quinta-feira, 5 de maio de 2011

Numero 276





Depois de uma ausência provocada por férias e também por problemas de saúde, o Boletim retorna hoje.
Claro que nesses 20 dias centenas de matérias apareceram e eu não poderia publicar nem indicar todas de uma vez só.
Então selecionei aquelas voltadas para a educação, para este número, e deixei as relativas à política internacional para o próximo número.










Senado aprova ampliação da jornada escolar
O projeto deve passar, ainda, pela Câmara Federal e pela sanção da Presidência da República. Mas o Senado aprovou a ampliação das 800 horas anuais (definidas na LDBEn) para 960 horas. Também aprovou a exigência de 75% para 80% de frequência dos alunos do ensino básico para serem aprovados (na prática, significa que os alunos terão que assistir um mínimo de 768 horas/ano de atividades educativas.
Esta decisão acaba por dar mais um passo na direção da implantação nacional da escola em tempo integral. E pode superar esta equivocada noção que língua portuguesa e matemática são básicas para a formação dos alunos. Este pragmatismo reducionista da inteligência humana (e seu desenvolvimento) não resistirá a uma carga horária ampliada. Felizmente, música, esporte, atividades sociais, teatro, xadrez, entre outras, terão que ser incluídas na programação curricular.
Só espero que pensem em tempo de planejamento coletivo. Professor não pode ser contratado para apenas dar aulas. Precisa pesquisas (seus alunos e suas famílias, inclusive) e formular ações integradas entre várias disciplinas
.
www.rudaricci.blogspot.com





Educadores contestam artigo da "Veja"

Sob o título “Que bom que os Sindicatos de Trabalhadores da Educação preocupam os sacerdotes da privataria e seus braços ideológicos!”, vários educadores divulgaram texto com críticas ao artigo de Gustavo Ioschpe (“Hora de Peitar os Sindicatos de Professores”), veiculado no site da revista “Veja”.

Por Gaudêncio Frigotto, Zacarias Gama, Eveline Algebaile, Vânia Cardoso da Mota e Hélder Molina

Vários meios de comunicação utilizam-se de seu poder unilateral para realizar ataques truculentos a quem ousa contrariar seus interesses. O artigo de Gustavo Ioschpe, publicado na edição de 12 de abril de 2011 da Revista Veja (campeã disparada do pensamento ultraconservador no Brasil), não apenas confirma a opção deliberada da Revista em atuar como agência de desinformação – trafegando interesses privados mal disfarçados de interesse de todos –, como mostra o exercício dessa opção pela sua mais degradada face, cujo nível, deploravelmente baixo, começa pelo título – “hora de peitar os sindicatos”. Com a arrogância que o caracteriza como aprendiz de escriba, desde o início de seu texto, o autor considera patrulha ideológica qualquer discordância em relação às suas parvoíces.

Na década de 1960, Pier Paolo Pasolini escrevia que o fascismo arranhou a Itália, mas o monopólio da mídia a arruinou. Cinquenta anos depois, a história lhe deu inteira razão. O mesmo poderia ser dito a respeito das ditaduras e reiterados golpes que violentaram vidas, saquearam o Brasil, enquanto o monopólio privado da mídia o arruinava e o arruína. Com efeito, os barões da mídia, ao mesmo tempo em que esbravejam pela liberdade de imprensa, usam todo o seu poder para impedir qualquer medida de regulação que contrarie seus interesses, como no caso exemplar da sua oposição à regulamentação da profissão de jornalista. Os áulicos e acólitos dessa corte fazem-lhe coro.

O que trafega nessa grande mídia, no mais das vezes, são artigos de prepostos da privataria, cheios de clichês adornados de cientificismo para desqualificar, criminalizar e jogar a sociedade contra os movimentos sociais defensores dos direitos que lhes são usurpados, especialmente contra os sindicatos que, num contexto de relações de superexploração e intensificação do trabalho, lutam para resguardar minimamente os interesses dos trabalhadores.

