Retomamos a análise da crise, já abordada no numero passado. E apresentamos um estudo realmente interessante a respeito do alunado das universidades federais brasileiras. Hoje informamos também uma série de eventos, principalmente no Rio e em São Paulo.
Boa leitura!
Risco de calote dos EUA faz mercados falarem em "cataclismo"
Os Estados Unidos estão a uma semana de serem obrigados a suspender os pagamentos à sua administração pública, aos veteranos de guerra e a credores estrangeiros se o governo Obama e o Partido Republicano não resolverem a queda de braço em torno do limite da dívida pública. Fundo Monetário Internacional e Wall Street falam em "cataclismo" de âmbito mundial se esse cenário se concretizar. A dívida pública norte-americana é de 14,3 trilhões de dólares, equivalente a cerca de 100 por cento do PIB do país.
Esquerda.net
Existe a convicção de que as duas partes não irão até à ruptura mas reina o nervosismo nos mercados financeiros e respectivos símbolos, desde a diretora geral do FMI a Wall Street, que não hesitam em recorrer à palavra “cataclisma” de âmbito mundial se o cenário se concretizar.
São muitas as divergências entre Obama e os democratas de um lado e os republicanos, que dominam a Câmara dos Representantes, do outro. No entanto, que impede verdadeiramente o acordo é o calendário para integração do limite do déficit no orçamento. A Casa Branca insiste que a alteração deve fazer-se de uma só vez, válida até 2013, portanto já depois das eleições presidenciais do próximo ano. Os republicanos, através do presidente da Câmara dos Representantes, John Boehner, pretendem que a operação seja a dois tempos: um aumento até fevereiro ou março de 2012 e o outro até 2013.
Obama contesta porque, em seu entender, uma crise do mesmo tipo seria reaberta dentro de nove meses, praticamente já em plena campanha eleitoral; Boehner argumenta que o presidente “quer um cheque em branco”. Analistas políticos norte-americanos consideram que o duelo é uma verdadeira queda de braço com um conteúdo eleitoral em que ambas as partes testam reacções perante as suas próximas linhas econômicas e orçamentárias.
Na sequência de uma mensagem televisiva presidencial pedindo aos cidadãos para que pressionem seus representantes sobre a necessidade de se entenderem, Washington tem estado nas últimas horas sob uma tempestade de chamadas telefônicas e mails, sufocando comunicações, websites de representantes e agitando o Twitter através da campanha “Fuck You Washington”.
A dívida pública norte-americana é de 14,3 trilhões de dólares, equivalente a cerca de 100 por cento do PIB, e, mais do que a definição do limite da dívida, o que divide os dois partidos do sistema de poder norte-americano são os conteúdos das reduções de gastos que devem acompanhar esse aumento. Os republicanos pretendem cortes entre 2,7 e 3 trilhões e os democratas vão até 1 trilhão contando com mais 1,2 trilhões que viriam da retirada de tropas do Afeganistão e do Iraque.
Os números nem sempre dão uma ideia da envergadura dos montantes envolvidos, o que levou um website a defini-la graficamente a partir da acumulação de notas de cem dólares de modo a perfazerem o total da dívida do Estado federal norte-americano. Os resultados podem ser encontrados aqui.
As agências de classificação de risco, que mantêm a dívida norte-americana sob pressão, consideram que sem cortes de despesas de 4 trilhões de dólares não haverá condições para travar a “indisciplina orçamentária”.
A imprensa norte-americana recorda que desde que o aumento da dívida norte-americana se tornou vertiginoso, a partir das administrações Reagan nos anos oitenta, os limites já foram alterados cerca de 40 vezes, o que torna inusitado o prolongamento da resistência republicana em relação ao teto. Alguns órgãos da imprensa europeia lembram também que os alargamentos dos limites das dúvidas públicas são frequentes em Estados da União Europeia, inclusivamente na Alemanha, que em 1949 estabeleceu na sua Constituição um limite para o déficit e logo deixou de cumprir essa norma.
Da Agência Brasil
Mais de 40% dos alunos das universidades federais são das classes C, D e E
Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil
São muitas as divergências entre Obama e os democratas de um lado e os republicanos, que dominam a Câmara dos Representantes, do outro. No entanto, que impede verdadeiramente o acordo é o calendário para integração do limite do déficit no orçamento. A Casa Branca insiste que a alteração deve fazer-se de uma só vez, válida até 2013, portanto já depois das eleições presidenciais do próximo ano. Os republicanos, através do presidente da Câmara dos Representantes, John Boehner, pretendem que a operação seja a dois tempos: um aumento até fevereiro ou março de 2012 e o outro até 2013.
