [2] Dito com mais precisão, Obama assinou uma “atualização” da Lei de Defesa Nacional, que já existe. Detalhes sobre isso, em “Three myths about the detention Bill”, Glenn Greenwald, Salon, 16/12/2011, (em tradução).

http://redecastorphoto.blogspot.com/2012/01/obama-assina-lei-que-legaliza-detencao.html


Colaboração de Guilherme Souto
do: brasilianas.org
Enviado por luisnassif, ter, 03/01/2012 - 09:38
Por Erick M
De O Estado de S. Paulo
Currículo, a Constituição da educação
Autor(es): João Batista Araújo Oliveira

O Ministério da Educação (MEC) anunciou, com atraso considerável, que vai apresentar sua proposta de currículo. A Constituição de 1988 promoveu avanços notáveis em várias áreas, apesar de inúmeras disfunções criadas. Mas faltou uma visão de futuro mais clara e pragmática. Resta assegurar que, da mesma forma, a iniciativa atual não aumente ainda mais o nosso atraso.
A última decisão nessa área resultou nos desastrados "parâmetros curriculares nacionais". A maioria das iniciativas do MEC que envolvem questões de mérito tem sido sistematicamente cativa de mecanismos e critérios corporativistas e de duvidosos consensos forjados em espúrios mecanismos de mobilização. Tradicionais aliados do ministério, inclusive internamente, têm aversão à ideia de currículo e mais ainda de um currículo nacional. Documentos desse tipo, produzidos por alguns Estados e municípios em anos recentes, continuam vítimas do pedagogismo. Isso é o melhor que temos.
O assunto é sério demais para ser deixado apenas para os educadores e especialistas. Nem pode ser apropriado pelo debate eleitoral. O Brasil - especialmente suas elites - precisa estar preparado para discutir abertamente a questão. Aqui esboçamos os contornos desse debate.
O que é um currículo? Um documento que diz o que o professor deve ensinar, o que o aluno deve aprender e quando isso deve ocorrer. Em outras palavras, conteúdo, objetivos (o termo da vez é expectativas de aprendizagem), estrutura e sequência. Para que serve um currículo? Primeiro, para assegurar direitos: o currículo especifica o que o aluno deve aprender. É um instrumento de cidadania fundamental para garantir equidade e os direitos das famílias. Segundo, para estabelecer padrões, ou seja, os níveis de aprendizagem para cada etapa do ensino: atingir esses níveis é o dever, que cabe ao aluno. Terceiro, para balizar outros instrumentos da política educativa, como avaliações, formação docente e produção de livros didáticos, instrumentos essenciais em qualquer sistema escolar. Os currículos, sozinhos, não mudam a educação.
Por que ser de âmbito nacional? A experiência dos países mais avançados em educação, sejam federativos ou não, indica a importância de uma convergência. Depois do advento do Pisa, mesmo países extremamente descentralizados, como Suíça, Alemanha ou EUA, têm promovido importantes convergências em seus programas de ensino, até em caráter de adesão. Num município, um currículo básico permitirá que alunos transitem por diferentes escolas sem que se instaure o caos a que hoje submetemos nossas crianças e seus professores.
Como saber se um currículo é bom? A condição é que seja claro. Se o cidadão médio ler e não entender, não serve. Deve ser parecido com edital de concursos: você lê, sabe o que cai no exame e sabe como precisa se preparar. O currículo não é exercício parnasiano ou malabarismo verbal.
Deve também levar em conta os benchmarks, as experiências dos países que, usando currículos robustos, avançaram na educação. É preciso cuidado para não confundir os currículos que os países adotam hoje, depois de atingido o nível atual, com os currículos que os levaram a esse patamar.
A proposta deve ser dinâmica e corresponder às condições gerais de um sistema. O currículo não pode ser avaliado isoladamente de outras políticas, em especial da condição dos professores. Hoje a Finlândia, com os professores que tem, pode ter currículos mais genéricos do que há 15 ou 20 anos. A análise dos benchmarks sugere quatro outros critérios para avaliar um currículo: foco, consistência, rigor e referentes externos.
Um currículo deve ter foco, concentrar-se no primordial e só em disciplinas essenciais, cuidando de poucos temas a cada ano, sedimentando a base disciplinar e evitando repetições. William Schmidt, que esteve recentemente no Brasil, desenvolveu escalas comparativas que permitem avaliar o grau de focalização de currículos de Matemática e Ciências.
Deve ter consistência, isto é, respeitar a estrutura de cada disciplina. Isso se refere tanto aos conceitos essenciais que devem permear um currículo quanto à organização do que deve ser ensinado em cada etapa ou série. Por exemplo, um currículo de Língua Portuguesa considerará as dimensões da leitura, escrita e expressão oral, levando em conta o equilíbrio entre a estrutura e as funções da linguagem e contemplando o estudo dos componentes da língua (ortografia, semântica, sintaxe, pragmática).
Um currículo deve ter rigor, ser organizado numa sequência que evite repetições e promova avanços a cada ano letivo. Esses avanços devem observar a relação entre disciplinas e a capacidade do aluno de estabelecer conexões entre elas. Interdisciplinaridade e contexto não são matérias de currículo, são consequência deste.
Um currículo deve ter referentes externos claros. Um currículo de pré-escola deve especificar tudo o que a criança precisa para enfrentar com sucesso os desafios posteriores do ensino fundamental. Isso não significa tornar o pré uma escola antes da escola: currículo não é proposta pedagógica.
Já o ensino fundamental deve preparar o indivíduo para operar numa sociedade urbana pós-industrial. O Pisa não é um currículo, mas contém sinalizações que sugerem o que é necessário para a formação básica do cidadão do século 21. É uma boa baliza para o ensino fundamental. Os currículos do ensino médio, por sua vez, devem ser diversificados, contemplando diferentes opções profissionais e acadêmicas. Pelo menos é assim que funciona no resto do mundo que cuida bem da educação e se preocupa com o futuro de sua juventude.
Finalmente, o que um currículo não deve ser? Um exercício de virtuose verbal, um manual de didática, a advocacia de teorias, métodos e técnicas de ensino, uma vingança dos excluídos e muito menos um panfleto ideológico ou uma camisa de força. Muito menos deve ser o resultado de consensos espúrios.
O currículo definirá se queremos cidadãos voltados para a periferia ou o centro, para o particular ou para o universal.



