quarta-feira, 20 de julho de 2011

Numero 287










Neste numero trazemos um artigo que considero extremamente importante, do nosso colaborador José de Souza Castro. Leitura imperdível, porque o tal email a que ele se refere está circulando muito, eu mesmo já o recebi de duas ou três pessoas.
O que mais me preocupa: se as pessoas estão repassando sem ler, pelo simples hábito de repassar tudo que lhes chega por email, é uma situação muito estranha. Se elas estão lendo e repassando porque endossam, aí é aterrorizante.
Além deste artigo, um outro, do Leonardo Boff alerta para o desencanto com a situação que se vive no mundo de hoje. E uma terceira matéria é uma denúncia relativa a uma postura da Secretaria de Educação de Belo Horizonte.
Nos links, artigos fundamentais sobre a crise mundial, os problemas existentes na Europa e nos Estados Unidos. Como o Brasil enfrentará essa nova onda da crise?
Boa leitura!






O ovo da serpente chocado na Internet (blog da kikacastro)
Texto de José de Souza Castro:
Era previsível. O uso da Internet para mobilizar milhares de pessoas em praças públicas – sejam elas opositoras de ditaduras no Oriente Médio ou simpatizantes de gays no Brasil – acabaria inspirando os que querem acabar com nossa incipiente democracia e que se ressentiam da falta de instrumentos para transformar em realidade o desejo.
O ovo da serpente pode ser o e-mail que está circulando na Internet com o título “Um milhão de pessoas na Avenida Paulista pela demissão de toda a classe política”.
O apelo não é muito diferente daquilo que levou ao poder Hitler na Alemanha, Mussolini na Itália e Castelo Branco no Brasil: a corrupção nos poderes da República, em todos os níveis. Palha e lenha seca não faltam para acender a fogueira nesse início de governo Dilma Rousseff. Como os impostos sempre insuficientes, por mais alto que sejam, para aplacar a sede dos poderosos no poder – ou na periferia do poder.
Antes mesmo de deblaterar contra a falta de iniciativa dos governos para cortar mordomias e excesso de gastos, uma advertência: “Este e-mail vai circular hoje e será lido por centenas de milhares de pessoas. A guerra contra o mau político, e contra a degradação da nação está começando. Não subestimem o povo que começa a ter conhecimento do que nos têm acontecido, do porquê de chegar ao ponto de ter de cortar na comida dos próprios filhos! Estamos de olhos bem abertos e dispostos a fazer tudo o que for preciso, para mudar o rumo deste abuso.”
Deixando de lado a gramática, vamos aos pontos que interessam, tais como redigidos ali:
1. Redução do número de deputados da Câmara Federal, e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países sérios. Acabar com as mordomias na Câmara, Senado e Ministérios, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do povo;
2. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego;
3. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de reais/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.
4. Acabar com o Senado e com as Câmara Estaduais, que só servem aos seus membros e aos seus familiares. O que é que faz mesmo uma Assembleia
Encontramos nesses quatro pontos o cerne daquilo que afirmamos no início. O que se segue a isso pode ser considerado apenas um acréscimo de caloria para apressar o choco do ovo da serpente. Por exemplo:
1. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os ladrões que fizeram fortunas e adquiriram patrimônios de forma indevida e à custa do contribuinte, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controle, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efetivamente dela precisam;
2. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efetivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida;
3. Fazer uma devassa nas contas do MST e similares, bem como no PT e demais partidos políticos.
4. REVER as indenizações milionárias pagas indevidamente aos "perseguidos políticos" (guerrilheiros).
5. Investigar rigorosamente a origem da fortuna da família Lula da Silva.
E conclui com uma frase de Martin Luther King (




o redator do e-mail poderia ter escolhido também uma frase dos Evangelhos, como já se fez antes neste e em outros países para objetivos semelhantes): ''O QUE ME INCOMODA NÃO É O GRITO DOS MAUS, E SIM, O SILÊNCIO DOS BONS''.
Ah, bom...












