quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Numero 293







Uma notícia me chega por email e me deixa realmente entusiasmado. Renata Merlim, ex-aluna, está entre os 50 finalistas do Prêmio Victor Civita – Educador Nota 10, com a experiência Reconhecendo nossas raízes, que ela desenvolveu na Escola de Manaus. Como eu disse a ela por email, parabéns é pouco!
Ricardo,
Saudades dos anos de convívio e aprendizagem. Adoro o boletim mineiro, e não só leio todos, como trabalho alguns textos com meus alunos.

Envio este email para dividir com você uma conquista, quero enfatizar que parte desta vitória é sua, agradeço sempre pela minha formação e tenho certeza que sua coordenação no curso de História e a forma como você nos ensinou a conhecer de maneira crítica e pontual, foi fundamental em minha formação acadêmica.

Agradeço e divido esta vitória com você.
Renata.





Enviado por Ana Cláudia:
"FAVELAS PACIFICADAS ?? COMO ASSIM ??

A “pacificação” das favelas do Rio não passa de um acordo feito entre o governador e os traficantes, que podem “trabalhar” livremente, desde que não usem armas nem intimidem os moradores das comunidades.

Em dezembro do ano passado publiquei, aqui no Blog, um importante artigo de denúncia, mostrando que a política de “pacificação” das favelas não passa de uma manobra eleitoreira do governador cabralzinho, que inclui um incrível e espantoso acordo entre as autoridades estaduais e os traficantes que atuavam (e continuam atuando) nessas comunidades carentes.

O acordo está “firmado” sob as seguintes cláusulas:
1 – Os traficantes somem com as armas da favela, com os “soldados” de máscaras ninjas, com os olheiros e tudo o mais.
2 – A PM entra na favela, sem enfrentar resistência, ocupa os pontos que bem entender, mas não invade nenhuma casa, nenhum barraco, e não prende ninguém, pois não “acha” traficantes ou criminosos.
3 – A favela é tida como “pacificada”, não existem mais marginais circulando armados, os moradores não sofrem mais intimidações, não há mais balas perdidas.
4 – Em compensação, o tráfico fica liberado, desde que feito discretamente, sem muita movimentação..

Até o Blog publicar esses artigos, ninguém havia tocado no assunto. A implantação das chamadas UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) vinha sendo saudada pela imprensa escrita, falada e televisada como uma espécie de panacéia na segurança pública. Era como se, de súbito, as autoridades estaduais e municipais tivessem conseguido “colocar o ovo em pé”, resolvendo de uma hora para outra o maior problema da atualidade: a violência e o tráfico de drogas nos guetos das grandes cidades.

Não há dúvida, esse é UM DOS MAIORES DESAFIOS DA HUMANIDADE. Como todos sabem, em praticamente todos os países do mundo, governantes e autoridades da segurança pública continuam sem saber como enfrentar e vencer o problema da
criminalidade e do tráfico. Menos no Rio de Janeiro. Aqui, houve uma espécie de “abracadabra”, um toque de varinha de condão e, num passe de mágica, as favelas foram “pacificadas”, que maravilha viver.

O mais interessante: não foi disparado UM ÚNICO E ESCASSO TIRO, os traficantes e “donos” das favelas não lançaram uma só granada, um solitário morteiro, não acionaram seus lança-chamas, seus mísseis portáteis, seus rifles AR-15 e M-16, suas submetralhadoras Uzi, nada, nada.

No artigo-denúncia que publiquei no final de dezembro e nos outros que se seguiram em janeiro, chamei atenção para esse fato espantoso: ninguém reparou que a tal “pacificação” foi fácil demais, não houve uma só troca de tiros?

O pior foi a atitude do governador cabralzinho, que deve pensar (?) que os demais cidadãos são todos imbecis e aceitam qualquer “explicação” que lhes seja fornecida pelas autoridades. Recordemos que foi ele quem teve a ousadia e a desfaçatez de vir a público e proclamar, textualmente: “DEI PRAZO DE 48 HORAS PARA OS TRAFICANTES DEIXAREM O CANTAGALO-PAVÃO-PAVÃOZINHO”.

Como é que é? O governador esteve como os traficantes, “cara-a-cara”, e fez o ultimato? Ou mandou recado por algum amigo comum? Como foi o procedimento? Ninguém sabe.

O que se sabe é que o governador alardeava (e continua alardeando) que, em todas as favelas onde a Polícia Militar instalou as UPPs, os traficantes e criminosos simplesmente sumiram, assustados, amedrontados, apavorados.

Seria tão bom se fosse verdade!! Mas o que é a verdade para esse governador enriquecido ilicitamente, cuja mansão à beira-mar em Mangaratiba virou ponto de atração turística? Para ele, a verdade é a versão que ele transmite, por mais fantasiosa que seja, como se fosse um ridículo Pinóquio de carne e osso (aliás, muito mais carne do que osso, já caminhando para a obesidade precoce), a inventar contos da Carochinha para iludir os eleitores.