2. VALE A PENA LER

Metade da dívida de 5 europeus vence até abril; Brasil se preocupa
Enrolados com 'mercado', Itália, Grécia, Portugal, Irlanda e Espanha têm de pagar de janeiro a abril 283 bi de euros, dos 613 bi a vencer em 2012. Segundo BC brasileiro, concentração 'deve ser acompanhada com cuidado'. Brasil também precisa liquidar em quatro meses 43% do que vence em 2012, mas está 'descolado' da crise e fechará 2011 com dívida pesando menos.
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=19296&boletim_id=1088&componente_id=17351




charge de Maringoni (www.cartamaior.com.br)


A ordem criminosa do mundo
Em novembro de 2008, a TVE (Espanha) exibiu um documentário intitulado “A ordem criminosa do mundo”. Nele, Eduardo Galeano (foto), Jean Ziegler e outras personalidades mundiais falam sobre a transformação da ordem capitalista mundial em um esquema mortífero e criminoso para milhões de pessoas em todo o mundo. Mais de três anos depois, o documentário permanece mais atual do que nunca, com alguns traços antecipatórios da crise que viria atingir em cheio também a Europa.
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=19319&boletim_id=1092&componente_id=17400


3. INFORMATIVO DA ANPUH

Concursos


UMA VAGA PROF ADJUNTO DE PRÁTICA DE ENSINO DE HISTÓRIA
Instituição: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Inscrições: até 05/01/2012
Mais informações http://www.fafich.ufmg.br/secgeral/concursos/historia

UMA VAGA PROF ADJUNTO DE TEORIA DA HISTÓRIA / HISTORIOGRAFIA
Instituição: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Inscrições: até 05/01/2012
Mais informações http://www.fafich.ufmg.br/secgeral/concursos/historia-teoria-e-metodologia-da-historia

4 VAGAS - PROFESSOR DE HISTÓRIA - NÃO TITULAR
Instituição: Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO-Paraná)
Inscrições: até 20/01/2012
Mais informações http://www.unicentro.br/concursos/cp6/editais/arq/edital065-11.pdf

UMA VAGA - PROFESSOR DE ENSINO DE HISTÓRIA EDITAL - NÃO TITULAR
Instituição: Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO-Paraná)
Inscrições: até 20/01/2012
Mais informações http://www.unicentro.br/concursos/cp6/editais/arq/edital065-11.pdf

MESTRADO EM HISTÓRIA DO BRASIL
Instituição: Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO)
Inscrições: até 27/01/2012
Mais informações http://v3.universo.edu.br/mestrados/historia/estrut_curricular.asp

