quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Número 299











Semana que vem atingiremos o número 300 deste Boletim. Estamos preparando uma edição especial, com artigos do mais alto nível. Já tenho dois em mãos e estou aguardando mais alguns. Será o meu presente de “aniversário” para todos os leitores e leitoras que tem acompanhado desde que éramos coordenadores do curso de História do UNI-BH e o criamos para ser um veículo de aproximação do curso com os ex-alunos.
Quando saímos da instituição, o Boletim deixou de ser elaborado e muitos nos escreveram reclamando a sua volta. Então resolvemos fazê-lo de casa mesmo e assim ele foi crescendo, sob a forma de blog ele acabou conquistando novos leitores. Já tentamos vários formatos e acho que ainda não chegamos ao ponto ideal. Mas vamos tentando, principalmente graças às colaborações que recebemos.
Aguardem!




Represália dos EUA pelo ingresso da Palestina na Unesco: corte de US$ 70 milhões

Ao aceitar a Palestina como membro pleno, a Unesco aceitou o desafio de funcionar com quase um quarto a menos de seu orçamento. Não é a primeira vez que os Estados Unidos chantageiam a Unesco com a retirada de sua contribuição financeira. Entre 1984 e 2003, Washington boicotou a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura para protestar por sua "péssima administração" e pela "ideologia terceiro-mundista". O artigo é de Eduardo Febbro.
Eduardo Febbro - Correspondente da Carta Maior em Paris


Os palestinos deram um passo firme rumo ao reconhecimento pleno de seu Estado, enquanto a primeira potência mundial, os Estados Unidos, colocou o primeiro obstáculo frente à marcha palestina. Reunida em Paris até dez de novembro, a Conferência Geral da Unesco votou pela adesão da Palestina como Estado membro de pleno direito. O ingresso da Palestina à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura muda radicalmente o regime precedente dos palestinos uma vez que, até segunda-feira, 31 de outubro, a Palestina só tinha um estatuto de missão observadora. A adesão da Palestina como Estado de pleno direito foi aprovada por 107 votos a favor, 14 contra e 52 abstenções.

Os Estados Unidos, que se opuseram à medida, decidiram de imediato suspender seu financiamento à Unesco. Tal medida privará a organização de 22% do seu orçamento, em torno de 70 milhões de dólares. Washington aplicou, sem concessões, duas leis que datam dos anos 90 e que proíbem os Estados Unidos de financiarem qualquer agência das Nações Unidas em que a Palestina seja aceita como Estado pleno enquanto não se chegue a um acordo de paz com Israel.

Mas os já claríssimos interesses da administração norte americana e seu favoritismo para com Israel, não são os da maioria dos países da comunidade internacional. A França, a quase totalidade dos países árabes, os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul), Argentina e, excetuando o México que se absteve e o Panamá que votou contra, os países de América Latina fecharam fileiras a favor dos palestinos. Os Estados Unidos, a Alemanha e o Canadá se opuseram enquanto a Itália e o Reino Unido se abstiveram. Israel também antecipou que retiraria sua contribuição financeira à Unesco.

O embaixador israelense na organização, Nimrod Barkan, disse que o ingresso da Palestina como Estado era una “tragédia para a Unesco”. Barkan tirou do bolso as já desgastadas ameaças contra os países que apoiaram os palestinos. O embaixador israelense advertiu que isso “debilitará” a capacidade desses países de “influenciar a posição israelense”. Barkan qualificou de “ficção científica” o ingresso dos palestinos na Unesco e ressaltou que este era “um dia triste” porque marcava o momento em que “uma organização decide desconectar-se da realidade”.

A disputa de declarações entre os principais atores do conflito israelense palestino permite medir a distância abismal que existe para se chegar a um acordo de paz. Washington, através de seu embaixador na Unesco, David Killion, avaliou que a iniciativa da Unesco era “prematura” e “contraproducente”. Na direção contrária, o Ministro Palestino de Relações Exteriores, Riyad Al-Malki, declarou que estamos vivendo “um momento histórico que devolve à Palestina parte de seus direitos”. Al-Malki refutou o argumento israelense norte americano que consiste em vincular o novo estatuto da palestina com a paz na região.