Obama contesta porque, em seu entender, uma crise do mesmo tipo seria reaberta dentro de nove meses, praticamente já em plena campanha eleitoral; Boehner argumenta que o presidente “quer um cheque em branco”. Analistas políticos norte-americanos consideram que o duelo é uma verdadeira queda de braço com um conteúdo eleitoral em que ambas as partes testam reacções perante as suas próximas linhas econômicas e orçamentárias.
Na sequência de uma mensagem televisiva presidencial pedindo aos cidadãos para que pressionem seus representantes sobre a necessidade de se entenderem, Washington tem estado nas últimas horas sob uma tempestade de chamadas telefônicas e mails, sufocando comunicações, websites de representantes e agitando o Twitter através da campanha “Fuck You Washington”.
A dívida pública norte-americana é de 14,3 trilhões de dólares, equivalente a cerca de 100 por cento do PIB, e, mais do que a definição do limite da dívida, o que divide os dois partidos do sistema de poder norte-americano são os conteúdos das reduções de gastos que devem acompanhar esse aumento. Os republicanos pretendem cortes entre 2,7 e 3 trilhões e os democratas vão até 1 trilhão contando com mais 1,2 trilhões que viriam da retirada de tropas do Afeganistão e do Iraque.
Os números nem sempre dão uma ideia da envergadura dos montantes envolvidos, o que levou um website a defini-la graficamente a partir da acumulação de notas de cem dólares de modo a perfazerem o total da dívida do Estado federal norte-americano. Os resultados podem ser encontrados aqui.
As agências de classificação de risco, que mantêm a dívida norte-americana sob pressão, consideram que sem cortes de despesas de 4 trilhões de dólares não haverá condições para travar a “indisciplina orçamentária”.
A imprensa norte-americana recorda que desde que o aumento da dívida norte-americana se tornou vertiginoso, a partir das administrações Reagan nos anos oitenta, os limites já foram alterados cerca de 40 vezes, o que torna inusitado o prolongamento da resistência republicana em relação ao teto. Alguns órgãos da imprensa europeia lembram também que os alargamentos dos limites das dúvidas públicas são frequentes em Estados da União Europeia, inclusivamente na Alemanha, que em 1949 estabeleceu na sua Constituição um limite para o déficit e logo deixou de cumprir essa norma.
Da Agência Brasil
Mais de 40% dos alunos das universidades federais são das classes C, D e E
Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Cerca de 43% dos estudantes das universidades federais são das classes C, D e E. O percentual de alunos de baixa renda é maior nas instituições de ensino das regiões Norte (69%) e Nordeste (52%) e menor no Sul (33%). É o que mostra pesquisa da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), que será lançada hoje (3), sobre o perfil dos estudantes das universidades federais.
Para a Andifes, o resultado do estudo, que teve como base 22 mil alunos de cursos presenciais, desmistifica a ideia de que a maioria dos estudantes das federais é de famílias ricas. Os dados mostram, entretanto, que o percentual de alunos das classes mais baixas permaneceu estável em relação a outras pesquisas feitas pela entidade em 1997 e 2003.
Segundo o presidente da Andifes, João Luiz Martins, as políticas afirmativas e a expansão das vagas nas federais mudou consideravelmente o perfil do estudante. A associação avalia que se não houvesse as políticas afirmativas, o atendimento aos alunos de baixa renda nessas instituições teria diminuído no período.
Martins destaca que se forem considerados os estudantes com renda familiar até cinco salários mínimos (R$ 2.550), o percentual nesse grupo chega a 67%. Esse é o público que deveria ser atendido – em menor ou maior grau – por políticas de assistência estudantil. A entidade defende um aumento dos recursos para garantir a permanência do aluno de baixa renda na universidade. “Em uma família com renda até cinco salários mínimos, com três ou quatro dependentes, a fixação do estudante na universidade é um problema sério”, diz Martins, que é reitor da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop).
O estudo identifica que 2,5% dos alunos moram em residência estudantil. Cerca de 15% são beneficiários de programas que custeiam total ou parcialmente a alimentação e um em cada dez recebe bolsa de permanência.
