quarta-feira, 7 de março de 2012

Numero 317







Neste número, graças a nossos colaboradores, vários artigos completos. Brasil e mundo são assuntos que chamam a atenção. Nos links, novamente assuntos nacionais e internacionais são indicados. Informações e as matérias do Café História completam.
Está, talvez, um pouco grande, mas você tem uma semana inteira para ler tudo! Vale a pena!




1. ARTIGOS COMPLETOS

Colaboração de Ana Cláudia:

As ficções políticas e as realidades do mundo
Mauro Santayana

Faz parte da história política de São Paulo a aparente indecisão de muitos de seus líderes. O Sr. Jânio Quadros, que tinha dias de Hamlet e dias de MacBeth, subordinava suas decisões a dois pontos geográficos da cidade: Vila Maria e Sapopemba. Vila Maria é a região de classe média emergente, e, Sapopemba, área mais pobre. Ele costumava consultar os dois eleitorados. De Vila Maria vinha a esperança da vitória, uma vez que, desde sua eleição para vereador, contara com o apoio de seus eleitores. Sapopemba era o teste de popularidade. Antes de candidatar-se a esse ou àquele cargo, aferia, nos comícios, o apoio de seus moradores.

O ex-governador José Serra não chega à forte tragédia do escocês MacBeth, mas se aproxima, em seu ser e não ser, do príncipe da Dinamarca. Não que Hamlet disputasse uma eleição, a não ser a do destino, e que a sua dúvida fosse muito além de sua própria tragédia, ainda que nela amarrada. Mas se Jânio e Serra estão muito distantes da essência do caráter que Shakespeare dá aos dois personagens, e que ele pintara como antípodas morais, os dois paulistas começam a se assemelhar. Jânio adorava que fossem bater à sua porta, apelar para a sua taumaturgia populista. Serra, ao desconfiar de que não o procurariam, como a bóia salva-vidas na tempestade (mesmo porque os ventos políticos sopram brandos, por enquanto), resolveu aceitar, de bom grado, os ralos apelos que lhe chegam.

Os paulistas começam a dar à eleição para a Prefeitura de São Paulo importância maior do que ela realmente tem, e os comentaristas políticos, próximos dos tucanos bandeirantes, avançam sobre a lógica, dizendo que ela terá efeitos nacionais. Não há dúvida de que a cidade é a mais importante do país, no que se refere à economia e à cultura, de maneira geral, mas está distante da realidade política e social do Brasil como um todo. Os paulistanos atuam como se fossem o sol, em torno do qual os planetas menores orbitam, e, de cuja luz, dependem.

Na noite de sábado para domingo, em uma cidade satélite (das mais pobres) de Brasília, Santa Maria, alguns rapazes atearam fogo a moradores de rua. Um deles morreu e o outro se encontra seriamente ferido, com poucas possibilidades de sobrevivência. Há dois fatos, relacionados com essa tragédia, que devem ser ponderados. Até há algum tempo, os pobres costumavam ser solidários entre eles. Agora, no entanto, submetem-se à cultura, made in USA, da intolerância, da violência pela violência, da discriminação e do desprezo pela vida. Talvez – e as investigações continuavam – os incendiários de fim de semana sejam dos “emergentes” das cidades-satélites, filhos de pais bem empregados, moradores em casas confortáveis. E, talvez, não – o que será pior.

O outro ponto de reflexão é o da impunidade. Há quase quinze anos, cinco rapazes, filhos de famílias da elite de Brasília, atearam fogo ao índio Galdino, dirigente da etnia pataxó da Bahia, que dormia em um ponto de ônibus. Presos, graças ao testemunho de um rapaz da mesma idade, que passava de carro pelo local, os culpados foram defendidos com veemência. Seus pais, e os advogados que contrataram, tentaram desqualificar o crime – tratara-se, segundo a desculpa, de uma brincadeira que dera errado. Não tinham a intenção de matar, só a de assustar com o fogo. Foram presos e julgados. Condenados, em 2001, a 14 anos de prisão, menos um deles, que era adolescente, não passaram mais de 4 anos na prisão – onde gozaram de todas as regalias, entre elas a de sair para estudar e trabalhar, quando aproveitavam o tempo para beber e namorar, chegando frequentemente muito depois da hora de recolher.

As denúncias de que estavam sendo privilegiados de nada adiantaram. Eles eram enteados e filhos de juízes. Como sabemos, todos somos iguais diante da lei, embora alguns sejam muito mais iguais.

É nesse país, em que as leis são meras declarações de intenção, e apenas 3% dos responsáveis pelos crimes de homicídio são julgados e cumprem penas, que temos de pensar. Não entendem os legisladores e administradores públicos que a impunidade dos poderosos estimula a criminalidade geral. Assim, enganam-se os tucanos da maior cidade brasileira. São Paulo, com toda sua opulência (mesmo com a maior população de moradores de rua de todo o país) não é a estrela em torno da qual circula o sistema planetário nacional. Mesmo porque as elites de São Paulo, salvo poucas exceções, exercem uma cidadania off-shore, desligada do destino do país.