A Palestina se converteu no Estado número 195 da UNESCO graças aos estatutos que regem essa organização dependente da ONU. Diferentemente do que acontece no Conselho de Segurança onde cinco países (Estados Unidos, Grã Bretanha, França, Rússia e China) têm direito de veto e podem bloquear, entre outras coisas, a adesão de um novo Estado, na Unesco só se requer dois terços dos votos da Conferência Geral para adquirir o estatuto de Estado de pleno direito. O novo regime permitirá aos palestinos que alguns dos territórios ocupados por Israel, entre eles Belém, Hebrón e Jericó, sejam reconhecidos como Patrimônio Mundial da Humanidade.

Para o presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, trata-se de um êxito diplomático de grande alcance que torna um pouco mais tangível o reconhecimento da Palestina como Estado. No dia 23 de setembro passado, Abbas propôs oficialmente a aceitação da Palestina como Estado membro da ONU. O Conselho de Segurança examinará a solicitação no próximo dia 11 de novembro, mas ela tem poucas possibilidades de ser aceita uma vez que Washington já adiantou que exerceria seu direito de veto.

Por enquanto, a Unesco aceitou em Paris o desafio de funcionar com quase um quarto a menos de seu orçamento. Não é a primeira vez que os Estados Unidos chantageiam a Unesco com a retirada de sua contribuição financeira. Entre 1984 e 2003, Washington boicotou a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura para protestar por sua péssima administração e pela ideologia terceiro-mundista que imperava na Unesco. A Diretora Geral da organização, Irina Bokova, admitiu que de agora em diante terá que “cortar programas e reajustar o equilíbrio do nosso orçamento”.


Entretanto, para a responsável da organização, já não se trata de um “problema financeiro”, mas de um “problema que concerne à universalidade da nossa organização”. Como já se pôde corroborar no conflito israelense palestino e tantos outros dramas que sacodem o mundo, as grandes potências mundiais têm uma visão variável da “universalidade” dos direitos. Estes são “universais” segundo o peso dos interesses e não como valor supremo da humanidade.

Tradução: Libório Junior











Colaboração de Mônica Liz:
A Autonomia da USP!

Lincoln Secco, Livre Docente em História Contemporânea na USP

Não é comum ver livros como armas. Enquanto no dia 27 de outubro de 2011 a imprensa mostrou os alunos da FFLCH da USP como um bando de usuários de drogas em defesa de seus privilégios, nós outros assistimos jovens indignados, mochila nas costas e livros empunhados contra policiais atônitos, armados e sem identificação, num claro gesto de indisciplina perante a lei. Vários alunos gritavam: “Isto aqui é um livro!”.
Curioso que a geração das redes sociais virtuais apresente esta capacidade radical de usar novos e velhos meios para recusar a violação de nossos direitos. No momento em que o conhecimento mais é ameaçado, os livros velhos de papel, encadernados, carimbados pela nossa biblioteca são erguidos contra o arbítrio.
Os policiais que passaram o dia todo da ultima quinta feira revistando alunos na biblioteca e nos pátios, poderiam ter observado no prédio de História e Geografia vários cartazes gigantes dependurados. Eram palavras de ordem. Algumas vetustas. Outras “impossíveis”. Muitas indignadas. E várias poéticas... É assim uma universidade.
A violação da nossa autonomia tem sido justificada pela necessidade de segurança e a imagem da FFLCH manchada pela ação deliberada dos seus inimigos. A Unidade que mais atende os alunos da USP, dotada de cursos bem avaliados até pelos duvidosos critérios de produtividade atuais, é uma massa desordenada de concreto com salas superlotadas e realmente inseguras. Mas ainda assim é a nossa Faculdade!
É inaceitável que um espaço dedicado á reflexão, ao trabalho, à política, às artes e também à recreação de seus jovens estudantes seja ameaçado pela força policial. Uma Universidade tem o dever de levar sua análise crítica ao limite porque é a única que pode fazê-lo. Seus equívocos devem ser corrigidos por ela mesma. Se ela é incapaz disso, não é mais uma universidade.
A USP não está fora da cidade e do país que a sustenta. Precisa sim de um plano de segurança próprio como outras instituições têm. Afinal, ninguém ousaria dizer que os congressistas de Brasília têm privilégios por não serem abordados e revistados por Policiais. A USP conta com entidades estudantis, sindicatos e núcleos que estudam a intolerância, a violência e a própria polícia.
Ela deve ter autonomia sim. Quando Florestan Fernandes foi preso em 1964, ele escreveu uma carta ao Coronel que presidia seu inquérito policial militar explicando-lhe que a maior virtude do militar é a disciplina e a do intelectual é o espírito crítico... Que alguns militares ainda não o saibam, é compreensível. Que dirigentes universitários o ignorem, é desesperador.


