Bem, leitores, como muitos estão de férias, fizemos novamente um boletim pequeno, mas nem por isso menos substancial.
Quero chamar a atenção para os links de dois artigos da Agência Carta Maior, ambos relacionados à política interna norte-americana. São indícios importantes de que a situação não anda nada boa para o presidente Obama e, mais do que isso, de que a saúde política do país anda péssima.
fonte: www.viomundo.com.br
5 de janeiro de 2011 às 17:42
Capitalismo, o que é isso?
Blog do Emir Sader
As duas referências mais importantes para a compreensão do mundo contemporâneo são o capitalismo e o imperialismo.
A natureza das sociedades contemporâneas é capitalista. Estão assentadas na separação entre o capital e a força de trabalho, com aquela explorando a esta, para a acumulação de capital. Isto é, os trabalhadores dispõem apenas de sua capacidade de trabalho, produzir riqueza, sem os meios para poder materializá-la. Tem assim que se submeter a vender sua força de trabalho aos que possuem esses meios – os capitalistas -, que podem viver explorando o trabalho alheio e enriquecendo-se com essa exploração.
Para que fosse possível, o capitalismo precisou que os meios de produção –na sua origem, basicamente a terra – e a força de trabalho, pudessem ser compradas e vendidas. Daí a luta inicial pela transformação da terra em mercadoria, livrando-a do tipo de propriedade feudal. E o fim da escravidão, para que a força de trabalho pudesse ser comprada. Foram essas condições iniciais – junto com a exploração das colônias – que constituíram o chamado processo de acumulação originária do capitalismo, que gerou as condições que tornaram possível sua existência e sua multiplicação a partir do processo de acumulação de capital.
O capitalismo busca a produção e a comercialização de riquezas orientada pelo lucro e não pela necessidade das pessoas. Isto é, o capitalista dirige seus investimentos não conforme o que as pessoas precisam, o que falta na sociedade, mas pela busca do que dá mais lucro.
O capitalista remunera o trabalhador pelo que ele precisa para sobreviver – o mínimo indispensável à sobrevivência -, mas retira da sua força de trabalho o que ele consegue, isto é, conforme sua produtividade, que não está relacionada com o salário pago, que atende àquele critério da reprodução simples da força de trabalho, para que o trabalhador continue em condições de produzir riqueza para o capitalista. Vai se acumulando assim um montante de riquezas não remuneradas pelo capitalista ao trabalhador – que Marx chama de mais valia ou mais valor – e que vai permitindo ao capitalista acumular riquezas – sob a forma de dinheiro ou de terras ou de fábricas ou sob outra forma que lhe permite acumular cada vez mais capital -, enquanto o trabalhador – que produz todas as riquezas que existem – apenas sobrevive.
O capitalista acumula riqueza pelo que o trabalhador produz e não é remunerado. Ela vem portanto do gasto no pagamento de salários, que traz embutida a mais valia. Mas o capitalista, para produzir riquezas, tem que investir também em outros itens, como fábricas, máquinas, tecnologia entre outros. Este gasto tende a aumentar cada vez mais proporcionalmente ao que ele gasta em salários, pelo peso que as máquinas e tecnologias vão adquirindo cada vez mais, até para poder produzir em escala cada vez mais ampla e diminuir relativamente o custo de cada produto. Assim, o capitalista ganha na massa de produtos, porque em cada mercadoria produzida há sempre proporcionalmente menos peso da força de trabalho e, portanto, da mais valia – que é o que lhe permite acumular capital.
Por isso o capitalista está sempre buscando ampliar sua produção, para ganhar na competição, pela escala de produção e porque ganha na massa de mercadorias produzidas. Daí vem o caráter sempre expansivo do capitalismo, seu dinamismo, mobilizado pela busca incessante de lucros.