O nosso futuro está sendo construído em todo o território nacional, pela inteligência, pelo esforço e pelo patriotismo de seus trabalhadores, incluídos os de São Paulo – e não pelos senhores da Febraban e das corporações multinacionais, empenhadas em novo e cômodo colonialismo.


Colaboração de Guilherme Souto:
Em função das várias notícias divulgadas recentemente que revelam que Minas Gerais vive uma explosão de casos de violência, o senador Aécio Neves voltou seus olhos para seu Estado de origem. Viaja para os EUA para conquistar algum recurso para investimento em segurança pública em MG. Minas é o único Estado do sudeste do país que apresentou aumento no índice de homicídios (aumento de crimes violentos em 10% em 2011, sendo que BH registrou aumento de 22%).
Para piorar, há forte denúncia de censura do governo para que os dados não fossem divulgados. Veja matéria do Hoje em Dia, abaixo.


Números da criminalidade em Minas podem ser alvo de auditoria
Crimes violentos aumentaram cerca de 11% em 2011 em Minas Gerais, conforme números divulgados nesta quarta-feira (29)
Thaís Mota - Do Portal HD - 29/02/2012 - 18:44
TONINHO ALMADA/ARQUIVO HOJE EM DIA

Violencia

No esquema, homicídios eram registrados como encontro de cadáver
As estatísticas de criminalidade em Minas Gerais nos últimos cinco anos podem ser alvo de uma auditoria. O requerimento foi redigido por deputados da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), após denúncias publicadas pelo Hoje em Dia sobre maquiagem de Boletins de Ocorrência (BO) e manipulação dos dados. Assim que for aprovado, o pedido será encaminhado ao governador Antonio Anastasia. Nesta quarta-feira (29), a Secretaria de Defesa Social (Seds) divulgou os dados de criminalidade no Estado em 2011. Segundo as estatísticas, a taxa de crimes violentos em Minas Gerais – homicídios, tentativas de homicídios, estupros, roubos e roubos a mão armada – aumentou 10,80% em 2011, em comparação a 2010.
A sugestão da auditoria foi apresentada pelo professor da PUC Minas e ex-secretário de Estado de Defesa Social, Luís Flávio Sapori, durante audiência pública conjunta das Comissões de Direitos Humanos e de Segurança Pública, nesta quarta-feira. Segundo ele, existem fortes indícios de que os dados sobre a violência em Minas estão sendo "maquiados". O pesquisador advertiu ainda que, nos últimos anos, aumentou muito o registro de "encontro de cadáveres" no Estado, enquanto as estatísticas de "homicídios" vêm diminuindo. "Esta é uma indicação clara de que alguma coisa está errada", disse Sapori.
Já o deputado Sargento Rodrigues (PDT), um dos autores do requerimento para a realização da audiência pública, afirmou que o esquema prejudica o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a área de segurança. "A maquiagem dos dados provoca a elaboração de políticas públicas equivocadas. É preciso seriedade para tratar o problema”, afirmou o parlamentar.
O subsecretário de Integração da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), Frederico César do Carmo, afirmou que diariamente são produzidos mais de 6.000 Registros de Eventos de Defesa Social (Reds), e que a imprensa se baseou em meia dúzia de registros "mal feitos e mal redigidos" para publicar a denúncia. “Não se pode pegar meia dúzia de registros apresentados à imprensa e achar que eles representam a totalidade de Reds”, afirmou.
Sobre a possibilidade de uma auditoria nos dados publicados pela Seds, o subsecretário garantiu que não há motivos para se preocupar. "Se o governador aceitar o requerimento de auditoria, ela será realizada com tranquilidade e transparência". Ele disse ainda que a possibilidade de uma auditoria já havia sido discutida internamente.

Pressão sobre policiais para "maquiar" violência

Por outro lado, representantes da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra) e do Sindicato dos Policiais Civis (Sindipol) confirmaram a pressão sobre os policiais civis e militares para "maquiar" casos de violência registrados no Estado.
O coordenador da Comissão de Direitos Humanos da Aspra, Luiz Gonzaga Ribeiro, confirmou que os militares recebem orientação de comandantes para subnotificar crimes violentos e disse que os policiais que não cumprem as orientações sofrem punições. "Os militares sofrem um processo pesado de assédio moral, como represálias veladas. Eles são punidos na avaliação de desempenho, na avaliação de ficha de promoção e com transferências, o que não configura uma punição formal, denunciou.
Já o presidente do Sindipol, acrescentou que, para aumentar a estatística de apreensão de drogas, os policiais estão fracionando as quantidades capturadas. "A maquiagem de ocorrências acontece de duas formas. Nos crimes violentos há um eufemismo e, no caso da apreensão de drogas, acontece uma maximização, criando uma falsa percepção de que a polícia está acabando com o tráfico de drogas nas ruas", apontou.
O pedido de auditoria foi motivado por denúncias sobre um esquema de maquiagem de boletins, publicadas na edição de 6 de fevereiro. Segundo denúncias de policiais, o objetivo seria reduzir estatísticas de crimes violentos em Minas Gerais e cumprir metas anuais estabelecidas pela Seds. Nesse sentido, um homicídio era registrado como encontro de cadáver e uma tentativa de homicídio se transformava em lesão corporal.