Os artigos do senhor Gustavo Ioschpe costumam ser exemplos constrangedores dessa “vocação”. Os argumentos que utiliza no artigo recentemente publicado impressionam, seja pela tamanha tacanhez e analfabetismo cívico e social, seja pelo descomunal cinismo diante de uma categoria com os maiores índices de doenças provenientes da superintensificação das condições precárias de trabalho às quais se submete.

Um dos argumentos fundamentais de Ioschpe é explicitado na seguinte afirmação:

Cada vez mais a pesquisa demonstra que aquilo que é bom para o aluno na verdade faz com que o professor tenha que trabalhar mais, passar mais dever de casa, mais testes, ocupar de forma mais criativa o tempo de sala de aula, aprofundar-se no assunto que leciona. E aquilo que é bom para o professor – aulas mais curtas, maior salário, mais férias, maior estabilidade no emprego para montar seu plano de aula e faltar ao trabalho quando for necessário - é irrelevante ou até maléfico aos alunos.

A partir desse raciocínio de lógica formal, feito às canhas, tira duas conclusões bizarras. A primeira refere-se à atribuição do poder dos sindicatos ao seu suposto conflito de interesses com “a sociedade representada por seus filhos/alunos”: “É por haver esse potencial conflito de interesses entre a sociedade representada por seus filhos/alunos e os professores e funcionários da educação que o papel do sindicato vem ganhando importância e que os sindicatos são tão ativos (...)”.

A segunda, linearmente vinculada à anterior, tenta estabelecer a existência de uma nefasta influência dos sindicatos sobre o desempenho dos alunos. Nesse caso, apoia-se em pesquisa do alemão Ludger Wossmann, fazendo um empobrecido recorte das suas conclusões, de modo a lhe permitir afirmar que “naquelas escolas em que os sindicatos têm forte impacto na determinação do currículo os alunos têm desempenho significativamente pior”.

Os signatários deste breve texto analisam, há mais de dois anos, a agenda de trabalho de quarenta e duas entidades sindicais afiladas à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e acompanham ou atuam como afiliados nas ações do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior - ANDES-SN. O que extraímos dessas agendas de ação dos sindicatos é, em tudo, contrário às delirantes e deletérias conclusões do articulista.

Em vez de citar pesquisas de segunda mão, para mostrar erudição e cientificidade em seu argumento, deveria apreender o que demanda uma análise efetivamente científica da realidade. Isso implicaria que de fato pesquisasse sobre a ação sindical docente e sobre os processos econômico-sociais e as políticas públicas com os quais se confronta e dialoga e, a partir dos quais, se constitui. Não imaginamos que um filho de banqueiros ignore que os bancos, os industriais, os latifundiários, a grande mídia têm suas federações ou organizações que fazem lobbies para ter as benesses do fundo público.

Um efetivo envolvimento com as pesquisas e com os processos sociais permitiria ao autor perceber onde se situam os verdadeiros antagonismos e “descobrir” que os sindicatos não se criaram puxando-se de um atoleiro pelos cabelos – à moda do Barão de Münchhausen –, autoinventando-se, muito menos confrontando-se com os alunos e seus pais.

As análises que não levam isso em conta, que se inventam puxando-se pelos cabelos a partir dos atoleiros dos próprios interesses, não conseguem apreender minimamente os sentidos dessa realidade e resultam na sequência constrangedora de banalidades e de afirmações levianas como as expostas por Ioschpe.

Uma das mais gritantes é relativa ao entendimento do autor sobre quem representa a sociedade no processo educativo. É forçoso lembrar ao douto analista que os professores, a direção da escola e os sindicatos também pertencem à sociedade e não são filhos de banqueiros nem se locupletam com vantagens provenientes dos donos do poder.

Ademais, valeria ao articulista inscrever-se num curso de história social, política e econômica para aprender uma elementar lição: o sindicato faz parte do que define a legalidade formal de uma sociedade capitalista, mas o ultraconservadorismo da revista na qual escreve e com a qual se identifica já não o reconhece, em tempos de vingança do capital contra os trabalhadores.