A perda de confiança na ordem atual (WWW.cartamaior.com.br)
Vigora uma desconfiança generalizada de que deste sistema não poderá vir nada de bom para a humanidade. Estamos indo de mal a pior em todos os itens da vida e da natureza. O futuro depende do cabedal de confiança que os povos depositam em suas capacidades e nas possibilidades da realidade. E esta confiança está minguando dia a dia.
Leonardo Boff
Na perspectiva das grandes maiorias da humanidade, a atual ordem é uma ordem na desordem, produzida e mantida por aquelas forças e países que se beneficiam dela, aumentando seu poder e seus ganhos. Essa desordem deriva do fato de que a globalização econômica não deu origem a uma globalização política. Não há nenhuma instância ou força que controle a voracidade da globalização econômica. Joseph Stiglitz e Paul Krugman, dois prêmios Nobel em economia, criticam o Presidente Obama por não ter imposto freios aos ladrões de Wall Street e da City, ao invés de se ter rendido a eles. Depois de terem provocado a crise, ainda foram beneficiados com inversões bilionários de dinheiro público. Voltaram, airosos, ao sistema de especulação financeira.

Estes excepcionais economistas são ótimos na análise; mas, mudos na apresentação de saídas à atual crise. Talvez, como insinuam, por estarem convencidos de que a solução da economia não esteja na economia, mas no ‘refazimento’ das relações sociais destruídas pela economia de mercado, especialmente, a especulativa. Esta é sem compaixão e desprovida de qualquer projeto de mundo, de sociedade e de política. Seu propósito é acumular maximamente, apropriando-se de bens comuns vitais como água, sementes e solos e destroçado economias nacionais.

Para os especuladores, também no Brasil, o dinheiro serve para produzir mais dinheiro e não para produzir mais bens. Aqui o Governo tem que pagar 150 bilhões de reais anuais pelos empréstimos tomados, enquanto repassa apenas cerca de 60 bilhões para os projetos sociais. Esta disparidade resulta eticamente perversa, consequência do tipo de sociedade a qual nos incorporamos, sociedade essa que colocou, como eixo estruturador central, a economia, que de tudo faz mercadoria até da vida.

Não são poucos que sustentam a tese de que estamos num momento dramático de decomposição dos laços sociais. Alain Touraine fala até de fase pós-social ao invés de pós-industrial.

Esta decomposição social se revela por polarizações ou por lógicas opostas: a lógica do capital produtivo cerca de 60 trilhões de dólares/ano e a do capital especulativo, cerca de 600 trilhões de dólares sob a égide do “greed is good” (a cobiça é boa). A lógica dos que defendem a maior lucratividade possível e a dos que lutam pelos direitos da vida, da humanidade e da Terra. A lógica do individualismo que destrói a “casa comum”, aumentando o número dos que não querem mais conviver e a lógica da solidariedade social a partir dos mais vulneráveis. A lógica das elites que fazem as mudanças intrassistêmicas e se apropriam dos lucros e a lógica dos assalariados, ameaçados de desemprego e sem capacidade de intervenção. A lógica da aceleração do crescimento material (o PAC) e a dos limites de cada ecossistema e da própria Terra.

Vigora uma desconfiança generalizada de que deste sistema não poderá vir nada de bom para a humanidade. Estamos indo de mal a pior em todos os itens da vida e da natureza. O futuro depende do cabedal de confiança que os povos depositam em suas capacidades e nas possibilidades da realidade. E esta confiança está minguando dia a dia.

Estamos nos confrontando com esse dilema: ou deixamos as coisas correrem assim como estão e então nos afundaremos numa crise abissal ou então nos empenharemos na gestação de uma nova vida social, capaz de sustentar um outro tipo de civilização. Os vínculos sociais novos não se derivarão nem da técnica nem da política, descoladas da natureza e de uma relação de sinergia com a Terra. Nascerão de um consenso mínimo entre os humanos, a ser ainda construído, ao redor do reconhecimento e do respeito dos direitos da vida, de cada sujeito, da humanidade e da Terra, tida como Gaia e nossa Mãe comum. A essa nova vida social devem servir a técnica, a política, as instituições e os valores do passado. Sobre isso venho pensando e escrevendo já pelo menos há vinte anos. Mas é voz perdida no deserto. “Clamei e salvei a minha alma” (clamavi et salvavi animam meam), diria desolado Marx. Mas importa continuar. O improvável é ainda possível.