Estatísticas

Após as denúncias de manipulação dos dados, a Seds divulgou que a taxa de crimes violentos no Estado quase aumentou 11% em 2011, em comparação com o ano passado. Já na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), a taxa de crimes violentos aumentou de 28.197 em 2010, para 32.680 em 2011, o que representa um aumento de 14,5%. Em Belo Horizonte, a taxa subiu em 11,4%. Em números absolutos, o crescimento foi de 17.369 ocorrências para 19.487.
Os dados foram levantados pelo Centro Integrado de Informações de Defesa Social (Cinds) com base nas ocorrências registradas no Registro de Eventos de Defesa Social (Reds), no banco de dados da Polícia Militar (SM-20) e na Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV). Em 2011, o número de ocorrências aumentaram de 50.625 para 56.593.
Nas estatísticas sobre homicídios, Minas Gerais foi o que apresentou o maior crescimento no período entre 2000 e 2010 com relação aos estados da região Sudeste. Segundo o documento "Mapa da Violência 2012 – Os novos padrões da violência homicida no Brasil", do Ministério da Justiça, São Paulo e Rio de Janeiro apresentaram redução na taxa de homicídios.
Em 2010, Minas registrou um índice de 18,1 homicídios por grupo de 100 mil habitantes. Essa taxa coloca o Estado na quarta posição do ranking nacional, atrás apenas de Santa Catarina (12,9), Piauí (13,7) e São Paulo (13,9).





Colaboração de Helena Campos:
Prezados,
Leiam com atenção a matéria que saiu no blog do Luis Nacif, em 24/2. Trata-se carta ao senado que examina a recondução de Bernardo Figueiredo à direção-geral da ANTT. Durmam com um barulho desse!
Carta dos Desenvolvimentistas