Cabe ressaltar que todos os trocadilhos e as afirmações enfáticas produzidos pelo articulista não conseguem encobrir os interesses privados que defende e que afetam destrutivamente o sentido e o direito da população à educação básica pública, universal, gratuita, laica e unitária.

Ao contrário do que afirma a respeito da influência dos sindicatos nos currículos, o que está mediocrizando a educação básica pública é a ingerência de institutos privados, bancos e financistas do agronegócio, que infestam os conteúdos escolares com cartilhas que empobrecem o processo de formação humana, impregnando-o com o discurso único do mercado – o da educação de empreendedores. E que, muitas vezes, com a anuência de grande parte das administrações públicas, retiram do professor a autoridade e a autonomia sobre o que ensinar e como ensinar dentro do projeto pedagógico que, por direito, eles constroem, coletivamente, a partir de sua realidade.

O que o Sr. Ioschpe não mostra, descaradamente, é que esses institutos privados não buscam a educação pública de qualidade e nem atender o interesse dos pais e alunos, mas lucrar com a venda de pacotes de ensino, de metodologias pasteurizadas e de assessorias.

Por fim, é de um cinismo e desfaçatez vergonhosa a caricatura que o articulista faz da luta docente por condições de trabalho e salário dignos. Caberia perguntar se o douto senhor estaria tranquilo com um salário-base de R$ 1.487,97, por quarenta horas semanais, para lecionar em até 10 turmas de cinquenta jovens. O desafio é: em vez de “peitar os sindicatos”, convide a sua turma para trabalhar 40 horas e acumular essa “fortuna” de salário básico. Ou, se preferir fazer um pouco mais, trabalhar em três turnos e em escolas diferentes. Provavelmente, esse piso para os docentes tem um valor bem menor que o que recebe o articulista para desqualificar e criminalizar, irresponsavelmente, uma instituição social que representa a maior parcela de trabalhadores no mundo.

Mas a preocupação do articulista e da revista que o acolhe pode ir aumentando, porque, quando o cinismo e a desfaçatez vão além da conta, ajudam aqueles que ainda não estão sindicalizados a entender que devem fazê-lo o mais rápido possível.

Gaudêncio Frigotto, Zacarias Gama e Eveline Algebaile são professores do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPFH/UERJ).

Vânia Cardoso da Mota é Professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Colaboradora do PPFH/UERJ.

Hélder Molina é educador, assessor sindical e doutorando do PPFH/UERJ.






O saber além dos livros da Educação de São Paulo.
Em 10 dezembro passado, em documento publicado na WEB e assinado por 45 editores, a LIBRE divulgou esta carta-denúncia: a compra de 8 milhões de livros pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SEE-SP), via Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), para o projeto Apoio ao Saber, que desde seu início usou quase R$100 milhões. Tudo isso sem licitações públicas ou mesmo divulgação ampla no mercado dos editores.

A LIBRE é a Liga Brasileira de Editoras, uma rede de editoras independentes com dez mil títulos em catálogo que, entre outros aspectos, tem por missão preservar a bibliodiversidade no mercado editorial brasileiro. A carta-denúncia foi encaminhada diretamente ao secretário de Educação, Paulo Renato, e ao presidente da FDE, Fábio Bonini, questionando ainda os métodos de escolha dos títulos e suas quantidades e solicitando uma reunião para tratar do assunto.

Em 23 de dezembro, o NaMariaNews recebeu essa informação por e-mail do Marco Aurélio Mello. No mesmo dia, Luis Nassif publicou o texto.

O pedido de esclarecimentos da LIBRE é um tanto tardio, já que os Srs. Paulo Renato e Fábio Bonini estão deixando seus cargos devido mudança de governo. Porém, as colocações são justas. Por isso, o NaMariaNews foi atrás de mais informações sobre o projeto Apoio ao Saber, que doa kits com três livros para alunos e professores da rede pública de ensino.