Leonardo Boff é teólogo e escritor.





O Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Infância e Educação Infantil da Faculdade de Educação da UFMG – NEPEI/UFMG, comprometido com a formação e valorização da carreira docente, expressa sua solidariedade aos colegas, PROFESSORES, que atuam nas Unidades Municipais de Educação Infantil de Belo Horizonte e reiteram o importante papel que esses profissionais vêm desempenhando na educação da nossa infância.
Neste mês de junho, fomos tristemente surpreendidos com o Termo de Audiência assinado pela senhora Secretária Municipal de Educação do município de Belo Horizonte no qual ela afirma que a carreira de Educador Infantil é distinta da carreira de professores e que ambas possuem atribu
ições e formações profissionais distintas. Para fundamentar seu argumento, a senhora secretária afirma, dentre outras coisas, que o Educador Infantil não possui atribuições relacionadas ao planejamento pedagógico.
Desnecessário dizer que uma das maiores conquistas da atual legislação brasileira foi conceber a educação da criança de zero a seis anos como um direito e, determinar como uma das condições para efetivação desse direito que creches e pré-escolas constituem a primeira etapa da educação básica nacional. A conquista brasileira segue um movimento internacional em que profissionais de diversas áreas atestam a importância do investimento na primeira infância. Nos Estados Unidos, por exemplo, o economista James Heckman, Prêmio Nobel em 2000, explica por que deixar de fornecer educação de qualidade nos primeiros anos de vida custa caro para as crianças e para o país. Segundo ele: “A educação na primeira infância constitui provavelmente o melhor investimento social existente e, quanto mais baixa for a idade do investimento educacional recebido, mais alto é o retorno recebido pelo indivíduo e pela sociedade.“ (Pesquisa Educação da Primeira Infância – Fundação Getúlio Vargas,2005).
Reconhecemos que o município de Belo Horizonte, no passado recente, constituiu-se como referência nacional na construção desse direito, ampliando vagas públicas, equipando suas instituições com materiais apropriados para a educação da criança pequena, investindo na capacitação dos seus professores. Ao desconhecer o princípio da isonomia e manter a distinção entre as carreiras dos docentes da educação infantil daquela dos professores que atuam nas demais etapas da educação básica, o município de Belo Horizonte perde essa condição e se coloca na contramão da história das lutas pela educação pública de qualidade para todos.
Interessante ressaltar que a própria Secretária, no documento “Proposições Curriculares: Educação infantil. Rede municipal de educação e creches conveniadas com a PBH”, conclama os DOCENTES das instituições de educação infantil do município a:
“(...) ler, analisar, criticar e apresentar os desafios constatados e sugestões para o seu aprimoramento, de modo que possamos alcançar parâmetros mínimos de qualidade em todas as instituições de Educação Infantil do Sistema Municipal de Ensino.”
E afirma que as Proposições Curriculares, diretrizes elaboradas num processo coletivo coordenado pela Secretaria Municipal de Belo Horizonte para nortear o trabalho na educação da primeira infância com vistas a alcançar um atendimento de qualidade para os bebês e as crianças pequenas, “(...) vão contribuir para a formação e a ação docentes de cada um/a dos/as professores/as e educadores/as e com os processos indissociáveis do cuidar e educar de cada criança”.

A secretária espera que para isso possa contar com “(...) o entusiasmo que tem marcado esse segmento da Educação Básica que tem mostrado a sua cara e personalidade, revelando que a Educação Infantil de qualidade tem importância em si mesma como direito da criança e como escolaridade que amplia possibilidades de aprendizado com qualidade nos ensinos fundamental e médio”.

