A imagem de Ouro Preto é só para lembrar que neste mês de julho começam os Festivais de Inverno aqui em Minas. É um excelente momento para participar das programações culturais que serão oferecidas.
Venha para Minas, uai!
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15 milhões de pessoas correm risco de fome na Europa
Um regulamento aprovado pela Comissão Europeia corta 80% da ajuda alimentar para os pobres. A Federação Europeia dos Bancos Alimentares apela ao Conselho Europeu. Apelo foi apoiado por Conselho Internacional Geral de São Vicente de Paulo, Comunidade de Santo Egídio e Caritas Italiana. De acordo com as estatísticas europeias, 43 milhões de pessoas estão em risco de pobreza alimentar, ou seja não podem pagar uma refeição adequada a cada dois dias.
Esquerda.net (PUBLICADO no http://www.cartamaior.com.br/)
Esquerda.net (PUBLICADO no http://www.cartamaior.com.br/)
A Comissão Europeia aprovou no dia 10 de junho o Regulamento 562/2011, que reduz o programa europeu de ajuda alimentar de 500 milhões de euros para 113 milhões, um corte de 77,4%. A Federação Europeia dos Bancos Alimentares (FEBA) lançou um apelo ao Conselho Europeu de ministros da Agricultura a que chegue a um acordo sobre novas formas de financiamento.
Segundo a FEBA, em 2010 a sua rede “cobriu 40% dos alimentos fornecidos pelo Programa Europeu. Os 240 bancos alimentares distribuíram 360 mil toneladas de alimentos para associações caritativas e serviços sociais em 21 países europeus. Por sua vez, as organizações de caridade distribuíram alimentos para pessoas indigentes, tais como pacotes ou refeições. 51% desses suprimentos vieram do Programa Europeu, a outra parte de doações de empresas e colectas locais. Se nada for feito, esta decisão levará a uma grave crise”.
A FEBA lembra em comunicado que, de acordo com as estatísticas europeias, 43 milhões de pessoas estão em risco de pobreza alimentar, ou seja não podem pagar uma refeição adequada a cada dois dias.
A FEBA salientando que “o alimento é a base da vida e é um direito humano fundamental”, refere que “a aplicação desta decisão poderá reforçar a percepção de uma Europa tecnocrática que não se preocupa com o destino das pessoas”.
Segundo a FEBA, em 2010 a sua rede “cobriu 40% dos alimentos fornecidos pelo Programa Europeu. Os 240 bancos alimentares distribuíram 360 mil toneladas de alimentos para associações caritativas e serviços sociais em 21 países europeus. Por sua vez, as organizações de caridade distribuíram alimentos para pessoas indigentes, tais como pacotes ou refeições. 51% desses suprimentos vieram do Programa Europeu, a outra parte de doações de empresas e colectas locais. Se nada for feito, esta decisão levará a uma grave crise”.
A FEBA lembra em comunicado que, de acordo com as estatísticas europeias, 43 milhões de pessoas estão em risco de pobreza alimentar, ou seja não podem pagar uma refeição adequada a cada dois dias.
A FEBA salientando que “o alimento é a base da vida e é um direito humano fundamental”, refere que “a aplicação desta decisão poderá reforçar a percepção de uma Europa tecnocrática que não se preocupa com o destino das pessoas”.
Enviado por Ana Cláudia:
EUA: Um império de bases militares
Por Hugh Gusterson, no sítio da Adital:
Antes de ler este artigo, responda a esta pergunta:
Quantas bases militares os Estados Unidos têm em outros países?
a) 100
b) 300
c) 700
d) 1000.
De acordo com a lista do próprio Pentágono, a resposta é ao redor de 865; porém, se forem incluídas as novas bases no Iraque e no Afeganistão, a cifra ascende a mais de 1.000. Essas mil bases constituem 95% de todas as bases militares que os demais países mantêm em território alheio. Em outras palavras, os Estados Unidos são para as bases militares o que Heinz é para o ketchup.
A velha maneira de fazer colonialismo, praticada pelos europeus consistia em encarregar-se de todo um país e administrá-lo. Porém, o procedimento era meticuloso. Os Estados Unidos foram pioneiros de um enfoque mais ágil de império mundial. O historiador Chalmers Johnson afirma: "A versão norte-americana da colônia é a base militar”; os Estados Unidos, agrega, têm um "império de bases militares”.