Não foi uma caçada fácil. Há grande diferença entre o que a assessoria de imprensa da SEE-SP publica em seus releases e o que ocorre nos bastidores, nas colunas do Diário Oficial de SP. Desde o dia 23 estamos percorrendo títulos de obras, números de processos, combinações de inúmeras palavras-chave, sites de editoras, censos escolares etc., para desmontar a trama e entender o processo.

Agora você poderá ver um pouco além do correto questionamento da LIBRE, e do que se trata o inovador projeto de incentivo à leitura da Secretaria de Educação (DO de SP - 25/novembro/2008), intitulado Apoio ao Saber, e seus 22 milhões de livros, ao custo de quase R$100 milhões - ou mais.
Parte das obras citadas pela LIBRE está na imagem acima. Elas foram compradas graças ao pregão presencial 15/0837/08/05, lançado em 27/junho/2008, cujo edital pode ser lido aqui. Foram as obras de domínio público da lista que entraram nessa licitação, a única realizada desde o início do Apoio ao Saber, em 2008. As duas empresas vencedoras:
• Edições Escala Educacional Ltda, com 7 dos 8 itens, por R$2.423.456,81
• Global Editora e Distribuidora Ltda, por R$224.992,32
• Total: R$2.648.449,13
Todas as outras compras de livros foram feitas por inexigibilidade de licitação, já que são obras exclusivas, o que faz com que seja "permitida" tal transação diretamente com as empresa detentoras dos títulos.

O interessante é que, pelo Diário Oficial, não se sabe o motivo das compras naquelas quantidades. Podemos supor que tivesse sido pelo número de alunos matriculados em cada uma das séries. Mas, se dermos uma olhada no Censo Escolar, os dados não batem em qualquer ano dessas compras. Talvez a SEE-SP tenha usado outros critérios, mas quais?
Alguns desses livros foram motivos de controversas e reclamações por "inadequação às séries e idades", por conter "linguagem chula, citações sexuais explícitas" e por aí vai. Talvez os mais famosos dessa leva tenham sido o Memórias Inventadas, de Manoel de Barros (que depois do furdunço a SEE-SP disse ter "mandado recolher", só não explicando o método nem o que fizeram com os exemplares pagos com R$2.315.440,00, já que os livros estavam nas casas dos estudantes), e Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século - especificamente o texto de Inácio de Loyola Brandão: "Obscenidades para uma dona-de-casa" (confira aqui). Mas também ocorreu reclamação junto à Justiça, "por, em tese, passagem pornográfica" na obra Capitães de Areia, de Jorge Amado, tendo depois seu "arquivamento homologado".

Sobre os critérios de escolha das obras, a Secretaria de Educação explica:
A seleção dos títulos é realizada por uma equipe técnica da Cenp (Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas), da Secretaria de Estado da Educação, baseada em critérios como o desenvolvimento do autoconhecimento, do senso estético, da sensibilidade social, da responsabilidade para com a democracia e do compromisso para com o patrimônio histórico, cultural e ambiental. Também são levadas em consideração a relevância da obra e a qualidade da edição. Os títulos devem dar suporte aos conteúdos da matriz curricular, com objetivo de elevar a qualidade do ensino público, bem como contribuir para a ampliação da cultura literária geral.
No Diário Oficial encontramos, em 10/agosto/2010, a contratação de um profissional para serviços especializados para Avaliação e seleção de Obras Literárias para comporem Kits do Projeto Apoio ao Saber - destinado a alunos e professores, pela quantia de R$6.650,00 (contrato 15/00847/10/04).

O que esqueceram de comentar nos episódios, foi o fato de o incrível educador e secretário estadual de Educação, Sr. Paulo Renato Costa Souza, ser unha e carne com a Editora Objetiva, pertencente ao Grupo Santillana. Ele também faz parte do Conselho Consultivo da Fundação Santillana no Brasil. A Editora Objetiva recebeu R$13.846.799,57 pelos 2.067.755 exemplares fornecidos à SEE-SP para o Apoio ao Saber. Também esqueceram de pensar em loteamento editorial em nome de inovador incentivo à leitura. Isso seria apenas um começo razoável de conversas "pedagógicas", mas também reforça o "espanto" expresso pela LIBRE.