Contra o desmonte do Transporte Ferroviário Brasileiro


O ano de 2012 chega trazendo consigo o resultado parcial de patrióticas iniciativas de órgãos do Estado Nacional de investigação das causas do desmonte do transporte ferroviário brasileiro. O momento é oportuno, portanto, para propor mudanças que viabilizem inserir o transporte ferroviário como elemento estratégico de apoio ao desenvolvimento nacional.
O Tribunal de Contas da União, em 15/02/2012, aprovou por unanimidade dos Ministros o Relatório da Auditoria no Processo Nº 008.799/2011-3 (Acórdão Nº 312/2012 – TCU – Plenário), iniciada em 05/04/2011, sobre a atuação da Agência Nacional dos Transportes Terrestres – ANTT na regulação e fiscalização do transporte ferroviário no período de 2007 a 2011. As constatações do TCU são gravíssimas e, quando comparadas com os resultados da ampla investigação realizada pelo Ministério Público Federal, a seguir comentada, compõem um quadro que deve abalar a consciência republicana de quem sobre elas se detenha. Em resumo, a ANTT, por ação e omissão, permitiu que as concessionárias privadas tornassem inoperantes cerca de 2/3 da malha ferroviária brasileira de 28 mil km e as autorizou a contabilizar irregularmente, como investimentos, valores que podem chegar a R$ 25,5 bilhões, os quais serão cobrados da União no momento de extinção da concessão.
Este é o rombo estimado até 2011, produto de manobras contábeis que a ANTT deveria ter vetado por serem contrárias aos contratos. À frente este montante pode aumentar. pois faltam ainda dez anos para que as concessões expirem. Por outro lado, se somarmos os valores da destruição parcial ou total de 2/3 da malha ferroviária (21 mil km), teremos um rombo adicional de mais R$ 30 bilhões, elevando o prejuízo para os cofres públicos a mais de R$ 50 bilhões.
Por outro lado, como resultado de anos de investigação do Ministério Público Federal sobre o transporte ferroviário em todo o país, a Procuradoria Geral da República ingressou com a Representação Nº 16848-2011-1 junto ao TCU contra a União (Ministério dos Transportes), a ANTT e a concessionária América Latina Logística – ALL. Com fundamento em documentos, perícias, depoimentos, audiências públicas, análise de procedimentos internos da ANTT, reuniões com setores produtivos e comunidades do interior do Brasil, a Procuradoria Geral da República constata: "Na falta de efetivo controle, as concessionárias como que se apropriam do negócio do transporte ferroviário de carga como se fosse próprio; fazem suas escolhas livremente, segundo os seus interesses econômicos. O quadro é de genuína captura, em que o interesse privado predomina sobre o interesse público". A Procuradoria Geral da República afirma que a responsabilidade pela situação atual é "a política de total conivência e omissão da ANTT com relação ao abandono, destruição, invasão e malbaratamento dos bens públicos e, consequentemente, do transporte ferroviário como alavanca do desenvolvimento regional e nacional."
A Procuradoria Geral da República explicita as razões que a levaram Representar conjuntamente contra a ANTT e a ALL: ‘Pois bem, se a concessionária dilapida – ela própria – ou abandona bens públicos arrendados, descumprindo durante mais de uma década cláusulas de contrato administrativo, por certo a Agência Reguladora tomou providências e exigiu soluções?" Segue a Representação: "Não. Nada fez até agora. Não aplicou multas, não denunciou o contrato, não exigiu investimentos quaisquer para a restauração ou reposição da estrutura e superestrutura, bem como dos bens móveis e imóveis afetos ao transporte ferroviário."
Tais fatos, graves por si mesmos, ganham contornos escandalosos e inaceitáveis quando se sabe que o atual Diretor Geral da ANTT participou da formatação da privatização da Rede Ferroviária Federal – RFFSA como funcionário público, em seguida participou como empresário da privatização, vencendo dois leilões (Malha Centro Leste e Malha Sul), participou da estruturação das concessionárias Ferrovia Centro Atlântica – FSA e da Ferrovia Centro Atlântica – FSA (atual América Latina Logística – ALL), assinou o contrato de concessão da ALL em representação da concessionária (contrato que hoje a ANTT, dirigida por ele, fiscaliza) e participou da criação e dirigiu a Associação Nacional de Transportes Terrestres – ANTF (associação privada das concessionárias ferroviárias).
Com base nas considerações acima, dirigimo-nos aos Senhores Senadores da República solicitando que não aprovem a recondução, para mais um mandato, do atual Diretor Geral da ANTT, e que requeiram ao Ministério dos Transportes uma resposta objetiva e formal às denúncias encaminhadas pela Procuradoria Geral da República e aos resultados colhidos pelo Tribunal de Contas da União. À Presidente Dilma solicitamos a indicação para a Direção Geral da ANTT de um nome comprometido com o interesse público, com o interesse nacional e com as aspirações históricas do povo brasileiro.
Grupo Desenvolvimentistas, formado por economistas, engenheiros, advogados, jornalistas, professores do ensino superior, ativos e inativos, integrantes ou egressos do setor público e do setor privado nacional
Seguem mais de 30 assinaturas.
Enviado por Francisco Oliveira/ONGTREM
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A ameaça que vem dos bancos
Texto de José de Souza Castro, publicado no WWW.blokdakikacastro.wordpress.com


Aos poucos, a gente vai descobrindo, pela leitura dos jornais, o que nos ameaça mais uma vez. Somos do tempo em que a ameaça ao nosso bem-estar, quando não à sobrevivência, vinha da dívida externa pública. E quando o governo Lula dizia que, se lhe fosse conveniente, já tinha condições de pagar toda a dívida externa, muitos acreditavam.
Vivíamos no melhor dos mundos, pois ninguém se dava ao trabalho de informar a esses muitos crédulos que, enquanto isso, a dívida interna do governo, pela qual os bancos credores cobravam os juros mais altos do mundo, havia se multiplicado algumas vezes, enquanto as reservas do governo em mãos da banca internacional, pouco rendiam ao Brasil.
Parece loucura, mas para tudo os economistas (e os alienistas) encontram razões. E desse modo podíamos estar tranquilamente a descer a ladeira enquanto saboreávamos nossas goiabinhas (uma imagem que tomei emprestado a Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta).
Mas vamos aos fatos, tais como se nos apresentam hoje. O dólar está cotado a R$ 1,72 e só neste ano já se desvalorizou 8%. O dólar também vai descendo a ladeira, porque o governo americano precisa fabricar moedas para sustentar a banca e desvalorizar sua astronômica dívida externa, principalmente com a China. O real também se valoriza em relação ao euro, porque o Banco Central Europeu precisa emprestar mais 529,5 bilhões de euros (R$ 1,2 trilhão) a 800 bancos, para evitar a bancarrota generalizada.
Como é sabido, dinheiro não dá em árvore. Quando se imprime mais moeda, ela se desvaloriza. Simples assim.
Mas o Brasil, em contrapartida à emissão de moeda estrangeira, não está queimando notas de real, como fez no passado com o café, para que se valorizasse. Na realidade, o real não se valorizou. É o dólar que está valendo menos. No Brasil, a queda do dólar se acelera em razão do excesso de oferta, mesmo que o brasileiro comum se esforce para queimar o excesso. Aproveitando os preços relativamente mais baixos lá fora, nunca viajaram tanto ao exterior, nunca queimaram lá tantos dólares.
Por que há tanto excesso de dólares aqui? Uma explicação pode ser encontrada hoje na “Folha de S. Paulo”. O jornal informa que a dívida externa dos bancos brasileiros dobrou “entre o fim de 2009 e setembro de 2011, saltando para o equivalente a R$ 313 bilhões.” Os bancos buscam recursos baratos no exterior e emprestam aqui aos consumidores, como nunca, cobrando os juros mais caros do mundo.
Um bom negócio para os bancos, mas, se a situação externa mudar de repente, eles ficarão em dificuldade. “Em relatório recente, o banco Morgan Stanley incluiu o Brasil em um grupo de países emergentes mais vulneráveis a uma mudança no contexto externo”, informa a repórter Érica Fraga, de São Paulo.
Eu diria que os banqueiros, vivessem em outro país, enfrentariam outro risco: o de serem presos. Pois, suspeita-se que parte do dinheiro que entrou no país nos últimos anos como investimento direto (IED) teve como destino o mercado financeiro – uma fraude cometida por banqueiros que têm como único objetivo pagar menos tributo. Fraude contra a Receita Federal: nos Estados Unidos, nos bons tempos, Al Capone acabou preso por isso.