Vânia Silva, 26 anos, ex-aluna do curso de pedagogia da Universidade de Brasília (UnB), contou, ao longo de toda a graduação, com bolsas e outros tipos de auxílio. No primeiro semestre, a ajuda era de R$ 130, insuficiente para os gastos com alimentação, transporte e materiais. Ela participou de projetos de pesquisa e extensão na universidade para aumentar o benefício e conseguiu moradia na Casa do Estudante. Mas viu colegas desistirem do curso porque não tinham condições de se manter.
“Para quem quer ter um bom desempenho acadêmico, o auxílio é muito pequeno. Esse dinheiro eu deveria gastar em livros ou em viagens para participar de encontros de pesquisadores, mas usava para custear minhas necessidades básicas”, conta. Hoje, ela é aluna de pós-graduação e a bolsa que recebe continua sendo insuficiente para os objetivos que pretende alcançar. “Já tive trabalhos inscritos até em congressos internacionais, mas com essa verba não dá para bancar uma viagem”, diz.
Os reitores destacam que a inclusão dos estudantes das famílias mais pobres não é a mesma em todos os cursos. Áreas mais concorridas como medicina, direito e as engenharias ainda recebem poucos alunos com esse perfil. Cerca de 12% das matrículas nas federais são trancadas pelos alunos e, para a associação, a evasão está relacionada em grande parte à questão financeira.
“Em outras parte do mundo, a preocupação do reitor é com a qualidade do ensino e com a pesquisa. Mas aqui, além de se preocupar com um bom ensino, ele também tem que se preocupar com a questão social”, compara Álvaro Prata, reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Para 2012, a Andifes reivindicou ao Ministério da Educação (MEC) que dobre os recursos destinados à assistência estudantil. A previsão é que a verba seja ampliada dos atuais R$ 413 milhões para R$ 520 milhões, segundo a entidade. “Com a política de cotas e a expansão da UnB para as cidades satélites, houve um aumento muito grande da necessidade de políticas de assistência estudantil. Mas isso é secundário para o governo e a própria administração da universidade. Muitas vezes, eles acham que têm que trabalhar para ter mais sala de aula e laboratório, mas não há o restaurante universitário”, observa a representante do Diretório Central dos Estudantes da UnB, Mel Gallo.
(publicado em http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-perfil-dos-alunos-das-federais )
Para a Andifes, o resultado do estudo, que teve como base 22 mil alunos de cursos presenciais, desmistifica a ideia de que a maioria dos estudantes das federais é de famílias ricas. Os dados mostram, entretanto, que o percentual de alunos das classes mais baixas permaneceu estável em relação a outras pesquisas feitas pela entidade em 1997 e 2003.
Segundo o presidente da Andifes, João Luiz Martins, as políticas afirmativas e a expansão das vagas nas federais mudou consideravelmente o perfil do estudante. A associação avalia que se não houvesse as políticas afirmativas, o atendimento aos alunos de baixa renda nessas instituições teria diminuído no período.
Martins destaca que se forem considerados os estudantes com renda familiar até cinco salários mínimos (R$ 2.550), o percentual nesse grupo chega a 67%. Esse é o público que deveria ser atendido – em menor ou maior grau – por políticas de assistência estudantil. A entidade defende um aumento dos recursos para garantir a permanência do aluno de baixa renda na universidade. “Em uma família com renda até cinco salários mínimos, com três ou quatro dependentes, a fixação do estudante na universidade é um problema sério”, diz Martins, que é reitor da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop).
O estudo identifica que 2,5% dos alunos moram em residência estudantil. Cerca de 15% são beneficiários de programas que custeiam total ou parcialmente a alimentação e um em cada dez recebe bolsa de permanência.
Vânia Silva, 26 anos, ex-aluna do curso de pedagogia da Universidade de Brasília (UnB), contou, ao longo de toda a graduação, com bolsas e outros tipos de auxílio. No primeiro semestre, a ajuda era de R$ 130, insuficiente para os gastos com alimentação, transporte e materiais. Ela participou de projetos de pesquisa e extensão na universidade para aumentar o benefício e conseguiu moradia na Casa do Estudante. Mas viu colegas desistirem do curso porque não tinham condições de se manter.