Mas essa tendência expansiva do capitalismo não é linear, porque o que é produzido precisa ser consumido para que o capitalista receba mais dinheiro e possa reinvestir uma parte, consumir outra, e dar sequência ao processo de acumulação de capital. Porém, como remunera os trabalhadores pelo mínimo indispensável à sobrevivência, a produção tende a expandir-se mais do que a capacidade de consumo da sociedade – concentrada nas camadas mais ricas, insuficiente para dar conta do ritmo de expansão da produção.
Por isso o capitalismo tem nas crises – de superprodução ou de subconsumo, como se queira chamá-las – um mecanismo essencial. O desequilíbrio entre a oferta e a procura é a expressão, na superfície, das contradições profundas do capitalismo, da sua incapacidade de gerar demanda correspondente à expansão da oferta.
As crises revelam a essência da irracionalidade do capitalismo: porque há excesso de produção ou falta de consumo se destróem mercadorias e empregos, se fecham empresas, agudizando os problemas. Até que o mercado “se depura”, derrotando os que competiam em piores condições – tanto empresas, como trabalhadores – e se retoma o ciclo expansivo, mesmo se de um patamar mais baixo, até que se reproduzam as contradições e se chegue a uma nova crise.
Esses mecanismos ajudam a entender o outro fenômeno central de referência no mundo contemporâneo – o imperialismo – que abordaremos em um próximo texto.
Emir Sader, sociólogo e cientista, mestre em filosofia política e doutor em ciência política pela USP – Universidade de São Paulo.
A importância da leitura e da escrita
Por Vilmar Berna*, do Portal do Meio Ambiente
Para compreender, adequadamente, a importância da leitura e da escrita em nossas vidas, precisamos compreender que assim como o nosso corpo material precisa de alimento, o espiritual também. É importante aqui corrigir uma falsa idéia, a de que os termos 'espiritual' ou 'espiritualidade' referem-se exclusivamente ao seu sentido religioso. É compreensível que isso ocorra, por que é aí que os que têm fé na divindade elaboram e abrigam suas idéias e sentimentos em relação ao sagrado.
Entretanto, ateus também tem fé, por exemplo, de que o mundo pode ser melhor e de que as pessoas podem mudar. Possuem seu lado espiritual, só que no sentido não religioso do termo, onde elaboram idéias, afetos, esperanças. E também espiritualidade, no sentido da religação com a natureza, com o Cosmo.
O que ressalto aqui é que nós e o mundo não somos feitos apenas de uma parte material que pode ser percebida pelos cinco sentidos, mas também das visões que temos desse mundo, de nós e dos outros. Por isso, nunca estamos prontos, mas na medida em que recebemos informações e estímulos, e vivenciamos experiências, construímos ou reconstruímos nossa visão de mundo.
Outra falsa idéia é a de que podemos comunicar a verdade. Podemos percebê-la, mas ao comunicar sobre ela, levamos junto uma parte de nossa subjetividade como observador. Então, não existe comunicação imparcial. O que é verdadeiro para um pode não ser para o outro. Por que, ao contrário do que se possa imaginar, a realidade como percebemos está em constante processo interno onde permanente é só a própria mudança.
Entre os grandes desafios para a humanidade é conseguir respeitar as diferenças entre os povos, as pessoas, as visões de mundo para que elas não se tornem obstáculos às relações. Por que não existe uma pessoa igual à outra, e também não pode existir verdade única, religião única, pensamento único. E isso inclui esta própria afirmação que acabo de fazer, daí a dificuldade de se andar em terreno firme e seguro quando o assunto é a subjetividade.
Então, ler e escrever é muito mais que dominar técnicas literárias, é obter as chaves desse mundo interior, de nossa verdade, e ter acesso a dos outros. Uma forma de nos ajudar a perceber, compreender e elaborar nossa própria subjetividade contribuindo para dar sentido ao mundo, a nós próprios e aos outros. Claro que existem outras formas de fazer isso, principalmente nas culturas orais, mas na cultura letrada, ler e escrever são fundamentais para ser e sentir-se adequadamente inseridos no mundo.