UMA VAGA PROF DE HISTÓRIA
Instituição: Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)
Inscrições: até 30/01/2012
http://saojose.unifap.br/wordpress/depsec/nv/index.php?c=ef12

MESTRADO EM HISTÓRIA SOCIAL
Instituição: Universidade Severino Sombra
Inscrições: até 27/02/2012
Mais informações http://www.uss.br/page/stric_historia.asp

PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE QUADROS PROFISSIONAIS
Instituição: Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC)
Inscrições: 1º a 15 de março de 2012
Mais informações http://cpdoc.fgv.br/selecaoRDs2012

PRÊMIO INTERNACIONAL EM HISTÓRIA: IMPÉRIO, TERRA E TERRITÓRIO
Instituição: Várias instituições
Inscrições: até 31/03/2012
http://www.anpuh.org/informativo/view?ID_INFORMATIVO=2323

Congressos e Eventos

HISTORIOGRAFIA E RETÓRICA: INTENCIONALIDADE DO DISCURSO E ANÁLISE HISTÓRICA (novo)
Data: 02 e 03 de fevereiro de 2012
Local: Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho campus Franca (UNESP/Franca)
Mais informações http://www.anpuh.org/agenda/view?ID_AGENDA=1492

VII SEMINÁRIO NACIONAL DO CENTRO DE MEMÓRIA: MEMÓRIA, CIDADE E EDUCAÇÃO DAS SENSIBILIDADES
Data: 13 a 15 de fevereiro de 2012
Local: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Mais informações http://www.cmu.unicamp.br/viiseminario/

I COLÓQUIO NACIONAL GEAC: PODER, INSTITUIÇÕES E REDES POLÍTICAS NA AMÉRICA PORTUGUESA (novo)
Data: 12 de março de 2012
Local: Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Mais informações http://ufal-geac.com.br/eventos/

I CONGRESSO PAN-AMAZÔNICO E VII ENCONTRO DA REGIÃO NORTE DE HISTÓRIA ORAL - HISTÓRIA DO TEMPO PRESENTE & ORALIDADES NA AMAZÔNIA
Data: 27 a 30 de março de 2012
Local: Universidade Federal do Pará (UFPA)
Mais informações http://aphoral.ufpa.br/

SEMINÁRIO INTERNACIONAL HISTÓRIAS DO PÓS-ABOLIÇÃO NO MUNDO ATLÂNTICO
Data: 14 a 16 maio de 2012
Local: Universidade Federal Fluminense (UFF)
Mais informações http://www.historia.uff.br/files/2012_abolicaoconv.pdf

SIMPÓSIO CENTENÁRIO CONTESTADO: 1912 - 2012
Local/Data: Universidade Federal de Santa Catarina (29 de maio a 1° de junho de 2012), na Universidade Federal de Pelotas (29 a 31 de agosto de 2012) e em Chapecó, na Universidade Federal da Fronteira Sul (de 18 a 22 de outubro de 2012)
Mais informações http://simpsiocentenriocontestado1912-2012.blogspot.com/

VI SIMPÓSIO SOLCHA - SOCIEDAD LATINOAMERICANA Y CARIBEÑA DE HISTORIA AMBIENTAL
Data: 06 a 08 de junho de 2012
Local: Villa de Leyva, Colômbia
Mais informações http://visimposiosolcha.uniandes.edu.co/index.php?ac=info-2&idi=sp

VIII CONGRESO IBÉRICO DE ESTUDIOS AFRICANOS 2012 (novo)
Data: 14 a 16 de junho de 2012
Local: Facultad de Derecho/ Universidad Autónoma de Madrid, España
Mais informações http://www.ciea8.org/

VI SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA CULTURAL: ESCRITAS DA HISTÓRIA: VER – SENTIR – NARRAR
Data: 24 a 28 de junho de 2012
Local: Universidade Federal do Piauí (UFPI)
Mais informações http://gthistoriacultural.com.br/VIsimposio/

VIII ENCONTRO NACIONAL PERSPECTIVAS DO ENSINO DE HISTÓRIA e III ENCONTRO IBERO-AMERICANO DE ENSINO DE HISTÓRIA
Data: 02 a 05 de julho de 2012
Local: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Mais informações http://www.didactica-ciencias-sociales.org/otroscongresos_fichiers/2012-campinhas.pdf

XI ENCONTRO NACIONAL DE HISTÓRIA ORAL: MEMÓRIA, DEMOCRACIA E JUSTIÇA
Data: 10 a 13 de julho de 2012
Local: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Mais informações http://www.encontro2012.historiaoral.org.br/