Para quem odeia mortalmente o ex-presidente Lula e a presidenta Dilma, talvez a leitura deste artigo de um analista norte-americano faça mal... mas é bom para se saber que o que eles fizeram e fazem gera aplausos lá fora, enquanto aqui...



A NOVA INFLUÊNCIA DO BRASIL
Por David Rothkopf, analista norte-americano do “Carnegie Endowment For International Peace – Foreign Policy” (artigo transcrito no jornal tucano, em consequência pró-EUA/Israel, “O Estado de S.Paulo”)[trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’], transcrito por este Boletim do Blog do Nassif.

“A POTÊNCIA EM ASCENSÃO DA AMÉRICA DO SUL ESTÁ SE AFIRMANDO, MAS UM GRANDE PODER TRAZ SEMPRE GRANDES RESPONSABILIDADES
“Enquanto os Estados Unidos avançam de maneira hesitante para aceitar a nova realidade multipolar do mundo, dando um passo atrás para cada passo à frente, fazendo uma violação de soberania excepcional para cada “esforço de colaboração” [Sic! O Brasil jamais deve aceitar essa bondosa "colaboração"!] em lugares como a Líbia, outros países estão trabalhando ativamente para estabelecer novas regras para todas as nações seguirem na nova era.
Entre os que estão na linha de frente desse esforço, contam-se a presidente brasileira, Dilma Rousseff, e seu respeitadíssimo chanceler, Antonio Patriota.
O desafio que Dilma e Patriota enfrentam como servidores públicos é assustador. Cada um deles segue as pegadas de um formidável antecessor.
O desafio de Dilma é, admitidamente, muito maior e, de fato, para muitos, parece quase insuperável. Ela sucede a dois presidentes que foram, provavelmente, os mais importantes da história moderna de seu país, Fernando Henrique Cardoso, a quem é creditada a estabilização da economia brasileira após anos de volatilidade [creditada a FHC usurpada e erradamente, pois os implantadores do Plano Real foram Itamar Franco e seu ministro da Fazenda Ciro Gomes], e o antecessor imediato dela, Luiz Inácio Lula da Silva, não somente seu mentor, mas um integrante do pequeno punhado dos líderes mundiais mais importantes da última década.
Já o antecessor de Patriota, Celso Amorim, foi também formidável, extremamente influente, e uma presença constante no cenário brasileiro e internacional. Os desafios eram grandes para todo o governo de Dilma.
No entanto, após um ano no cargo, e apesar de enfrentar grandes desafios domésticos e internacionais, a presidente já alcançou um índice de popularidade superior ao de Lula num ponto equiparável de seu mandato.
E Patriota está dando continuidade com calma, e aos olhos de observadores próximos, com grande habilidade, ao trabalho desbravador de Amorim para estabelecer o Brasil como um líder entre as grandes potências mundiais.
“Temos uma grande vantagem”, observa Patriota. “Não temos inimigos reais, nem lutas em nossas fronteiras, nem grandes rivais históricos ou contemporâneos entre as fileiras das potências mais importantes… e temos laços duradouros com muitas nações desenvolvidas e emergentes do mundo.” Essa é uma condição que não é desfrutada por nenhum dos outros BRIC – China, Índia e Rússia – nem, aliás, por alguma grande potência tradicional do mundo. Essa posição incomum é fortalecida ainda mais pelo fato de o Brasil não estar investindo tão pesadamente quanto as outras potências ascendentes em capacidade militar. Aliás, como observou Tom Shannon, o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, o país é um dos poucos a efetivamente apostar seu futuro na aplicação sábia do chamado “poder brando” – diplomacia, alavancagem econômica, interesses comuns.
Não é por coincidência, aliás, que, em áreas que vão das mudanças climáticas ao comércio, da não proliferação nuclear ao desenvolvimento, o Brasil, sob o comando de Lula e Amorim e de Dilma e Patriota, vem ganhando força ao traduzir o crescimento consistente em casa e a diplomacia ativa no exterior em redes internacionais efetivas.
Mas o governo de Dilma também está rompendo com o passado. Enquanto Cardoso e Lula alcançaram a grandeza enfrentando e resolvendo alguns dos problemas mais ruinosos do passado brasileiro, da estabilização da economia ao enfrentamento da desigualdade social, Dilma, sem deixar de reconhecer o trabalho que resta a ser feito, concentrou sua atenção também na criação de oportunidades e num claro caminho para o futuro do Brasil. De seu foco em educação a seu compromisso com ciência e tecnologia passando por programas inovadores como “Ciência Sem Fronteiras”, ela está fazendo algo que nenhum líder latino-americano fez anteriormente, mas que se mostrou uma fórmula aprovada na Ásia.
Está comprometida em transformar o Brasil de economia com base em recursos naturais e, portanto, dependente (o que significa dizer, vulnerável) em uma que conta mais para o crescimento futuro com as indústrias de valor agregado, a pesquisa e desenvolvimento, e a formação de mais cientistas e engenheiros.
Com base nisso, Patriota também está olhando para frente. Ele está indo além da era da política externa brasileira em que era inovador fazer o país olhar para fora de sua região e jogar um papel ativo nos assuntos globais, para um período, num futuro não muito distante, em que o Brasil, na condição de país com uma das cinco maiores economias e populações do mundo, de líder mundial em agronegócios e energia, assumirá sem hesitação que merece seu lugar à mesa.