Quando escrevi a série de artigos desmascarando a “pacificação das favelas”, houve tremenda repercussão (como ocorre com tudo que sai publicado nesse Blog ou na Tribuna da Imprensa). Mas a maioria das pessoas se recusava a acreditar. Não podiam aceitar que um governante descesse a nível tão baixo, criasse tão estarrecedora mistificação, tentasse manipular tão audaciosamente os eleitores.
Mas meus artigos plantaram a semente da dúvida. Nas redações, os jornalistas começaram a questionar a veracidade do sucesso dessa política de segurança pública. Até que, há dois ou três meses, O Globo publicou uma página inteira em sua seção “Logo” (que é uma espécie de “pensata”), ironizando a facilidade com que as favelas teriam sido “pacificadas”. (Não me deram crédito nem royalties, é claro, mas fico esperando o pré-sal).

No dia 2 de julho, mais uma vez O Globo, em reportagem de Vera Araújo, comprova que meus artigos de denúncia estavam corretos. Sob o título “FEIRÃO DE DROGAS DESAFIA UPP”), com fotos impressionantes feitas em maio na Cidade de Deus, a matéria mostra que o tráfico de drogas está e sempre esteve liberado, exatamente como afirmei.
Ao que parece, a repórter nem chegou a ir à Cidade de Deus. As fotos na “favela pacificada” foram feitas por um morador do local, que as enviou ao jornal. Foi facílimo fazer a matéria, as imagens dizem tudo.

No dia seguinte, mais um repique em O Globo, mostrando que, assim com o tráfico de drogas, também a exploração de caça-níqueis está liberada na comunidade “tomada” pela PM. As fotos, novamente, são de um morador da favela, que o jornal, obviamente, não identifica.

***
PS – Isso não está acontecendo somente na Cidade de Deus. Em todas as favelas pacificadas ocorre o mesmo.
PS2 – Aproxima-se a eleição e, na campanha, o governador vai massacrar a opinião pública com a divulgação do êxito da “pacificação das favelas”. Este é o ponto mais forte de sua “plataforma” eleitoral, ao lado das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento).

PS3 – Aliás, UPPs e UPAs, tudo a ver. As UPAs também são um golpe de marqueting político-eleitoral, conforme iremos demonstrar neste Blog.

PS4 – O desgoverno de Cabral é um tema longo, do tipo “E o vento levou”.

E seria bom, perdão, seria ótimo, se o vento o levasse permanentemente para longe de nós.
Por Helio Fernandes
Fonte: www.alertatotal.net
Leia mais artigos no site Fique Alerta – www.fiquealerta.net
Helio Fernandes é Editor-Redator-Chefe da Tribuna da Imprensa.





A Editora Contexto apresenta mais um livro da coleção Guerreiros, a biografia de um dos mais importantes personagens militares: Almirante Nelson: o homem que derrotou Napoleão.
A obra, escrita a convite da Contexto pelo saudoso almirante Armando Vidigal, contou com a colaboração de gabaritados revisores técnicos.
Sobre o autor
Armando Vidigal graduou-se em Ciências Navais pela Escola Naval e foi membro do Instituto de Geografia e História Militar, do Núcleo de Estudos Estratégicos da Unicamp, do Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e do Centro de Estudos de Política e Estratégia da Escola de Guerra Naval. Exerceu importantes funções na Marinha, tais como diretor da Escola de Guerra Naval e comandante do Terceiro Distrito Naval. Pesquisador respeitado, foi ainda conferencista em Portugal, Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Uruguai e Suécia.
O livro já está em pré-venda. Aproveite!
Nº de Páginas: 288
Preço: 39,90



Acesse este endereço para ver o conflito entre estudantes e policiais por ocasião da entrega da medalha JK em Diamantina, dia 12 de setembro:

http://www.youtube.com/watch?v=R10RkcTCcvk&feature=player_embedded





Havia alternativa? Chomsky revisita o 11 de Setembro
A resposta ao 11 de Setembro, um ataque maciço a uma população muçulmana, conduziu os Estados Unidos à 'armadilha diabólica' estendida por Bin Laden. O resultado foi que Washington continuou a ser o único aliado indispensável de Bin Laden, mesmo após a sua morte. Gastos militares grotescamente aumentados e dependência da dívida... pode ser o mais pernicioso legado do homem que pensou que poderia derrotar os Estados Unidos. O artigo é de Noam Chomsky.
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18461&boletim_id=1004&componente_id=16144




EUA e seus aliados europeus estão presos em um pântano, diz Tariq Ali
Um década depois dos atentados do 11 de Setembro, os EUA e os seus aliados europeus estão presos num pântano. Tirando a retórica de Obama, pouco divide esta administração da sua predecessora. Enquanto isso, os bons cidadãos da Euro-América que se opõem às guerras feitas pelos seus governos evitam olhar para os mortos, feridos e órfãos do Iraque e do Afeganistão, da Líbia e do Paquistão... a lista continua a crescer. O artigo é de Tariq Ali.
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18466&boletim_id=1005&componente_id=16167