O NEPEI/FAE/UFMG indaga à senhora Secretária e ao prefeito Márcio Lacerda se há alguma outra maneira de ler, analisar, criticar, participar da elaboração de propostas pedagógicas, praticar uma educação de qualidade sem que para isso nos tornemos especialistas no ofício de ensinar. E se há outro nome e estatuto profissional que não o de professor para executar essas tarefas com entusiasmo, dedicação, compromisso e competência profissional.
O povo de Belo Horizonte espera de nossos governantes a mesma dedicação e o mesmo compromisso que nossos professores das instituições de educação infantil deste município têm demonstrado para com a educação dos nossos bebês e das nossas crianças pequenas. Esse compromisso e essa dedicação, neste momento histórico, significam, além da manutenção da política de ampliação de vagas públicas, de investimento em materiais pedagógicos apropriados para a pequena infância e de capacitação dos profissionais, a inadiável ISONOMIA ENTRE AS CARREIRAS DOS PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE.


Belo Horizonte, 03 de julho de 2011



O Brasil e os Estados Unidos: relações globais e bilaterais
Novo documento elaborado por uma força tarefa do "Council on Foreign Relations" voltou a gerar, em parte do debate nacional brasileiro, principalmente nas esferas mais próximas às políticas de alinhamento com os EUA, elevado otimismo. O texto considera que os norte-americanos precisam aprofundar ainda mais os laços com o Brasil, baseado em uma visão histórica de prévias alianças, mas, principalmente, de necessidades futuras dos EUA, seja em termos de engajamento do poder brasileiro, como de sua contenção e dos demais emergentes. O artigo é de Cristina Soreanu Pecequilo.
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18057&boletim_id=966&componente_id=15560



É proibido que grupo que possua concessão de rádio/TV seja dono de jornal no mesmo mercado. Nos EUA
As regras que restringem a propriedade cruzada no setor de comunicações nos EUA estão em vigor desde o Radio Act de 1934. A norma original proibia que nenhum grupo que controlasse emissora de rádio e/ou televisão poderia também ser dono de um jornal no mesmo mercado.
Leia em: http://blogdomello.blogspot.com/2011/07/e-proibido-que-grupo-que-possua.html



Crise avança mais rápida e forte e favorece avanço de novo sistema
Está ficando cada vez mais clara a recidiva da crise de 2008, só que de forma mais ampla e virulenta. As avaliações de vários analistas que enfocam os problemas da zona do euro e dos EUA pioram dia a dia. Os países mais frágeis do sul da Europa não têm condições de resolver seus elevados déficits fiscais e reduzir suas dívidas. Eles não conseguirão pagar as prestações que assumiram e os calotes irão se suceder atingindo o sistema financeiro em efeito dominó. No caso de recidiva da crise, o Brasil não pode titubear e continuar seguindo o que dita o mercado financeiro e os economistas conservadores. O artigo é de Amir Khair.
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18073&boletim_id=968&componente_id=15595



Os coveiros do euro batem à porta da Itália
Os fiadores da Europa só podem esperar que seus governantes vejam os sinais do incêndio que se avizinha e compreendam que a crise financeira está muito longe de ter terminado. A partir do momento em que a Itália se encontre na alça de mira dos credores e dos mercados internacionais, o tamanho de qualquer programa de resgate será incomensurável. A zona euro necessita de uma política financeira, uma estrutura fiscal e um mercado comum para os títulos públicos; do contrário, pode ir despedindo-se do euro. O artigo é de Michael Krätke.
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18071&boletim_id=968&componente_id=15597



Derrota dos EUA: vitória de Humala desfaz Aliança do Pacífico
Os EUA procuraram contrariar o programa do Brasil de construção de estruturas regionais como a Unasul e o Mercosul, criando a Aliança do Pacífico do México, da Colômbia, do Chile e do Peru, baseada em acordos de livre-comércio. Além disso, a Colômbia, o Peru, e o Chile promoveram um projecto de criação de uma bolsa de valores integrada. E as forças armadas do Peru ligaram-se ativamente ao Comando Sul do Exército dos EUA. Com a eleição de Humala, a contra-ofensiva geopolítica dos EUA, a Aliança do Pacífico, está desfeita. O artigo é de Immanuel Wallerstein.
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18069&boletim_id=967&componente_id=15576