IX CONGRESSO LUSO-BRASILEIRO DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO: RITUAIS, ESPAÇOS E PATRIMÔNIOS ESCOLARES
Data: 12 a 15 de julho de 2012
Local: Universidade de Lisboa (UL)
Mais informações http://colubhe2012.ie.ul.pt/

15ª CONFERENCIA DO INTERNATIONAL PLANNING HISTORY SOCIETY
Data: 15 a 18 de julho de 2012
Local: Universidade de São Paulo (USP)
Mais informações http://www.fau.usp.br/15-iphs-conference-sao-paulo-2012/

54 CONGRESSO INTERNACIONAL DE AMERICANISTAS: CONSTRUINDO DIÁLOGOS NAS AMÉRICAS
Data: 15 a 20 de julho de 2012
Local: Universidade de Viena
Mais informações http://ica2012.univie.ac.at/pt/inicio/

IX ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA DA ANPUH-PE - HISTÓRIA E DIVERSIDADE: NOVAS NARRATIVAS, SUJEITOS E ESPAÇOS (novo)
Data: 23 a 27 de julho de 2012
Local: Universidade Federal de Pernambuco - Campus Caruaru (UFPE/Caruaru)
Mais informações http://www.pe.anpuh.org/conteudo/view?ID_CONTEUDO=788

CONGRÈS INTERNATIONAL DE RECHERCHE EN SCIENCES HUMAINES ET SOCIALES
Data: 24 a 28 de julho de 2012
Local: Hotel Concorde La Fayette, Paris, França
Mais informações http://education-conferences.org/homehss.aspx

VI ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA DA ANPUH-BA: POVOS INDÍGENAS, AFRICANIDADES E DIVERSIDADE CULTURAL - PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO E ENSINO
Data: 13 a 16 de agosto de 2012
Local: Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC/Ilhéus)
Mais informações http://www.viencontroanpuhba.ufba.br/

II ENCONTRO INTERNACIONAL DE ESTUDOS AFRICANOS DA UFF (novo)
Data: 13 a 17 de agosto de 2012
Local: Universidade Federal Fluminense (UFF)
Mais informações http://www.anpuh.org/agenda/view?ID_AGENDA=1497

XIV ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA DA ANPUH-SC: TEMPO, MEMÓRIAS E EXPECTATIVAS
Data: 19 a 22 de agosto de 2012
Local: Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
Mais informações http://www.anpuh-sc.org.br/encontro_estadual_2012.htm

III CONGRESSO INTERNACIONAL DO NÚCLEO DE ESTUDOS DAS AMÉRICAS (novo)
Data: 27 a 31 de agosto de 2012
Local: Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ – Maracanã)
Mais informações http://www.congressonucleas.com.br/convocatoria.php

13º SEMINÁRIO NACIONAL DE HISTÓRIA DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA
Data: 03 e 06 de setembro de 2012
Local: Universidade de São Paulo (USP)
Mais informações http://www.13snhct.sbhc.org.br/

IV ENCONTRO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA COLONIAL: TRABALHO, ECONOMIA E POPULAÇÕES NO MUNDO IBERO-AMERICANO (SÉCULOS XV A XIX) (novo)
Data: 3 a 6 de setembro de 2012
Local: Universidade Federal do Pará (UFPA)
Mais informações http://www.ufpa.br/cma/eihc_belem/

XI ENCONTRO DE HISTÓRIA DA ANPUH-MS: HISTÓRIA E DIVERSIDADE: ENSINO E PESQUISA NAS FRONTEIRAS
Data: 01 a 05 de outubro de 2012
Local: Universidade Católica Dom Bosco (UCDB)
http://www.anpuhms.org/eventos/xiencontrohistoriams/

Chamada de artigos

REVISTA HISTÓRIA HOJE (novo)
Tema: O ensino de História da África e da Cultura Afrobrasileira
Prazo: 20/01/2012
Tema: O ensino da História Indígena
Prazo: 20/06/2012
Tema: O lugar da formação do professor nos cursos de História
Prazo: 20/12/2012
Tema: O ensino de História e o tempo presente
Prazo: 20/06/2013
Site http://www.anpuh.org/conteudo/view?ID_CONTEUDO=683

REVISTA URBANA (novo)
Tema: Cidade e Sociabilidades
Prazo: 29/02/2012
Site http://www.ifch.unicamp.br/ciec/revista/index.php