“Para quem quer ter um bom desempenho acadêmico, o auxílio é muito pequeno. Esse dinheiro eu deveria gastar em livros ou em viagens para participar de encontros de pesquisadores, mas usava para custear minhas necessidades básicas”, conta. Hoje, ela é aluna de pós-graduação e a bolsa que recebe continua sendo insuficiente para os objetivos que pretende alcançar. “Já tive trabalhos inscritos até em congressos internacionais, mas com essa verba não dá para bancar uma viagem”, diz.
Os reitores destacam que a inclusão dos estudantes das famílias mais pobres não é a mesma em todos os cursos. Áreas mais concorridas como medicina, direito e as engenharias ainda recebem poucos alunos com esse perfil. Cerca de 12% das matrículas nas federais são trancadas pelos alunos e, para a associação, a evasão está relacionada em grande parte à questão financeira.
“Em outras parte do mundo, a preocupação do reitor é com a qualidade do ensino e com a pesquisa. Mas aqui, além de se preocupar com um bom ensino, ele também tem que se preocupar com a questão social”, compara Álvaro Prata, reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Para 2012, a Andifes reivindicou ao Ministério da Educação (MEC) que dobre os recursos destinados à assistência estudantil. A previsão é que a verba seja ampliada dos atuais R$ 413 milhões para R$ 520 milhões, segundo a entidade. “Com a política de cotas e a expansão da UnB para as cidades satélites, houve um aumento muito grande da necessidade de políticas de assistência estudantil. Mas isso é secundário para o governo e a própria administração da universidade. Muitas vezes, eles acham que têm que trabalhar para ter mais sala de aula e laboratório, mas não há o restaurante universitário”, observa a representante do Diretório Central dos Estudantes da UnB, Mel Gallo.
(publicado em http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-perfil-dos-alunos-das-federais )
Obama e a grande chantagem da dívida
A direita nos Estados Unidos já conseguiu entronizar como verdade absoluta a ideia falaciosa de que a maioria da população quer apertar o cinto dos gastos excessivos de um governo gastador. Obama contribuiu para esse triunfo e entregou sua presidência aos conservadores numa bandeja de prata. Na verdade, a Casa Branca capitulou faz tempo. Sabia que o estímulo fiscal aprovado no início da administração era insuficiente e sua duração demasiadamente curta. Ao negar-se a lançar um novo pacote fiscal, Obama colocou a corda no pescoço. O artigo é de Alejandro Nadal.
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18133&boletim_id=973&componente_id=15673
Alexis de Tocqueville
Lembranças de 1848
O ano é 1848. Ao longo de um inverno particularmente rigoroso, agitações políticas e sociais espalham-se pela França. A população de Paris, centro nevrálgico da monarquia, subleva-se no final de fevereiro, forçando a abdicação e a fuga do rei Luís Filipe. Contudo, uma forte reação conservadora logo se impõe no governo republicano e na nova Assembleia Constituinte. No mês de junho, dezenas de milhares de operários levantam barricadas na primeira revolução socialista moderna, cuja repressão implacável resulta na morte de quase 5 mil pessoas.
Em Lembranças de 1848, Alexis de Tocqueville oferece à posteridade seu testemunho daquele momento crucial da história da França e de toda a Europa, reconstituindo com vividez os fatos e personagens do drama revolucionário desde seu ponto de vista de cidadão, deputado e ministro do “partido da ordem” (como Marx denominou as forças reacionárias de então). Com a franqueza que apenas o compromisso com as gerações futuras pode proporcionar, o autor retrata o emaranhado de facções em luta pelo poder durante a Segunda República sem se deixar iludir pelo olhar enviesado de membro de uma aristocrática família, e denuncia com irônica lucidez o artificialismo e a teatralidade da política.