Precisamos disso, pois ao contrário do que possa imaginar, o processo de formação do sujeito é na verdade uma auto-formação. A educação, os livros, a cultura, os meios de comunicação exercem influências sobre nós, mas o que somos resulta de nossas escolhas. Comunicadores em geral, educadores, e escritores, em particular, cumprem com o papel social de nos ajudar a construir nossa subjetividade, nossa compreensão da verdade e utopias e, embora não escolham por nos, contribuem para iluminar nossos caminhos.
Outra falsa idéia é que a pratica é mais importante que a teoria. A prática começa nas idéias. A motivação para agir não está na própria ação, mas em nosso mundo interior. E como a leitura e a escrita nos conectam a este mundo, nos incentivam - ou não - a agir seja para manter as coisas como estão ou para mudá-las. Por isso, os primeiros a sofrerem censura e prisões em regimes opressores são os jornalistas, os artistas, incluindo os escritores, por que idéias podem ser armas mais poderosas que fuzis e granadas. Não é por um acaso que nos regimes democráticos exista tanta preocupação dos donos do poder de controlar os meios de comunicação.
A internet tem sido uma arma poderosa de resistência, uma forma de driblar a censura, algo inimaginável em outras épocas. Os poderosos estão tentando encontrar um jeito de impedir a liberdade na internet. Em países de regime totalitário certas palavras são bloqueadas pelos servidores e em países democráticos os poderosos estão buscando meios para impedir que informações desfavoráveis a eles continuem circulando na internet. Assistimos isso recentemente no episódio do Wikileaks, que criou um mecanismo aparentemente à prova de censura para a divulgação de segredos de Estado. Em vez dos poderosos escandalizarem-se com o fato de funcionários públicos estarem tramando em segredo contra o povo e a paz - usando funções públicas para cuidar de interesses privados, para se corromperem – para tentarem aperfeiçoar sistemas de controle democrático a fim de se livrarem das falhas do sistema, tentam por todos os meios - inclusive ocultos - de criminalizar os que democratizaram a informação secreta.
Um de nossos maiores desafios é aos escrevermos, ou falarmos, expressarmos o que estamos pensando ou sentindo. Por mais incrível que pareça, tem gente que diz uma coisa e pensa ou sente outra diferente. Por isso não nos comunicamos apenas com a fala ou a escrita, mas também com os gestos, os olhares, o tom de voz. E é aí que a internet e a escrita, por mais importantes que sejam para a comunicação, não substituem o contato pessoal, o olho no olho.
Expressar-se na forma escrita não é um simples ato de colocar palavras num papel ou digitar num teclado. A maior parte da ação de escrever é invisível para os olhos, acontece no mundo interior de quem escreve e pode refletir este esforço de buscar o equilíbrio entre as emoções, o pensamento e as praticas.
E mais. Com os blogs e as ferramentas de busca, escrever e ser lido tornaram-se atos quase simultâneos. Antes, o intervalo de tempo entre um e outro podia levar anos e dependia do escritor ter a sorte de encontrar um editor para intermediar seu acesso aos leitores. Além de contribuir para a democratização da informação e do pensamento, a internet, os novos celulares, a banda larga, tem facilitado a vida de quem gosta de escrever e quer ser lido. Publicar deixou de ser privilégio de poucos.
Escrever assemelha-se a alguém que organiza uma casa desarrumada. Arrasta e empurra idéias de um lado para o outro, constroem e reconstroem pensamentos, sonhos, como quem movimenta os móveis. E só depois de estar cheio dessas idéias, e quando elas começam a fazer sentido, é que a pessoa se sente pronta, na verdade, quase que obrigada a escrever, como uma espécie de libertação da mente. E aí começa outra etapa importante, a de garimpar as palavras mais certas e apropriadas para transmitir a mensagem. A chance de acertar logo de primeira é a mesma de um garimpeiro achar uma pepita de ouro na primeira tentativa.