A oportunidade histórica de Obama
O que o presidente dos Estados Unidos vai dizer aos seus cidadãos? O que ele dirá aos cidadãos do mundo? Como ele vai racionalizar a oposição de seu país ao reconhecimento do estado palestino? O que Obama dirá a si mesmo antes de deitar a cabeça no travesseiro? Que os palestinos não merecem um estado? Que eles tem a chance de consegui-lo por meio de negociações com Israel? Que eles não têm direitos iguais no novo mundo que pensamos ele viria a estabelecer? O artigo é de Gideon Levy.
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18509&boletim_id=1008&componente_id=16205



América Latina, mundo de droga
Estudo da Comissão Mundial para Políticas Antidrogas mostra que "guerra às drogas" iniciada há quatro décadas pelo então presidente dos EUA, Richard Nixon, é um fracasso rotundo, contundente e irremediável. Bilhões de dólares e milhares de vidas mais tarde, a produção, o comércio e o uso das drogas ilegais continua crescendo a todo vapor. O maior mercado consumidor é os Estados Unidos, que consome anualmente cerca de 165 toneladas de cocaína. A América Latina entra com a produção e os mortos. O artigo é de Eric Nepomuceno.
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18505&boletim_id=1008&componente_id=16203


A Equipe Editorial e Executiva comunica o lançamento do segundo número da Revista Angelus Novus, publicação dos pós-graduandos em História Econômica e História Social da Universidade de São Paulo.
A revista, de periodicidade semestral, pode ser consultada no próprio site (www.usp.br/ran) e tem por finalidades difundir a produção científica dos pós-graduandos em História, além de propiciar o debate teórico e historiográfico, em qualquer área e linha de pesquisa.
A Equipe informa ainda que devido ao grande número de artigos recebidos para os dois primeiros números, não será aberta chamada de novas submissões para o terceiro número, já em fase de finalização.
Maiores informações: angelusnovus@usp.br
Twitter: @revangelusnovus
Facebook: https://www.facebook.com/pages/Revista-Angelus-Novus/119560488101018


Informo que foi publicado novo post no BLOG DA REA:
Burguesia e Liberalismo na Ficção Histórica
por MARISA MIDORE DEAECTO
É muito difícil situar Defoe em seu tempo, sem antes falarmos de uma Inglaterra que percorreu tão longa trajetória de sucessos e infortúnios para enfim ser narrada com tanto êxito pelo novelista. No final do século XVII, a agricultura estava em crise, mas a hegemonia inglesa foi patenteada, quando Henrique VIII e sua filha Isabel empreenderam a façanha de conquistar os mares. No entanto, é no século seguinte que a sociedade toma novos rumos, vivencia as transformações dos novos tempos e se torna agente consciente desses tempos modernos... LEIA NA ÍNTEGRA: http://espacoacademico.wordpress.com/2011/09/10/burguesia-e-liberalismo-na-ficcao-historica/



A Revista Espaço Acadêmico, nº 124, setembro de 2011, foi publicada. Acesse: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/issue/current
Nesta edição destacamos: ESPECIAL 11 DE SETEMBRO - DEZ ANOS DEPOIS (Org.: Alexander Martins Vianna)
Agradecemos so Prof. Alexander Martins Vianna, aos autores que contribuíram com o ESPECIAL, aos colunistas e colaboradores.


MISCELÂNEA CAFÉ HISTÓRIA

O Haiti e a Retirada da Minustah

Professor de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro fala sobre a situação do Haiti e a posição do Brasil, que coordenada missão no país desde 2004.

Leia: http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/arquivo-cafe-historia-o-haiti-e-a-retirada-da-minustah

MURAL DO HISTORIADOR

Revista de História da Biblioteca nacional promove debate sobre imigração italiana para o Brasil

Confira: http://cafehistoria.ning.com (Página Principal)

UNICAMP realiza seminario internacional sobre políticas de gestão do patrimônio ferroviário.

Confira: http://cafehistoria.ning.com (Página Principal)

CAFÉ EXPRESSO NOTÍCIAS

Memorial do 11 de setembro americano é aberto ao público

Confira: http://cafehistoria.ning.com (Página Principal)

FÓRUM EM DESTAQUE

Como conceituar a contracultura?

Participe: http://cafehistoria.ning.com/forum/topics/como-conceituar-a


VÍDEOS EM DESTAQUE

Historiador fala sobre a ditadura de Salazar em Portugal

Assista: http://cafehistoria.ning.com/video/historiador-fala-sobre-a-ditadura-de-salazar-em-portugal

DOCUMENTO HISTÓRICO

"Behind the Gare St. Lazare": uma das fotografias mais importantes na carreira do fotógrafo Henry Cartier-Bresson, ilustrando o "momento decisivo", conceito que marcou seu trabalho e a torrai fotográfica.

Confira: http://cafehistoria.ning.com (Página Principal)

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Quem substituirá a social-democracia?
Immanuel Wallerstein afirma: ilusão num capitalismo “humanizado” persiste; converteu-se em crença nos BRICs; perdurará até surgimento de novo projeto transformador

Três impasses na Primavera Árabe
Os revolucionários não chegaram ao poder; há conflitos entre laicos e religiosos que querem mudanças; o Ocidente nunca desiste de interferir. Por Esam Al-Amin

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