PENSAR. EPISTEMOLOGÍA Y CIENCIAS SOCIALES (novo)
Tema: Acesse o site.
Prazo: 29/02/2012
Site http://www.revistapensar.org/index.php/pensar/announcement/view/2

FRONTEIRAS: REVISTA CATARINENSE DE HISTÓRIA (novo)
Tema: Memória e Oralidade.
Prazo: 12/03/2012
Site http://www.anpuh-sc.org.br/revfront_proxedic.htm

REVISTA HISTÓRIA ORAL (novo)
Tema: História, Natureza, Cultura e Oralidade
Prazo: 15/03/2012
Site http://www.anpuh.org/conteudo/view?ID_CONTEUDO=57

PERSEU: HISTÓRIA, MEMÓRIA E POLÍTICA (novo)
Tema: Verdade e Memória na História da Esquerda
Prazo: 19/03/2012
REVISTA BRASILEIRA DE HISTÓRIA (novo)
Tema: Igreja e Estado
Prazo: 31/03/2012
Tema: Trabalho e Trabalhadores
Prazo: 31/08/2012
Site http://www.anpuh.org/conteudo/view?ID_CONTEUDO=57

SÆCULUM - REVISTA DE HISTÓRIA (novo)
Tema: História e Questão Agrária
Prazo: 20/04/2012
Tema: História e Práticas Cotidianas
Prazo: 06/09/2012
Tema: História e História da Arte
Prazo: 12/04/2013
Site http://www.cchla.ufpb.br/saeculum/

REVISTA HISTÓRIA DA HISTORIOGRAFIA
Tema: Diálogos Historiográficos.
Prazo: 15/05/2012
Site http://www.ichs.ufop.br/rhh/index.php/revista

REVISTA MNEME (novo)
Tema: História e Imagens
Prazo: 30/04/2012
Site http://www.periodicos.ufrn.br/ojs/index.php/mneme/user/register

REVISTA SANKOFA DE HISTÓRIA DA ÁFRICA E DE ESTUDOS DA DIÁSPORA AFRICANA (novo)
Tema: Acesse o site. https://sites.google.com/site/revistasankofa/chamadadeartigos

REVISTA ESTUDOS HISTÓRICOS
Tema: Anos 1960
Prazo: 31/12/2011
Tema: Países de Língua Portuguesa
Prazo: 30/06/2012
Tema: História e Audiovisual
Prazo: 31/12/2012
Tema: Raça e História
Prazo: 30/06/2013
Site http://cpdoc.fgv.br/revista

REVISTA CPC 14
Tema: Acesse o site
Prazo: 26/02/2012
Site http://www.usp.br/cpc/v1/php/wf07_revista_capa.php

PATRIMÔNIO E MEMÓRIA
Tema: Memória da escravidão
Prazo: 28/02/2012
Tema: Folclore Brasileiro e os seu lugares de memória
Prazo: 30/07/2012
Tema: Cultura indígena e identidades
Prazo: 28/02/2013
Tema: Fotografia e seus usos
Prazo: 30/07/2013
Site http://www.assis.unesp.br/cedap/patrimonio_e_memoria/patrimonio_e_memoria.html

CONFLUENZE RIVISTA DI STUDI IBEROAMERICANI
Tema: Travelers and travels: visions and representations
Prazo: 01/03/2012
Tema: Rethinking Authoritarianism
Prazo: 01/09/2012
Site http://confluenze.cib.unibo.it/

REVISTA HISTÓRIA: QUESTÕES E DEBATES
Tema: Brasil-Alemanha: entrelaçamentos culturais e intelectuais
Prazo: 03/2012
Site http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/historia/index

REVISTA CONFLUÊNCIAS CULTURAIS
Tema: Educação, Patrimônio Cultural e Memória Social
Prazo: 31/03/2012
Site http://rdigital.univille.rct-sc.br/index.php/RCC

REVISTA MIRABILIA
Tema: Mística e Milenarismo na Idade Média
Prazo: 01/05/2012
Site http://www.revistamirabilia.com/nova/index.php

REVISTA ANOS 90
Tema: Ditaduras de Segurança Nacional no Cone Sul
Prazo: 30/05/2012
Tema: História e Mídia
Prazo: 30/07/2012
Site http://seer.ufrgs.br/index.php/anos90

REVISTA ESTUDOS AMAZÔNICOS
Tema: Fluxo Contínuo
Prazo: Acesse o site http://www.ufpa.br/pphist/estudosamazonicos/

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