Colaboração de Guilherme Souto.


Um adendo meu: por que razão nenhum órgão da imprensa, ao falar mal do ENEM, apontar suas mazelas etc e tal, sequer mencionam que os maiores interessados na desmoralização do ENEM são os donos de cursinhos, que sempre ensinaram “macetes” e “decorebas” e que não são capazes de, em cursos extensivos (8 meses) ou intensivos (4 meses) de ensinar a interpretar, a pensar... essas coisinhas que o ENEM cobra...
Será por que os cursinhos são grandes anunciantes? Não... não deve ser por isso (suprema ironia...)

fonte: brasilianas.org
Os educadores e o Enem
Enviado por luisnassif, dom, 30/10/2011 - 16:00
PERCA TEMPO - O BLOG DO MURILO: ARTHUR FONSECA FILHO
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O Enem sob fogo cerrado
O clima de tensão e a cortina de fumaça dificultam que a sociedade perceba a grande contribuição desse exame ao sistema de ensino brasileiro
O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que aconteceu no último final de semana, está sob fogo cerrado: as críticas se concentram na divulgação dos dados, nos seus problemas de organização, nos riscos de fraude e, mais recentemente, no caráter nacional e unificador de tal exame.
Os críticos apontam que, ao substituir os vestibulares das universidades, o exame deixaria as instituições sem capacidade de escolher um perfil mais específico de aluno.
Indicam, ainda, que o sistema permitiria que alunos com boa pontuação em uma região fossem aprovados em instituições de outra parte do país, tomando vagas locais e aumentando o risco de evasão.
Embora haja algo de real nessas ressalvas, há um evidente exagero em muitas das reclamações.
O clima de tensão criado e a cortina de fumaça dificultam que a sociedade perceba a grande contribuição desse exame ao sistema educacional brasileiro.
Lembremos que o ensino médio brasileiro sofre, há décadas, de um garrote ao qual se submeteu pela fraqueza das políticas públicas de educação básica: a vampirização do currículo por grandes vestibulares.
É uma reação em cadeia pela qual, por exemplo, um grupo de pesquisadores de cada um dos institutos da USP decide, sem sair da cidade universitária, o que a Fuvest deve cobrar dos alunos e, por consequência, o que uma boa escola de ensino médio precisa ensinar.
Esse raciocínio, multiplicado por centenas de universidades país afora, resultou em um currículo irrealizável, conteudista ao extremo, míope, que nenhum bem trouxe à educação. Com o Enem, conceitos como competência e habilidade tornaram-se vocabulário comum de professores e alunos -e também de famílias e da sociedade.
O exame mostrou que os conhecimentos se renovam, mas que as estruturas cognitivas básicas que os operam permanecem e devem ser estimuladas. Demonstrou que uma prova inteligente é capaz de discriminar os mais competentes sem forçá-los a saberes enciclopédicos, destinados ao esquecimento.
Identifica, ainda, quem passou por uma escola que valorizou o raciocínio, a argumentação, o ensino contextualizado, as habilidades de leitura alfabética e numérica... enfim, aquilo que é fundamental para o desenvolvimento humano.
O Enem já se mostrou um instrumento legítimo para aferir o desempenho dos alunos e para avaliar sua trajetória escolar. Em casos específicos, outros instrumentos complementares devem ajudar as universidades a encontrar um perfil próprio de aluno. As distorções eventuais podem, ainda, ser corrigidas por instrumentos de gestão.
Urge cuidar desse patrimônio, trabalhando para que a sociedade e a mídia compreendam melhor os resultados e deixem progressivamente de fazer análises dogmáticas, centradas nos riscos de qualquer grande exame, para enriquecer a leitura das múltiplas informações que o exame fornece.