Editora Penguin – R$ 28,50
“Guerra de Sangue” em Oslo, contra imigrantes e marxistas
por UBIRACY DE SOUZA BRAGA
O filósofo, professor e cientista político e social norueguês, Jon Elster é autor de mais de uma dezena de livros. Seus estudos têm se direcionado ao processo de construção da Constituição norte-americana e à retração da justiça em países que recentemente saíram de um processo de governo autoritário ou totalitário... LEIA NA ÍNTEGRA: http://espacoacademico.wordpress.com/2011/07/30/%e2%80%9cguerra-de-sangue%e2%80%9d-em-oslo-contra-imigrantes-e-marxistas/
O filósofo, professor e cientista político e social norueguês, Jon Elster é autor de mais de uma dezena de livros. Seus estudos têm se direcionado ao processo de construção da Constituição norte-americana e à retração da justiça em países que recentemente saíram de um processo de governo autoritário ou totalitário... LEIA NA ÍNTEGRA: http://espacoacademico.wordpress.com/2011/07/30/%e2%80%9cguerra-de-sangue%e2%80%9d-em-oslo-contra-imigrantes-e-marxistas/
A Onda Verde – Exibição de filme e debate (em São Paulo)
Em 2009, durante a campanha presidencial iraniana, a força teocrática que governa o país desde 1979 enfrentou forte oposição popular, composta por jovens universitários e profissionais liberais. A Onda Verde, do diretor iraniano Ali Samadi Ahadi, trata da euforia e da desolação que marcaram esse período a partir de depoimentos, vídeos e textos produzidos por pessoas diretamente ligadas aos protestos. Da perspectiva de hoje, os protestos no Irã podem ser vistos como precursores da Primavera Árabe, que teve início pouco mais de um ano depois.
A mesa de debate será composta por Marcia Camargos (USP), jornalista, autora do livro "O Irã sob o chador" e curadora da mostra de Cinema Imagens do Oriente, Flávio Azm Rassekh, cineasta, co-fundador da Frente pela Liberdade no Irã, e representante da UNITED4IRAN no Brasil, e Salem Nasser, professor de Direito da FGV. A mediação será feita por Oliver Stuenkel, professor de relações internacionais da FGV.
O evento é aberto a todos e não há necessidade de inscrição.
Data: 4 de agosto de 2011, quinta-feira, às 16h
Local: Escola de Direito - Fundação Getulio Vargas, Auditório (segundo subsolo). Rua Rocha, 233, São Paulo.
Stefan Zweig e o Brasil – mesa-redonda com Afrânio Garcia Jr, Alberto Dines e João Paulo dos Reis Velloso
O Laboratório de Pensamento Social (LAPES) do CPDOC convida para a mesa-redonda “Stefan Zweig e o Brasil”, que contará com a presença de Afrânio Garcia Jr (EHESS - Paris), Alberto Dines (Casa Stefan Zweig) e João Paulo dos Reis Velloso (INEA). O evento ocorre por ocasião dos 70 anos de lançamento do livro "Brasil, país do futuro".
O evento é aberto a todos sem necessidade de inscrição.
Data: 17 de agosto de 2011, quarta-feira, às 15h
Local: Fundação Getulio Vargas, auditório 1333, 13º andar
Praia de Botafogo 190, Rio de Janeiro
Seleção para o Programa de Pós-Graduação em História, Política e Bens Culturais do CPDOC
Estão lançados os editais de seleção para o Programa de Pós-Graduação em História, Política e Bens Culturais (PPHPBC) do CPDOC, composto pelo Mestrado Profissional em Bens Culturais e Projetos Sociais e pelo Mestrado Acadêmico e Doutorado em História, Política e Bens Culturais.
Os editais estão disponíveis para consulta e para download em http://cpdoc.fgv.br/pos/selecao2012.
Estão lançados os editais de seleção para o Programa de Pós-Graduação em História, Política e Bens Culturais (PPHPBC) do CPDOC, composto pelo Mestrado Profissional em Bens Culturais e Projetos Sociais e pelo Mestrado Acadêmico e Doutorado em História, Política e Bens Culturais.
Os editais estão disponíveis para consulta e para download em http://cpdoc.fgv.br/pos/selecao2012.
Inscrições para o vestibular - Graduação em Ciências Sociais e História
Estão abertas as inscrições para o vestibular 2012 dos cursos de Graduação da FGV. Os cursos de História (Licenciatura) e de Ciências Sociais (bacharelado), oferecidos pela Escola de Ciências Sociais / CPDOC, destinados aos jovens interessados nos problemas da sociedade, da história e da cultura, têm projetos inovadores e de excelência acadêmica. São programas que procuram dar a seus alunos sólida formação teórico-metodológica e prepará-los tanto para a carreira acadêmica quanto para um trabalho de intervenção social mais direta – seja em projetos ligados a bens culturais e à memória, em consultorias e assessorais políticas ou em pesquisa social aplicada. Os cursos de graduação em História e Ciências Sociais permitem a escolha por uma ênfase em Bens Culturais, Política e Sociedade ou Relações Internacionais. Informações sobre o vestibular 2012 da FGV podem ser consultadas em http://vestibular.fgv.br/
Está em São Paulo? Vai a São Paulo? aproveite!