Essas bases não são baratas. Excluindo suas bases no Afeganistão e no Iraque, os Estados Unidos gastam ao redor de 102 bilhões de dólares ao ano na gestão de suas bases no exterior, segundo Miriam Pemberton, do Institute for Policy Studies. E em muitos casos, temos que perguntar-nos para que servem. Por exemplo, os Estados Unidos têm 227 bases na Alemanha. Talvez tiveram sentido durante a Guerra Fria, quando a Alemanha estava dividida em duas pelo Muro de Berlim e os responsáveis pela política estadunidense tentavam convencer aos soviéticos de que o povo estadunidense consideraria um ataque a Europa como um ataque aos Estados Unidos. No entanto, em uma nova era em que a Alemanha está reunificada e os Estados Unidos estão preocupados com outros focos de conflito na Ásia, na África e no Oriente Próximo, tem tanto sentido para o Pentágono manter suas 227 bases militares na Alemanha quanto teria para o serviço de correios manter uma frota de cavalos e carruagens.
Afogada na burocracia, a Casa Branca está desesperada por recortar gastos desnecessários do orçamento federal. O congressista por Massachusetts Barney Frank, democrata, sugeriu que o orçamento do Pentágono poderia reduzir-se em 25%. Se consideramos ou não politicamente realista o cálculo de Frank, as bases no exterior são, sem dúvida, um objetivo apetitoso para as tesouras do ‘recortador' de orçamentos. Em 2004, Donald Rumsfeld estimou que os Estados Unidos poderiam economizar 12 bilhões de dólares com o fechamento de umas 200 bases no exterior. O custo político seria quase nulo dado que as pessoas economicamente dependentes das bases são cidadãos estrangeiros e não podem votar nas eleições estadunidenses.
No entanto, as bases estrangeiras parecem invisíveis aos que pretendem recortar o orçamento do Pentágono, que alcança os 664 bilhões de dólares anuais. Tomemos o artigo do New York Times, The Pentagon Meets the real World. O editorialista do Times pedia à Casa Branca que tivesse a "coragem política” de recortar o orçamento de defesa. Sugestões? Suprimir os programas de aquisição do caça F-22 e do destrutor DDG-1000; e reduzir o Sistema de combate Futuro, do exército de terra, a fim de economizar 10 bilhões a cada ano. Todas são sugestões aceitáveis; porém, o que acontece com as bases no exterior?
Apesar de que os políticos e os especialistas midiáticos parecem ignorar essas bases e entendem o estacionamento de tropas dos Estados Unidos em todo o mundo como um fato natural, o império de bases militares estadunidenses atrai a atenção de acadêmicos e ativistas, como o demonstra uma conferência sobre as bases estrangeiras realizada na American University, no final de fevereiro. NYU Press acaba de publicar o livro de Catherine Lutz ‘Bases of empire', que reúne a acadêmicos que estudam as bases militares dos Estados Unidos e ativistas opostos a essas bases; Rutgers University Press publicou o livro de Kate MacCaffrey, ‘Military Power and Popular Protest', um estudo da base militar de Vieques (Porto Rico), que teve que fechar suas portas ante os protestos massivos da população local. E Princeton University Press está a ponto de publicar ‘Island of Shame', de David Vine, que conta a história de como os Estados Unidos e a Grã-Bretanha acordaram em segredo deportar aos habitantes de Diego García para a Ilha Mauricio e Seychelles, para que sua ilha pudesse converter-se em uma base militar. Os estadunidenses fizeram um trabalho tão refinado que, inclusive, pulverizaram com gás os cachorros. Esses habitantes indígenas, Chagos, não puderam ter acesso aos tribunais dos Estados Unidos; porém, ganharam sua causa contra o governo britânico em três julgamentos, apesar de que no final a sentença foi anulada pelo mais alto tribunal do país, a Câmara de Lordes. Agora estão interpondo recursos ante o Tribunal Europeu de Direitos Humanos.
Os líderes americanos falam de suas bases estrangeiras como um elemento que permite consolidar as alianças com outros países, principalmente através dos acordos comerciais e com a ajuda que costumam acompanhar os arrendamentos das bases. No entanto, os soldados dos Estados Unidos vivem em uma espécie de ‘cocoon', simulacro dos Estados Unidos nas bases, vendo canais de TV estadunidenses; escutando rap e heavy metal estadunidense e comendo fast food de seu país, para que os jovens da comunidade local e as crianças de rua tenham pouco contato com outra forma de vida. Enquanto isso, do outro lado da cerca de arame farpado, os residentes e as empresas locais costumam ser economicamente dependentes dos soldados e ter interesse em sua permanência.