ARTHUR FONSECA FILHO é educador, membro do Conselho Estadual de Educação de São Paulo, diretor do Colégio Uirapuru e membro do conselho administrativo do Colégio Santa Cruz.



Alvoroço no ninho tucano: Minas e São Paulo no topo do ranking de risco de corrupção
Texto de José de Souza Castro: (blog da Kikacastro http://kikacastro.wordpress.com)

Estou surpreso. No portal do jornal "O Tempo" lê-se que “Minas está no topo do ranking de risco de corrupção”. A surpresa, claro, não é pela posição do Estado no ranking, mas pelo título escolhido pelo portal pertencente ao ex-deputado federal tucano Vitório Medioli para uma notícia não publicada, salvo engano, pelos concorrentes "Hoje em Dia" e "Estado de Minas".
A notícia informa, no primeiro parágrafo: “São Paulo, Minas Gerais, Maranhão e Pará são os líderes do ranking de risco de corrupção, segundo estudo feito pelo Centro de Estudos da Opinião Pública, da Unicamp, a pedido do Instituto Ethos. Os três Estados tiveram registro de "alto risco" em quatro dos oito indicadores sobre sistemas de controle da corrupção avaliados pelos cientistas políticos Bruno Speck e Valeriano Mendes Ferreira, autores do estudo. Os dados são relativos ao ano de 2009.”
Não sei de onde foi tirada a última informação. Ao ler a íntegra do sumário executivo apresentado no dia 4 deste mês em Brasília, durante o Seminário Fundamentos para a Prevenção e Controle da Corrupção, a informação é que o estudo foi feito por aqueles dois pesquisadores da Unicamp entre janeiro e agosto de 2011, com o objetivo de comparar determinados mecanismos considerados relevantes para a prevenção e o controle da corrupção institucional nos 26 estados e no Distrito Federal do Brasil.
Mas não quero supor que, ao destacar o ano em que os dados foram coletados, o corajoso jornal de Medioli quisesse livrar a cara de Antonio Anastasia, que não era governador em 2009.
Posso supor, porém, que o portal quisesse não se expor ainda mais, publicando a informação do estudo de que “a mídia nos estados apresenta resultados medíocres para o nível de independência de redes de comunicação (televisão e jornais) em relação a grupos políticos regionais.” E que em apenas em cerca de 30% dos estados – e Minas Gerais não se encontra entre eles – a “mídia cobre de forma equilibrada as denúncias de corrupção contra os governadores dos estados”.
Leio aqui, ainda sobre aquele estudo, que, em Minas, apenas 40% dos jornais e televisões apresentam independência em relação ao governo estadual (bem mais do que eu imaginava, diga-se), contra 50% em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Mesmo se omitindo nessa questão, o portal de "O Tempo" não censurou comentários que reclamavam do comportamento da imprensa mineira. Um comentarista identificado como Felipero27, de Itabira, escreveu: “Já era de se esperar! Um estado em que grande parte da imprensa está subjugada à vontade de um governador durante todo esse tempo não poderia apresentar dados diferentes.” E Joaquim, de Sete Lagoas, completou: “Se Minas tivesse um legislativo, judiciário e mídia independentes, a coisa estaria feia por aqui. Espero que esta notícia seja o início de uma postura ética dos nossos jornais.”
Também espero, pelo menos em relação a "O Tempo" (e que o responsável pelo portal não seja demitido).
É preciso mais do que apenas uma imprensa independente para combater a corrupção velha como a serra. Segundo o estudo, em Minas Gerais, nenhum órgão estadual de controle interno disponibiliza relatório de atividades, contra 75% em São Paulo e 40% no Rio de Janeiro. Minas também não cumpre integralmente a legislação que manda preencher duas das sete vagas no Tribunal de Contas com conselheiros provenientes dos quadros técnicos do tribunal. Assim, o TC acaba dominado pelos políticos que indicam os conselheiros responsáveis por apurar a corrupção.
Para tornar ainda mais confortável o senhor Anastasia, apenas 38% dos deputados na Assembleia Legislativa, segundo o estudo, estão nas bancadas oposicionistas, contra 50% em São Paulo e no Rio de Janeiro.
A menos que alguma coisa mude, contra todas as expectativas, nosso ilustre governador – para quem ainda não sabe, Anastasia é professor (licenciado, talvez) de Direito Constitucional na Faculdade de Direito da UFMG e um dos responsáveis pelo Choque de Gestão no governo Aécio Neves – pode contemplar com tranquilidade, do topo do ranking, o panorama que se descortina à sua frente.
Ou não – depende de nós!