Descrição: Obras dos artistas Charles Codjo, Placide Toussou, Tchuif Asgton, Ladeis e Dominique Antonin Zinkpé e outros, demonstram a influência artística e cultura dessa nação na formação brasileira.
Horário: terça a domingo, das 10h às 17h - Local: Museu Afro Brasil
Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – Ibirapuera Telefone: 5579-0593
Entrada Franca
ARTE CONTEMPORÂNEA BRASILEIRA
Descrição: A exposição Arte Contemporânea Brasileira é o resultado da seleção feita pelo MAC USP para participar do Edital Procultura de Estímulo às Artes Visuais (edição 2010) do Ministério da Cultura, com o objetivo de atualizar seu acervo com a produção recente de dez artistas brasileiros.
Data: até 11/9 Horário: terças e quintas das 10h às 20h; quartas, sextas, sábados, domingos e feriados das 10h às 18h Local: MAC USP Cidade Universitária
Endereço: Rua da Reitoria, 160 - Cidade Universitária Telefone: 3091-3039
Entrada Franca
ACERVO DO MUSEU DA TECNOLOGIA DE SÃO PAULO
Descrição: São 36 equipamentos divididos entre a área externa e interna do Catavento (Auditório, Astronomia, Engenho e Educação), sendo que na área externa ficam os equipamentos de grande porte.
Data: até 31/12 Horário: terça a domingo das 09h às 17h Local: Catavento Cultural – Palácio das Indústrias Endereço: Parque D. Pedro II – Centro Telefone: 33165-0051
Ingressos: R$ 6
Descrição: São 36 equipamentos divididos entre a área externa e interna do Catavento (Auditório, Astronomia, Engenho e Educação), sendo que na área externa ficam os equipamentos de grande porte.
Data: até 31/12 Horário: terça a domingo das 09h às 17h Local: Catavento Cultural – Palácio das Indústrias Endereço: Parque D. Pedro II – Centro Telefone: 33165-0051
Ingressos: R$ 6
ARTE SACRA POPULAR
Descrição: Exposição de arte sacra popular.
Data: até 07/8 Horário: terça a domingo das 10h às 18h Local: Museu de Arte Sacra
Endereço: Av. Tiradentes, 676 – Luz Telefone: 3326-1373 Ingressos: R$ 6
3 ARTISTAS MINEIROS: ARTUR PEREIRA, G.T.O. E JADIR JOÃO EGÍDIO
Descrição: Os três artistas mineiros, Artur Pereira (1920-2003), Geraldo Teles de Oliveira – G.T.O. (1913-1990) e Jadir João Egídio (1933), estão reunidos nesta mostra que, por meio de aproximações e distanciamentos entre as respectivas produções, demonstra a singularidade destes mestres populares da escultura em madeira.
Data: até 1/10 Horário: segunda a sexta das 11h às 19h; sábados das 11h às 15h
Local: Galeria Estação Endereço: Rua Ferreira de Araújo, 625 – Pinheiros
Telefone: 3813-7253 Entrada Franca
COLEÇÃO MUSEU DA CASA BRASILEIRA
Descrição: Peças dos primórdios da casa brasileira divididas por função: cozinhar, dormir, guardar, ouvir, rezar, sentar ou servir.
Horário: terça a domingo das 10h às 18h Local: Museu da Casa Brasileira
Endereço: Av. Brigadeiro Faria Lima, 2705 – Jardim Paulistano
Telefone: 3032-3727/3032-2564 Ingressos: R$ 4 - Gratuito aos domingos e feriados
CONSULTA AO BANCO DE DADOS DO ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO E DA USP
Data: até 1/12 Horário: terça a domingo das 10h às 17h30
Local: Pinacoteca do Estado – Memorial da Resistência Endereço: Praça da Luz, 02 – Luz Telefone: 3324-1000 Ingressos: R$ 6
DA INDEPENDÊNCIA AO GRITO – UM PROJETO DE MONUMENTO
Descrição: Imagens, textos e projeções sobre a Proclamação da Independência do Brasil e sobre a construção do Monumento à Independência.