Professores não ficaram de fora. Para eles criaram, em 2010, o projeto Leituras do Professor, para validar a entrega dos kits de livros aos docentes.
• Pela primeira vez, 243 mil professores da rede estadual também ganharão livros para levar para casa. São 729 mil exemplares, que compreendem um investimento de R$ 3,8 milhões dentro projeto “Leituras do Professor”. Assim como os estudantes, os docentes receberão um kit contendo três títulos, sendo um de poesia, um de teatro e um de narrativa. “Dessa forma, nossos professores terão acesso a obras relevantes, necessárias ao aprimoramento pessoal e ao exercício de suas funções”, observa o secretário. (Fonte SEE-SP)
O Tribunal de Contas de São Paulo, ainda de acordo com o Diário Oficial, julgou perfeitamente legais todas as negociações assinadas pelo Sr. Fábio Bonini Simões de Lima (presidente da FDE), Sra. Cláudia Rosenberg Aratangy (diretora de Projetos Especiais) e o Sr. Inácio Antônio Ovigli (supervisor da Diretoria de Projetos Especiais).
Ler mais: http://namarianews.blogspot.com/#ixzz1KlGr4uvR






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Todos os cursos têm 10 aulas (3 horas/aula, com intervalo para lanche grátis).
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CONCURSO EM HISTÓRIA DA ÁFRICA
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Inscrições: até 15/05/2011 (página 246)

BOLSA DE INVESTIGAÇÃO - UNIVERSIDADE DE LISBOA
Instituição: Centro de História da Universidade de Lisboa (CHUL)
Inscrições: até 16/05/2011

BOLSAS PARA PÓS-GRADUAÇÃO NA ALEMANHA
Instituição: Deutscher Akademischer Austauschdienst (DAAD)
Inscrições: até 31/07/2011

PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA CULTURAL: NARRATIVAS E LINGUAGENS
Instituição: Universidade Federal de Goiás - Campus Jataí (UFG/Jataí)
Inscrições: acesse o site


VIII ENCONTRO DE HISTÓRIA ORAL DA REGIÃO NORDESTE: MEMÓRIAS, SABERES E SOCIABILIDADES
Data: 10 a 13 de maio de 2011
Local: Universidade Federal do Piauí (UFPI)

COLÓQUIO DE HISTÓRIA E ARTE
Data: 10 a 13 de maio de 2011
Local: Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)

V ENCONTRO DE ESCRAVIDÃO E LIBERDADE NO BRASIL MERIDIONAL
Data: 11 a 13 de maio de 2011
Local: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

CONGRESSO ESTADUAL DE PARIMÔNIO E MEMÓRIA CULTURAL: ESTRATÉGIAS E AÇÕES PARA SALVAGUARDA DO PATRIMÔNIO EM RISCO (novo)
Data: 16 a 20 de maio de 2011
Local: Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe (IHGSE)

VIII SIMPÓSIO DE HISTÓRIA: ESTADO, PODER E VIOLÊNCIA (novo)
Data: 16 a 20 de maio de 2011
Local: Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO)

I JORNADA DE HISTÓRIA REGIONAL JOSÉ PEDRO XAVIER DA VEIGA (novo)
Data: 24 a 27 de maio de 2011
Local: Universidade Federal de Alfenas - Câmpus Alfenas (UNIFal)

I CONGRESSO BRASILEIRO DE PALEOGRAFIA E DIPLOMÁTICA (novo)
Data: 18 a 20 de maio de 2011
Local: Associação Cultural do Arquivo Público de Campos dos Goytacazes (ACAP)

X SEMINÁRIO DE ESTUDOS HISTÓRICOS (novo)
Data: 23 a 26 de maio de 2011
Local: Universidade Feevale - Auditório do prédio Azul - Campus II (FEEVALE)