Essas bases podem converter-se em focos de conflito. As bases descarregam incessantemente lixo tóxico nos ecossistemas locais, como em Guam, onde as bases militares têm levado à criação de pelo menos 19 vertedouros tóxicos. Essa contaminação gera ressentimento e, às vezes, como em Vieques na década de 90, mobilizações sociais contra as bases. Os Estados Unidos utilizavam Vieques para suas práticas de bombardeio durante 180 dis ao ano, e quando os Estados Unidos se retiraram, em 2003, a paisagem estava coberta de munições, das quais algumas haviam detonado e outras, não; cartuchos de urânio empobrecido; metais pesados; petróleo; lubrificantes; solventes e ácidos. Segundo os ativistas locais, o índice de câncer em Vieques era 30% superior ao do restante do país, Porto Rico.
Também é inevitável que, de vez em quando, os soldados dos Estados Unidos –em geral, bêbados- cometam delitos. O ressentimento que esses crimes causam se exacerba pela frequente insistência do governo dos Estados Unidos de impedir que esses crimes sejam julgados por tribunais locais. Na Coreia, em 2002, dois soldados estadunidenses mataram a duas jovens adolescentes quando se dirigiam a uma festa de aniversário. Os ativistas coreanos asseguram que este foi um dos 52.000 delitos cometidos por soldados estadunidenses na Coreia entre 1967 e 2002. Os dois soldados foram repatriados imediatamente para os Estados Unidos para que pudessem escapar do tribunal coreano. Em 1998, um aviador dos Marines seccionou o cabo de uma telecabine de esqui na Itália, matando a 20 pessoas. Funcionários dos Estados Unidos deram ao piloto um ‘puxão de orelhas' enquanto se negavam a permitir que as autoridades italianas o julgassem. Esses e outros incidentes similares têm prejudicado as relações dos Estados Unidos com alguns aliados importantes.
Os ataques de 11 de setembro foram, sem dúvida, o exemplo mais espetacular do tipo de retrocesso que pode gerar o ressentimento local contra as bases dos Estados Unidos. Na década de 1990, a presença de bases militares estadunidenses nas proximidades dos lugares mais sagrados do Islã sunita, na Arábia Saudita, enfureceu a Osama Bin Laden e proporcionou a Al Qaeda uma potente ferramenta de recrutamento. Os Estados Unidos fecharam prudentemente suas principais bases na Arábia Saudita; porém, abriram novas bases no Iraque e no Afeganistão, que se estão convertendo em novas fontes de fricção nas relações entre os Estados Unidos e os povos do Oriente Próximo.
Esse império proporciona aos Estados Unidos uma capacidade de intervenção global; porém, a forma do mesmo, na medida em que seu peso principal está na Europa, é um vestígio inflado e anacrônico da Guerra Fria.
Muitas dessas bases são um luxo que os Estados Unidos já não podem ter, nessa época de déficit orçamentário recorde. Por outro lado, as bases estadunidenses em países estrangeiros têm dois gumes: projetam o poder estadunidense em todo o mundo; porém, também inflamam as relações exteriores dos Estados Unidos e geram ressentimento devido aos fenômenos de prostituição, dano ambiental, pequena delinquência e etnocentrismo cotidiano, que são seus corolários inevitáveis. Recentemente, esses ressentimentos obrigaram o fechamento de bases estadunidenses no Equador, em Porto Rico, no Quirquistão e, se o passado é o início do futuro, são de se esperar outros movimentos contra as bases estadunidenses no futuro.
Durante os próximos 50 anos, estou convencido de que seremos testemunhas do aparecimento de uma nova norma internacional segundo a qual a instalação de bases militares no estrangeiro será tão indefensável quanto tem sido a ocupação colonial durante os últimos 50 anos.
Nossa Declaração de Independência critica aos britânicos pelo aquartelamento de grandes tropas armadas entre nós e por suas tropas estarem protegidas, mediante julgamentos simbólicos, do castigo aos crimes que pudessem cometer contra habitantes desses Estados Unidos. Belas palavras! Os Estados Unidos deveriam começar a levá-las a sério.