Patriota esteve em Nova York por achar que um dos primeiros experimentos desta era, a intervenção na Líbia sancionada pela ONU, saiu dos trilhos quando a missão autorizada pelas Nações Unidas de proteger o povo líbio foi “deixada de lado” [molequemente] pelas “forças internacionais” [EUA e seus aliados da OTAN] que intervieram tornando-se antes uma [ilegal] missão de mudança de regime. Ele não era nenhum admirador de Muamar Kadafi, que fique claro. Mas tem o sentimento inabalável de que, para a comunidade internacional operar de fato unida, ela precisa fazê-lo sob regras não só coletivamente estabelecidas, mas também coletivamente honradas.
Essa atitude provoca irritações, com certeza, em especial em países como os Estados Unidos, que estão acostumados a operar segundo suas próprias regras. Essa é uma razão porque a iniciativa turco-brasileira de 2010 para costurar um acordo para desarmar a crise nuclear iraniana foi tão irritante para Washington. A medida, por mais ingênua que tenha parecido para alguns, antecipou o início de uma era em que potências regionais e emergentes, como Turquia com Síria ou China com Irã, são fundamentais para se alcançar os objetivos da comunidade internacional.
Patriota reconhece que os Estados Unidos, sob o comando de Barack Obama, e outras potências estabelecidas avançaram bastante para se adaptar a essa nova realidade. Dito isso, ele gostaria de ver Obama avançar mais. Por exemplo, os brasileiros estão entre as potências emergentes que pressionam por reformas reais na maneira como as instituições internacionais são conduzidas. Eles acham que a ordem pós-2ª Guerra refletida na estrutura de poder do Conselho de Segurança da ONU e na concessão automática da liderança do Banco Mundial a um americano está obsoleta e que já é hora de alguma coisa que reflita as realidades do século 21 e seja mais consistente com os princípios democráticos sobre os quais essas instituições foram estabelecidas.
É difícil discordar dos brasileiros ou de outros sobre esses pontos. E a inconsistência mostrada pelo governo Obama nessa frente – oferecendo apoio a uma participação permanente indiana [porque a Índia tem bombas atômicas], mas não brasileira [pois o Brasil possui Forças Armadas irresponsável e ridiculamente mal equipadas, fracas], no Conselho de Segurança, em certo momento parecendo simpático a uma abertura do principal cargo no Banco Mundial a um não americano, mais recentemente parecendo recuar dessa ideia – tem sido irritante e, eu diria, irrefletida.
O que Dilma e Patriota estão tentando fazer na frente internacional é, de fato, tão revolucionário quanto o que seus antecessores fizeram.
Eles compreendem que um multilateralismo bem-sucedido agora requer não só maior número de países, mas abertura a uma multidão de ideias.
Durante a Guerra Fria, o debate era binário: soviéticos ou americanos.
Em sua esteira houve a breve ilusão de que havíamos entrado num momento de fim da História em que uma filosofia de “mercados e democracia” [sic] liderada pelo [maligno] "Consenso de Washington" adquiria uma espécie de status de monopólio no mercado das ideias. Mas depois vieram as tragédias gêmeas (frutos da arrogância), do Iraque e da crise financeira de 2008, a simultânea ascensão de novas potências como Brasil, China, Índia e outros – e entramos em uma nova era. Em meu livro, “Power, Inc.”, me refiro ao lado econômico dessa era como um período de capitalismos concorrentes. Mas ele é, também, período de filosofias políticas concorrentes sobre o papel, tanto do Estado, como das instituições internacionais. Nesse mundo, não só os Estados Unidos são apenas uma voz, mas são também uma voz enfraquecida que em cada evento será ouvida como a mera visão de menos de 5% da população do planeta. Ao mesmo tempo, outros terão de preencher o vazio criado pelo redimensionamento da influência americana. O Brasil está tentando fazê-lo e, é preciso notar, de uma maneira consideravelmente mais construtiva que a evidenciada por China e Rússia em seu desempenho “pusilânime” [isto é, de não concordância com ataques e invasões militares dos EUA e OTAN na Síria] com respeito à Síria, no Conselho de Segurança. Dito isso, as potências emergentes, o Brasil entre elas, precisam reconhecer que, neste novo mundo, se pretendem jogar papéis maiores, elas também terão de fazer escolhas duras e não simplesmente desconsiderar as questões complexas como problemas alheios ou fora do alcance do sistema internacional em evolução [como desconsiderar a contínua invasão militar e ocupação de territórios palestinos por Israel]. Elas vão ter de aceitar cada vez mais que, se as injustiças não forem contidas, os custos resultantes serão largados em suas portas.”
FONTE: escrito por David Rothkopf, analista norte-americano do “Carnegie Endowment For International Peace – Foreign Policy”, e transcrito no “O Estado de S.Paulo” com tradução de Celso Paciornik. Transcrito também no blog de Luis Favre (http://blogdofavre.ig.com.br/2012/03/a-nova-influencia-do-brasil/)