Alguns chegam a comparar o ato de escrever com o nascimento de um filho. O período da gestação é o tempo gasto na elaboração das idéias e o parto é o ato de colocá-las para fora.
Pablo Neruda dizia que escrever é fácil, começa com letra maiúscula e acaba com um ponto e no meio se colocam idéias.
As idéias nascem em nós, nos outros autores e também estão por aí, ao alcance de todos que estiverem dispostos a ser veículo para elas.
Algumas idéias são tão universais que se repetem em vários escritos, povos e culturas diferentes, e independente do tempo e lugar, permanecem atuais e válidas para todos.
O ideal é quando o escritor consegue reunir à sua volta pessoas que compreendem que o ato de escrever não é apenas físico, mas requer recolhimento, silêncio interior, para ouvir-se e ouvir seus fantasmas, angústias, desejos, 'conversar' com seus amigos espirituais. Assim, para quem não conhece sobre o ato de escrever, pode parecer estranho quando o escritor se recolhe neste seu mundo, pois externamente, pode parecer que está distante e desinteressado sobre as pessoas ou ao que acontece à sua volta, mas pode ocorrer exatamente o contrário. Para um escritor os acontecimentos do cotidiano não costumam passar despercebidos, pois a vida é o seu laboratório.
E, assim como construimos redes de afetos no mundo físico, também o fazemos no mundo espiritual. Os escritores que gostamos formam nossa espécie de rede de 'amigos' espirituais, com os quais compartilhamos idéias, afinidades e valores, ainda que muitos já possam ter morrido a milênios ou vivam do outro lado do Planeta. Por isso, um escritor nunca esta só em seu mundo interior e ainda que tirem tudo dele, e aprisionem seu corpo, como já aconteceu muitas vezes nas Ditaduras, podem se refugiar em seu mundo interior, onde são livres, e, assim, sobreviverem espiritual e intelectualmente.
Mais que escrever para seu próprio prazer escreve-se por necessidade e dever. Escrever é a função social do escritor, seja para entreter, seja para ajudar na analise da conjuntura, mostrar alternativas, denunciar as falsas idéias e injustiças. Por isso, um texto não está completo quando é divulgado, mas quando é lido. E quando isso acontece, nenhum texto é igual ao outro, pois ao passar pelos olhos e pelo mundo interior do leitor, ganha nuances e identidade própria e particular.
Um mesmo texto lido por diferentes leitores será compreendido de forma diferente. Um texto que alguém ache maravilhoso pode ser comum para outra pessoa.
Sem os leitores, os textos não vão a lugar algum, não transformam coisa alguma, não amam nem são felizes. Não são os textos que mudam as coisas. São as pessoas.
* Vilmar Sidnei Demamam Berna é escritor e jornalista, fundou a REBIA - Rede Brasileira de Informação Ambiental e edita deste janeiro de 1996 a Revista do Meio Ambiente (que substituiu o Jornal do Meio Ambiente) e o Portal do Meio Ambiente (http://www.portaldomeioambiente.org.br/). Em 1999, recebeu no Japão o Prêmio Global 500 da ONU Para o Meio Ambiente e, em 2003, o Prêmio Verde das Américas –http://www.escritorvilmarberna.com.br/
(Envolverde/O autor)
http://www.envolverde.com.br/materia.php?cod=85208&edt=1
Uma nova guerra de secessão nos EUA?
Com ou sem 11/09, às vésperas de completar sua primeira década, os ciclos de confrontação norte-americanos revelam muito mais inimigos internos do que externos à democracia nacional. Neste contexto, Gabrielle Giffords é mais um símbolo das tensões pelas quais passam os EUA, e que não se consistiu na primeira, e nem será a última, destas, cada vez mais recorrentes e diversas, tragédias norte-americanas. Opositores de políticas sociais, do aborto à educação sexual, à ação afirmativa, confrontam-se não só nas cortes de justiça, mas frontalmente em piquetes, ameaças de morte e ataques reais. Estamos diante de nova Guerra de Secessão que poderá ter o resultado oposto, o da regressão? O artigo é de Cristina Soreanu Pecequilo.