Horário: terça a domingo das 09 às 17h Local: Parque da Independência
Endereço: Av. Nazareth s/n – Ipiranga Telefone: 2273-7250 Entrada Franca
Data: até 1/12 Horário: terça a domingo das 10h às 17h30
Local: Pinacoteca do Estado – Memorial da Resistência Endereço: Praça da Luz, 02 – Luz Telefone: 3324-1000 Ingressos: R$ 6
DA INDEPENDÊNCIA AO GRITO – UM PROJETO DE MONUMENTO
Descrição: Imagens, textos e projeções sobre a Proclamação da Independência do Brasil e sobre a construção do Monumento à Independência.
Horário: terça a domingo das 09 às 17h Local: Parque da Independência
Endereço: Av. Nazareth s/n – Ipiranga Telefone: 2273-7250 Entrada Franca
FORMAS DE HUMANIDADE
Descrição: Objetos de diversas partes do mundo, desde a pré-história até os dias atuais. São 120 mil objetos entre máscaras, amuletos, pinturas e utensílios domésticos.
Horário: terça a sexta das 08h às 16h30; sábados, domingos e feriados das 10h às 16h
Local: Museu de Arqueologia e Etnologia da USP
Endereço: Av. Prof. Almeida Prado, 1466 – Cidade Universitária
Telefone: 3091-4905
Descrição: Objetos de diversas partes do mundo, desde a pré-história até os dias atuais. São 120 mil objetos entre máscaras, amuletos, pinturas e utensílios domésticos.
Horário: terça a sexta das 08h às 16h30; sábados, domingos e feriados das 10h às 16h
Local: Museu de Arqueologia e Etnologia da USP
Endereço: Av. Prof. Almeida Prado, 1466 – Cidade Universitária
Telefone: 3091-4905
ÍNDIOS DO BRASIL
Descrição: Índios do povo Kukuio da Amazônia.
Horário: segunda a sexta das 08 às 17h; sábado das 09h às 16h
Local: Biblioteca Pública Raul Bopp
Endereço: Rua Muniz de Sousa, 1155 – Aclimação
Telefone: 3208-1895
Entrada Franca
LABOR, LAVOURA: CAFÉ
Descrição: Acervo de trabalhos que têm como tema a cultura do café, as fazendas do interior paulista que o produziam, a ferrovia e o porto de Santos onde eram vendidas e transportadas as suas sacas.
Data: até 28/11
Horário: terça a domingo das 09h às 16h45
Local: Museu Paulista
Endereço: Parque da Independência s/n – Ipiranga
Telefone: 2065-8000
Ingressos: R$ 4
LUIS GAMA E O ABOLICIONISMO PAULISTANO
Descrição: Lutou em São Paulo contra a condição dos negros escravos e contra todas as torturas físicas e psicológicas que sofriam.
Horário: terça a domingo das 9h às 17h
Local: Sítio da Ressaca
Endereço: Rua Nadra Raffoul Mokodsi, 3 – Jabaquara
Telefone: 5011-7233
Entrada Franca
MEMORIAL DA RESISTÊNCIA
Descrição: Este Museu aborda a história em 4 tópicos diferentes: 1 - O edifício e suas memórias: Uma construção do início do século XX, abrigou primeiro os armazéns da Estrada de Ferro Sorocabana e depois o DEOPS/SP 2 – Controle, repressão e resistência: como funcionavam a repressão e a resistência desde a Proclamação da Repúblicam 3 – A construção da memória: a vivencia nas celas do DEOPS no período do regime militar (1964-1983).
Horário: terça a domingo das 10h às 17h30
Local: Memorial da Resistência
Endereço: Praça da Luz, 02 – Luz
Telefone: 3324-1000
Ingressos: R$ 6
RETRATOS DO IMPÉRIO E DO EXÍLIO
Descrição: Imagens da família imperial, com 170 fotografias pertencentes ao acervo do príncipe dom João de Orleans e Bragança (em especial do período do exílio, após a proclamação da república).
Data: até 11/9
Horário: terça a sexta das 13h às 19h; sábado, domingo e feriado das 13h às 18h
Local: Instituto Moreira Sales
Endereço: Rua Piauí, 844 – 1º andar – Higienópolis
Telefone: 3825-2560
Entrada Franca
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