2. VALE A PENA LER






I-n-a-c-r-e-d-i-t-á-v-e-l!
Em entrevista ao jornalista Boris 'Gari' Casoy, ontem à noite na Band, o eterno candidato tucano a qualquer cargo José Serra diz que o Brasil se chama Estados Unidos do Brasil e se surpreende ao ser corrigido por Casoy: - Mudou?
Sim, Serra, desde 1967 o Brasil é República Federativa do Brasil.
Veja o vídeo aqui: http://blogdomello.blogspot.com/2012/03/serra-o-brasil-chama-estados-unidos-do.html



Apresentador de TV da família de Gilmar Mendes defende extermínio de crianças infratoras: 'Tem que virar sabão'
Leia a matéria em: http://blogdomello.blogspot.com/2012/03/apresentador-de-tv-da-familia-de-gilmar.html


Na era da hipocrisia: um novo mundo, um novo capitalismo
O maior ideólogo e articulista do Financial Times, porta-voz do mercado financeiro, escreveu um longo artigo indicando as sete lições para corrigir o capitalismo, que ele considera a "ideia mais brilhante da humanidade": em síntese, corrigir as práticas irregulares, fazer os ricos pagarem os impostos, distribuir a tributação não para os perdedores, faz questão de registrar, mas para os "filhos dos perdedores". E termina com um apelo: "esforcemo-nos para torná-lo melhor". Quem sabe com um pouquinho maior de esforço, não acabamos logo de enterrá-lo. O artigo é de Najar Tubino.
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=19689&boletim_id=1140&componente_id=18216

Europa sindical na rua contra o neoliberalismo
Milhares de pessoas saíram às ruas em Paris e em outras cidades europeias para protestar contra as políticas neoliberais de austeridade que os dirigentes da União Europeia se preparam para em Bruxelas. Convocados pela Confederação Europeia de Sindicatos, (CES), e sob o lema "¡Basta ya!", a Europa sindical lotou as ruas de Bruxelas, Atenas, Paris, Lisboa e Madrid. O sindicalismo do Velho Continente tenta esboçar uma resposta unificada contra a ofensiva neoliberal. O artigo é de Eduardo Febbro.
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=19683&boletim_id=1140&componente_id=18219


Segredos do homem do gelo
Equipe internacional de pesquisadores completa o sequenciamento do DNA humano mais antigo já coletado de uma múmia. O genoma revela a origem genética e as características físicas de um homem da Idade do Cobre assolado por doenças atuais.
Leia em: http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2012/02/segredos-do-homem-do-gelo



O ultraliberal frenético x o socialista calmo
O contraste é radical : o frenesi de Nicolas Sarkozy, um homem seguro de seu poder, convencido de que ninguém pode vencê-lo, que recorre a todas as artimanhas que os estrategistas de comunicação são capazes de elocubrar ; e o sossego de seu rival, François Hollande, que sabe o repúdio que o presidente provoca e o capital que representa a serenidade ao cabo de cinco anos de uma presidência onde a velocidade e a ocupação frenética da praça pública terminaram por cansar a sociedade. O artigo é de Eduardo Febbro.
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=19696&boletim_id=1141&componente_id=18230