Veja no Blog do Mello:
Inside Job, na íntegra e com legendas em português. Não deixe de assistir este documentário, Oscar de 2010
Já falei desse documentário sensacional aqui (Por dentro do jogo sujo do mercado: como agem, como manipulam, como quebram empresas e países. E como lucram!), aqui (Como é que alguém ainda leva a sério as agências de classificação de risco?) e aqui (Em Portugal economistas e professores vão à Justiça contra manipulações das agências de classificação de risco).
Agora, consegui uma versão online com a íntegra do documentário que mostra como foi a crise que abalou o mundo em 2007, cujos efeitos ainda agora explodem na Europa e permanecem nos EUA.
Se você ainda não o assistiu, não deixe de fazê-lo.
http://blogdomello.blogspot.com/2011/07/inside-job-na-integra-e-com-legendas-em.html


Leia no WWW.outraspalavras.net
Na Europa, a opção da moratória
Surpresa: fantasma da revolta política e agravamento acelerado da crise financeira levam governantes a considerar hipótese vista há pouco como insana. Por Antonio Martins

Egito: revolução na encruzilhada
Insatisfeitos com hesitações e retrocessos, manifestantes voltam a ocupar praças. Governo faz promessas democráticas, mas militares mantêm julgamentos arbitrários. Por Luís F. C. Nagao

Castells propõe outra democracia
Num diálogo com acampados em Barcelona, sociólogo sugere: política é muito mais que representação; internet livre é chave da mudança Transcrição e tradução: Daniela Frabasile

Duas rodas, um cérebro e um coração
Fórum debate, em S.Paulo, possibilidade de cidades mais igualitárias e humanas, em que ruas e bicicletas substituirão automóveis e shoppings. Por Gabriela Leite

Somália, planeta Terra
Na pior crise humanitária do século, comunidade internacional permanece passiva. Globalização ficará restrita às finanças e comércio? Por Luís F. C. Nagao

Festival de Inverno – Diamantina
21 de julho quinta-feira
18h Palco Livre: Jam Session com Artistas Locais
Classificação etária: livre
Local: Praça Doutor Prado
18h30 Palestra: ‘O loop como suporte e transporte: uma pergunta
nascida no Rádio’ - Rodolfo Caesar
Classificação etária: 14 anos
Local: Auditório do Instituto Casa da Glória IGC/UFMG
21h Lançamento do DVD de Nino Aras
Classificação etária: livre
Local: Teatro Santa Izabel

22 de julho sexta-feira
18h Palestra: ‘Guerra dos Mundos´ e `Lichtenberg´: a Ficção como
História, a História como Ficção’ - Lau Caminha
Classificação etária: 14 anos
Local: Auditório do Instituto Casa da Glória IGC/UFMG
21h30 Tio Vânia (aos que vierem depois de nós) - Grupo Galpão
Classificação etária: 12 anos
Local: Teatro do Instituto Casa da Glória IGC/UFMG