Mais uma colaboração da professora Mônica Liz e a notícia que vem a seguir mostra que não apenas as universidades norte-americanas estão interessadas, as europeias também!

Universidades "b" dos EUA se esforçam para atrair alunos brasileiros
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ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER
DE SÃO PAULO
"Yes, the book is on the table!" Enfim, a frase mais manjada da língua inglesa pode não ser usada em vão.
Algumas das mais de 4.000 universidades americanas querem que você, estudante brasileiro, coloque o tal "livro sobre a mesa" na sala de aula delas.
O assédio começa em várias feiras de educação, nas quais instituições gringas prometem mundos e fundos para o jovem daqui dar "bye, bye" ao Enem e optar por um curso de graduação nos Estados Unidos.
Na semana passada, um desses eventos acontecia em um hotel de São Paulo. Lá, Jhonathan Bruno, 18, ia de mesa em mesa para ouvir o que 26 faculdades tinham a oferecer.
Nos folhetos, estrangeiros entre "cheerleaders", futebol americano e as famosas fraternidades de alunos. Nenhuma bancada de Harvard ou Stanford, para citar duas das mais prestigiosas escolas dos EUA. Mas tudo bem. Bruno quer cursar teatro e gostou da Pace University --ela fica em Nova York, casa da Broadway, justifica.
Para muitos interessados no diploma americano, a excelência acadêmica não é decisiva. Pesam mais fatores como preço e facilidade para entrar.
"Você procura as grandes universidades, mas nem sempre elas são perfeitas para você", diz o americano Andre Cordon, diretor do departamento internacional da Pace.
Ao vender seu peixe, Sam Heikinen, diretor da Snow College (algo como "faculdade da neve"), apela para o caxias que existe dentro de todos nós. "Nós sequer temos um bar na cidade!"
Se você for do tipo que gosta de sair, ele tenta outro argumento: a faculdade oferece viagens para Las Vegas. Ela fica no pouco badalado Estado de Utah, numa cidade com menos de 15 mil habitantes. O custo médio, com moradia e seguro inclusos, é de US$ 17,5 mil o ano --o que dá uns R$ 2.500 por mês
.


Estudantes e interessados em estudar na Europa e aprender idiomas terão a chance de contato direto com representantes de mais de 100 universidades do velho continente nos dias 19 e 20 de novembro, no Palácio de Convenções do Anhembi. O evento com entrada gratuita vai permitir que os visitantes conheçam mais detalhes sobre os cursos no exterior e possam organizar a viagem de estudos.
Diversas oportunidades de programas intercâmbio serão apresentadas, além de informações sobre bolsas de estudo e detalhes sobre o funcionamento em cada instituição de ensino dos países europeus. Na tarde da sexta-feira (18/11) acontece o Simpósio Brasil-Europa, na Biblioteca Mário de Andrade, com programação disponível no site. Já no sábado (19/11), das 9h às 12h, haverá encontros no Anhembi sobre cooperação acadêmica com universidades europeias para os representantes – portanto, não será aberto ao público.
O evento é organizado pelo Campus France, pelo Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) e pela Organização Neerlandesa para Cooperação Internacional no Ensino Superior (NUFFIC), respectivamente promotores do ensino superior na França, Alemanha e Holanda. Entre os expositores, também haverá diversas instituições e associações de ensino do Brasil e de países como Reino Unido, Bélgica, Espanha e Irlanda, entre outros.
SERVIÇO – SALÃO EUROPEU DE PÓS-GRADUAÇÃO
• Data: 19 e 20 de novembro de 2011
• Horário: das 14h às 19h
• Local: Palácio das Convenções do Anhembi
• End.: Avenida Olavo Fontoura, 1209 – Santana
• Site:
www.euro-pos.com.br
• Entrada gratuita – Inscrições neste link