Anjo exterminador
As cidades latino-americanas não querem parecer-se com Amsterdam ou Florença, mas com Los Angeles, e estão conseguindo converter-se na horrorosa caricatura daquela vertigem. Por Eduardo Galeano
Leia em WWW.outraspalavras.net



3. INFORMAÇÕES

Estão abertas até 31 de março as inscrições em Simpósios Temáticos para o 13o. Seminário Nacional de História da Ciência e da Tecnologia. O encontro ocorrerá de 3 a 6 de setembro de 2012, no Departamento de História - USP - São Paulo.

Site do evento: http://www.13snhct.sbhc.org.br/

Cartaz com a programação de conferências e mesas redondas.




Simpósio Temático "Saberes médicos, práticas de cura e doenças no contexto escravista e pós-emancipacionista no Brasil" que estamos organizando por ocasião do 13º Seminário Nacional de História da Ciência e da Tecnologia organizado pela SBHC – Sociedade Brasileira de História da Ciência que se realizará entre os dias 03 e 06 de setembro de 2012, na cidade de São Paulo, nas dependências do Departamento de História da Universidade de São Paulo - USP.

Simpósio Temático: "Saberes médicos, práticas de cura e doenças no contexto escravista e pós-emancipacionista no Brasil"

Ao longo dos últimos anos, diferentes estudos da área de escravidão e da história das ciências da saúde vêm convergindo para produções acadêmicas que jogam novas luzes sobre as relações entre escravidão, ciências médicas e saúde. A ampliação das investigações que tomam as variadas formas de agência escrava, por um lado, e por outro, os processos de produção do conhecimento médico-científico e sua relação com os diferentes saberes sobre cura no Brasil, propiciam novos horizontes de pesquisa, que pretendemos estimular neste simpósio. A temática proposta, portanto, pretende explorar algumas diretrizes que vem sendo seguidas por historiadores de diferentes áreas, que têm em comum uma perspectiva contestadora da pouca relevância da escravidão no processo de "medicalização" da sociedade brasileira.
Neste sentido, pretendemos agregar neste simpósio temático, pesquisadores, professores e estudantes interessados em contribuir com o debate que vincula a história das ciências e a escravidão, a partir de entrecruzamentos diversos tais como: do conhecimento médico-científico das doenças com as representações da escravidão; das condições de vida escrava e africana com as formas terapêuticas no ambiente tanto rural quanto urbano; da assistência aos escravos, libertos e livres com as políticas sanitárias no contexto escravista e pós-emancipacionista.

O prazo para envio de inscrições no Simpósio Temático é até o dia 31 de março de 2012.

Mais informações consultar a página:
http://www.13snhct.sbhc.org.br/


4. CAFÉ HISTORIA

MATÉRIA CAFÉ HISTÓRIA: QUEREMOS MARILYN MONROE
Mesmo cinquenta anos sem desfilar em tapetes vermelhos ou posar para um fotografo, Marilyn Monroe ainda continua viva no “imaginário popular”. É tema de filmes, inspira artistas e é objeto de uma enorme exposição internacional que acaba de chegar a cidade de São Paulo. Todos querem Marilyn Monroe! Mas como entender essa memória?
Leia esta matéria em: http://cafehistoria.ning.com/queremos-marilyn-monroe


CAFÉ EXPRESSO NOTÍCIAS: O ARQUITETO DE HITLER
Albert Speer – arquiteto e homem de confiança de Hitler - conta em entrevistas como seriam as cidades do III Reich e fala de sua relação com o ditador Adolf Hitler.
Leia mais: http://cafehistoria.ning.com [Página Principal]


VÍDEOS EM DESTAQUE: A FILOSOFIA DE SÓCRATES
Documentário do canal “History Channel” conta a história do Muro de Berlim, de sua construção, no início dos anos 1960, até a sua queda, em 1989. Material excelente para professores trabalharem em sala de aula.
Assista: http://cafehistoria.ning.com/video/a-vida-examinada-a-filosofia-de-socrates


FÓRUM EM DESTAQUE: MARILYN MONROE E MEMÓRIA
A morte de Marilyn Monroe completa 50 anos em 2012 e o Café História pergunta: por que sua imagem ainda é tão forte na “memória coletiva”?
Participe do fórum: http://cafehistoria.ning.com/forum/topics/marilyn-monroe-e-a-memoria


MURAL DO HISTORIADOR: SEMINARIO DE MEMÓRIA SOCIAL
Acontece em março de 2012 o I Seminário Internacional de Memória Social, na UNIRIO.
Leia mais: http://cafehistoria.ning.com [Página Principal]

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