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http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17293&boletim_id=803&componente_id=13278
A luta de classes política nos EUA
O nível de corrupção política nos Estados Unidos é assombroso. Agora tudo gira em torno do dinheiro para as campanhas eleitorais que se tornaram incrivelmente caras. As eleições da metade do mandato tiveram um custo estimado de US$ 4,5 bilhões, e a maior parte desse dinheiro veio de grandes empresas e contribuintes ricos. Estas forças poderosas, muitas das quais operando de forma anônima sob as leis dos EUA, trabalham sem descanso para defender aqueles que se encontram no topo da pirâmide da riqueza. O artigo é de Jeffrey Sachs.
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http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17290&boletim_id=802&componente_id=13266
A Revista Espaço Acadêmico, edição nº 116, JANEIRO de 2011, foi publicada. Acesse: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/issue/current
Por favor, colabore com a divulgação da revista: envie aos amigos, colegas e listas que participem.
O Programa de Pós-graduação em História da Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes – abre inscrições no período de 10/01/2011 a 09/02/2011 para seleção de 15 vagas para o Mestrado. O mestrado é recomendado pela CAPES, tem como área de concentração História Social e linhas de pesquisa: 1) Cultura, relações sociais e gênero; e 2) Poder, trabalho e identidades.
O edital está disponível no site da Unimontes www.unimontes.br
Informações: (38) 3229-8239 (38) 3229-8239
(38) 3229-8142 (38) 3229-8142
Olá, Leitor do Café História!
Nesta primeira comunicação de 2011, o Café História tem muito o que comemorar. Em 18 de janeiro, a rede completa 3 anos de existência. E para comemorarmos esta importante data da rede, o Café História está lançando três novas seções:
Documentos Históricos - atualizado semanalmente, esta seção trará sempre aos leitores um importante documento histórico. Nesta primeira edição, trazemos o diploma do agora ex-presidente Lula. Confira! A seção está na coluna da esquerda da página principal do Café História.
Pesquisa Café História - Localizado na coluna da direita da página do Café História, esta seção, na verdade, é uma pesquisa muito importante que ajudará a rede a ter mais a sua cara. Responda as perguntas e ajude-nos a melhor ainda mais. Você também pode responder a pesquisa clicando diretamente no seguinte link:
https://spreadsheets.google.com/viewform?formkey=dDVvQjFBdFVoOGFjaldkdEJGRTROQ2c6MQ
Conteúdo da Semana - Em três anos de existência, o Café História já possui muitos conteúdos interessantes. A proposta desta seção é dar destaque para os principais conteúdos já publicados por você, participante da rede. Toda semana vamos eleger um conteúdo postado como o grande destaque. Neste primeira edição, escolhemos uma vídeo com mais de 2 mil visualizações? Quer saber qual é este vídeo? Acesso o Café e descubra!
E não perca as atualizações de hoje:
Miscelânea
A Querela de Nanquim
O chamado “Massacre de Nanquim”, evento disputado entre China e Japão nas últimas décadas, é um exemplo de como a memória se tornou uma espécie de munição simbólica no cenário internacional contemporâneo
Café Expresso Notícias
Historiador Carlos Fico lança blog de História do Brasil
Cemitério com vítimas do nazismo é encontrado na Áustria
Vídeo
Brasil Contemporâneo - Entrevista do Ex-Ministro Celso Amorim ao programa Hard Talk (2009)
Assista: http://cafehistoria.ning.com/video/brasil-contemporaneo
Fórum
Como funcionou a Ditadura Militar no Ceará ?
Participe: http://cafehistoria.ning.com/forum/topics/como-funcionou-a-ditadura
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