23 de julho sábado
11h ‘Ressonâncias’ - Quik Cia. de Dança
Classificação etária: livre
Local: Espaço externo do Teatro Santa Izabel
16h ‘Ressonâncias’ - Quik Cia. de Dança
Classificação etária: livre
Local: Rua da Quitanda (Praça da Baiúca)
17h30 ‘Diamante Devaneio ao Éter’
Dir. Fábio Carvalho
Classificação etária: 12 anos
Local: Teatro Santa Izabel
19h ‘Sua Incelença, Ricardo III’ - Clowns de Shakespeare
Classificação etária: livre
Local: Praça Doutor Prado
21h ‘Quarto Azul’ - Grupo Amaranto
Classificação etária: 12 anos
Local: Teatro do Instituto Casa da Glória IGC/UFMG
24 de julho domingo
16h ‘Mais Alto Que a Lua’ - Cine Horto Pé na Rua
Classificação etária: livre
Local: Praça Doutor Prado
17h Encontro dos Grupos ‘Marujada’ (Diamantina) e ‘Grupo Cultural
Folia de Reis e Chula’ (Quartel do Indaiá)
Classificação etária: livre
Local: Pátio externo do Teatro Santa Izabel
18h ‘O Discurso da Luz na Criação Cênica’
Palestra com Ronaldo Costa
Classificação etária: livre
Local: Auditório do Instituto Casa da Glória - IGC/UFMG
19h Exibição de filmes. Direção: Fábio Carvalho
- ‘Era Ontem’ (26’, 2010)
- ‘Pelos Pubianos Vermelhos’ (15’, 2010 - inédito)
- ‘Explosão de Serráqueos’ (13’, 2011 - inédito)
Classificação etária: 14 anos
Local: Teatro Santa Izabel
21h ‘O Capitão e a Sereia’ - Clowns de Shakespeare
Classificação etária: 14 anos
Local: Teatro do Instituto Casa da Glória IGC/UFMG
25 de julho segunda-feira
18h30 ‘Como Manter Distância: Formas Contemporâneas da Fotografia
Documental’ - Palestra com Joerg Bader
Local: Auditório do Instituto Casa da Glória IGC/UFMG
19h30 ‘Jacinta em duo com Cliff Korman’
Classificação etária: 10 anos
Local: Conservatório Estadual Lobo de Mesquita
21h ‘Estranho Familiar’ - espetáculo teatral - Estúdio Lusco-fusco
Classificação Etária: 12 anos
Local: Teatro do Instituto Casa da Glória IGC/UFMG
26 de julho terça-feira
18h30 Abertura da exposição ‘Aguapalavra’ e encontro com os artistas
Classificação etária: livre
Local: Galeria do Teatro Santa Izabel
21h ‘Agreste’ - Cia. Razões Inversas
Classificação etária: 16 anos
Local: Teatro do Instituto Casa da Glória IGC/UFMG
22h Boêmia em Diamantina - Wander Conceição, Nilson Rodrigues e
Denilson Viana
Classificação etária: 18 anos
Local: Bar do Toninho - Rua da Tecla, 39 - Centro

27 de julho quarta-feira
18h Abertura da exposição ‘Terra Queimada’
Visitação: dias 28 e 29, das 12h às 17h.
Local: Museu do Diamante
18h30 Palestra: ‘rádio.arte@invenção’ - Janete El Hauoli
Classificação etária: 14 anos
Local: Auditório do Instituto Casa da Glória IGC/UFMG
21h ‘Anatomia Frozen’ - Cia. Razões Inversas - espetáculo teatral
Classificação etária: 16 anos
Local: Teatro do Instituto Casa da Glória IGC/UFMG
28 de julho quinta-feira
18h ‘Mesa radiofônica’- Debate com as presenças de José Augusto
Mannis (UNICAMP), Rodolfo Caesar (UFRJ), Carlos Palombini
(UFMG) e Janete El Haouli (UEL).
- Lançamento do livro: ‘Ensaio sobre o rádio e o cinema: estética
e técnica das artes-relé, 1941-1942’, de Carlos Palombini
Classificação etária: 14 anos
Local: Conservatório Estadual Lobo de Mesquita
21h Cobra Coral - show musical
Classificação etária: 14 anos
Local: Teatro do Instituto Casa da Glória IGC/UFMG
29 de julho sexta-feira
18h30 ‘Zona de interferências: Apontamentos sobre Literatura, Desenho
e Artes Visuais’ - Conferência com Isabel Molinas - professora da
Universidad Nacional del Litoral - Argentina
Classificação etária: 14 anos
Local: Teatro Santa Izabel
21h ‘Improptu’ - Ballet Jovem do Palácio das Artes
Classificação etária: livre
Local: Teatro do Instituto Casa da Glória IGC/UFMG

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