O IMAGINÁRIO MEDIEVAL SOBRE O ALÉM: REFLEXÕES INTERDISCIPLINARES E COMPARATIVAS (novo)
Data: 25 a 27 de maio de 2011
Local: Instituto de História da Universidade Federal Do Rio de Janeiro (UFRJ/IH)

XVII JORNADA DE ESTUDOS DO ORIENTE ANTIGO E I JORNADA DE ESTUDOS MEDIEVAIS (novo)
Data: 26 e 27 de maio de 2011
Local: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul(PUCRS)

VI FÓRUM DE DEBATES SOBRE POVOS E CULTURAS DAS AMÉRICAS – ECONOMIA MEIO-AMBIENTE E ETNICIDADE (novo)
Data: 01 e 02 de junho de 2011
Local: Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

RELIGIOSIDADE, O TRIBUNAL DO SANTO OFÍCIO E AS MINAS SETECENTISTAS (novo)
Data: 01 a 03 de junho de 2011
Local: Centro Cultural Yves Alves

II SEMINÁRIO DE ESTUDOS SOBRE A FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA (novo)
Data: 2 e 3 de junho de 2011
Local: Museu do Expedicionário

I CONGRESSO FLUMINENSE DE HISTÓRIA ECONÔMICA
Data: 22 a 26 de junho de 2011
Local: Universidade Federal Fluminense (UFF)

VI ENCONTRO REGIONAL SUL DE HISTÓRIA ORAL: NARRATIVAS, FRONTEIRAS E IDENTIDADES
Data: 24 a 27 de maio de 2011
Local: Universidade Federal de Pelotas (UFPel)

V ENCONTRO NACIONAL DA ABED: DEMOCRACIA, DEFESA E FORÇAS ARMADAS
Data: 08 a 10 de agosto de 2011
Local: Entre em contato com a organização

SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ESTUDOS INQUISITORIAIS: HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA
Data: 10 a 14 de agosto de 2011
Local: Universidade Federal da Bahia (UFBA)

IX MOSTRA DE PESQUISA DO APERS (novo)
Data: 13, 20 e 27 de agosto e 03 de setembro de 2011
Local: Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul (APERS)

5º SEMINÁRIO NACIONAL DE HISTÓRIA DA HISTORIOGRAFIA: BIOGRAFIA E HISTÓRIA INTELECTUAL (novo)
Data: 22 a 25 de agosto de 2011
Local: Universidade Federal de Ouro Preto - Campus Mariana (UFOP - Mariana)

III ENCONTRO DE NOVOS PESQUISADORES EM HISTÓRIA
Data: 23 a 26 de agosto de 2011
Local: Universidade Federal da Bahia (UFBA)

XVI CONGRESO INTERNACIONAL DE AHILA
Data: 06 a 09 de setembro de 2011
Local: Universidad de Cádiz (UCA)

II CONGRESSO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA: HISTÓRIA E MÍDIA (novo)
Data: 26 a 30 de setembro de 2011
Local: Universidade Federal de Goiás - Campus Jataí (UFG/Jataí)

I CONGRESSO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA REGIONAL: MERCOSUL: INTEGRAÇÃO E DESENCONTROS (novo)
Data: 28 a 30 de setembro de 2011
Local: Universidade de Passo Fundo (UPF)

CONFERÊNCIA - BRASIL EM PERSPECTIVA GLOBAL (1870-1945)
Data: 27 a 29 de outubro de 2011
Local: Instituto Latino Americano (LAI) da Freie Universität Berlin

I SEMINÁRIO INTERNACIONAL HISTÓRIA DO TEMPO PRESENTE (novo)
Data: 07 a 09 de novembro de 2011
Local: Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

TERCEIRO CONGRESSO INTERNACIONAL UFES/UNIVERSITÉ PARIS-EST/UNIVERSIDADE DO MINHO: TERRITÓRIOS, PODERES, IDENTIDADES TERRITOIRES, POUVOIRS, IDENTITÉS (novo)
Data: 07 a 10 de novembro de 2011
Local: Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

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