Defesa de inclusão e de combate à pobreza marca Brasil na Rio+20
No último dia do prazo, governo envia à ONU propostas para a Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável que sediará em junho de 2012. Posições de todos os países serão negociadas a partir de janeiro, para elaboração de proposta de declaração política final da Rio+20. Conferência tentará influenciar futuro, mas sem obrigar signatários a seguir orientações. http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18872&boletim_id=1042&componente_id=16674





A frase acima foi pichada nos muros de uma escola de São Paulo.


Por que isso ainda acontece? E aqui no Brasil?
Leia aqui:
http://rede.outraspalavras.net/pontodecultura/2011/10/25/porumainfanciasemracismo/



Matemáticos revelam rede capitalista que domina o mundo
Uma análise das relações entre 43.000 empresas transnacionais concluiu que um pequeno número delas - sobretudo bancos - tem um poder desproporcionalmente elevado sobre a economia global. A conclusão é de três pesquisadores da área de sistemas complexos do Instituto Federal de Tecnologia de Lausanne, na Suíça. Este é o primeiro estudo que vai além das ideologias e identifica empiricamente essa rede de poder global.
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18798&boletim_id=1038&componente_id=16627



Senado derrota Sarney e Collor e anula sigilo eterno de documentos
Plenário aprova Lei de Acesso à Informações restringindo a 50 anos tempo que documento público pode ser considerado 'ultrassecreto'. Sigilo eterno constava de projeto original do governo Lula, mas tinha sido barrado pelos deputados. Senado apoiou Câmara contra posição dos senadores-ex-presidentes José Sarney e Fernando Collor. Texto foi à sanção de Dilma Rousseff.
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18802&boletim_id=1038&componente_id=16632


“Roubado é mais gostoso”: Itaquera e a Copa dos Bons Amigos
por WELLINGTON FONTES MENEZES
O espetáculo perdulário da promoção da Copa do Mundo no Brasil beira a completa barbárie. Na última quinta-feira, 20 de outubro, uma verdadeira carreata do oportunismo político ocupou o terreno baldio ao lado da Estação Itaquera do metrô... LEIA NA ÍNTEGRA: http://espacoacademico.wordpress.com/2011/10/29/%E2%80%9Croubado-e-mais-gostoso%E2%80%9D-itaquera-e-a-copa-dos-bons-amigos/


EM CASA
Bill Bryson
Numa prosa fluente e permeada de curiosidades culturais, Em casa conta a incrível história da habitação desde a Idade da Pedra até a atualidade, destacando sua influência decisiva sobre todos os aspectos da vida privada

Em casa, novo livro de Bill Bryson, é simultaneamente uma narrativa histórica, um tratado de sociologia, um compêndio de história da ciência e uma divertida coleção de curiosidades culturais. Viajando pelo interior de sua própria casa - uma antiga residência paroquial no nordeste da Inglaterra -, o escritor norte-americano reconstitui a evolução de cada um dos cômodos que compõem a habitação humana moderna.
Do hall de entrada ao porão, da sala de jantar ao banheiro, dos quartos de dormir ao jardim, nenhum detalhe escapa à atenção do autor de Breve história de quase tudo, que vendeu mais de 50 mil exemplares no Brasil.
Cia. Das Letras, $ 49,00.



IV Seminário do PPGH UNIRIO - Poder e suas Dimensões
Estão abertas as inscrições para o IV Seminário Nacional de História da UNIRIO - História Social: Poder e suas dimensões. O evento ocorrerá entre os dias 22 a 24/11/2011 e será dividido por eixos temáticos:

Dia 22/11: Teoria e historiografia
Dia 23/11: Cultura e representações
Dia 24/11: Poder e instituições


Prazo de inscrição e envio de resumo: 16/10/2011
Prazo de envio de artigo: 13/11/2011

Valor para ouvintes: R$ 20
Valor para expositor de trabalho: R$ 30

Maiores informações

http://seminariopoderesuasdimensoes.blogspot.com/

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