Enviado por Guilherme Souto:
A geopolítica angloamericana, por Fiori
A geopolítica angloamericana, por Fiori
Desde século XVI, EUA e Inglaterra desenvolvem, com êxito, estratégias interessadas em “dominar o mundo”. Mas para onde expandi-lo, agora?
“Venho hoje reafirmar uma das mais antigas,
uma das mais fortes alianças que o mundo já viu.
Há muito é dito que os Estados Unidos e a Grã Bretanha
compartilham de uma relação especial”
Barack Obama: “Discurso no Parlamento Britânico”, em 25/5/ 2011
Por José Luís Fiori
Existe uma idéia generalizada de que a Geopolítica é uma “ciência alemã”, quando na verdade ela não é nem uma ciência, nem muito menos alemã. Ao contrário da Geografia Política, que é uma disciplina que estuda as relações entre o espaço e a organização dos estados, a Geopolítica é um conhecimento estratégico e normativo que avalia e redesenha a própria geografia, a partir de algum projeto de poder específico, defensivo ou expansivo. O “Oriente Médio”, por exemplo, não é um fenômeno geográfico, é uma região criada e definida pela política externa inglesa do século XIX, assim como o “Grande Médio Oriente”, é um sub produto geográfico da “guerra global ao terrorismo”, do governo Bush, do início do século XXI. Por outro lado, a associação incorreta, da Geopolítica com a história da Alemanha, se deve a importância que as idéias de Friederich Ratzel (1844-1904) e Karl Haushofer (1869-1946) tiveram – direta ou indiretamente – no desenho estratégico dos desastrosos projetos expansionistas da Alemanha de Guilherme II (1888-1918) e de Adolf Hiltler (1933-1945). Apesar disto, as teorias destes dois geógrafos transcenderam sua origem alemã, e idéias costumam reaparecer nas discussões geopolíticas de países que compartilham o mesmo sentimento de cerco militar e inferioridade na hierarquia internacional. Mas a despeito disto, foi na Inglaterra e nos Estados Unidos que se formularam as teorias e estratégias geopolíticas mais bem sucedidas da história moderna.
Sir Walter Raleigh (1554-1618), conselheiro da Rainha Elizabeth I, definiu no fim do século XVI, o princípio geopolítico que orientou toda a estratégia naval da Inglaterra, até o século XIX. Segundo Raleigh, “quem tem o mar, tem o comércio do mundo, tem a riqueza do mundo; e quem tem a riqueza do mundo, tem o próprio mundo”. Muito mais tarde, quando a marinha Britânica já controlava quase todos os mares do mundo, o geógrafo inglês Halford Mackinder (1861-1947) formulou um novo princípio e uma nova teoria geopolítica, que marcaram a política externa inglesa do século XX. Segundo Mackinder, “quem controla o “coração do mundo” comanda a “ilha do mundo”, e quem controla a ilha do mundo comanda o mundo”. A “ilha do mundo seria o continente eurasiano, e o seu “coração” estaria situado – mais ou menos – entre o Mar Báltico e o Mar Negro, e entre Berlim e Moscou. Por isto, para Mackinder, a maior ameaça ao poder da Inglaterra seria que a Alemanha ou a Rússia conseguissem monopolizar o poder dentro do continente eurasiano. Uma idéia-força que moveu a Inglaterra nas duas Guerras Mundiais, e que levou Winston Churchill a propor – em 1946 — a criação da “Cortina de Ferro” que deu origem a Guerra Fria.
Do lado norte-americano, o formulador geopolítico mais importante da primeira metade do século XX, foi o Almirante Alfred Mahan (1840-1914), amigo e conselheiro do Presidente Theodor Roosevelt, desde antes da invenção da Guerra Hispano-Americano, no final do século XIX. A tese geopolítica fundamental de Mahan, sobre a “importância do poder naval na história”, não tem nenhuma originalidade. Repete Walter Raleigh, e reproduz a história da Marinha Britânica. E o mesmo acontece com as idéias de Nicholas Spykman (1893-1943), o geopolítico que mais influenciou a estratégia internacional dos EUA na segunda metade do século XX. Spykman desenvolve e muda um pouco a teoria de Mackinder, mas chega quase às mesmas conclusões e propostas estratégicas. Para conquistar e manter o poder mundial, depois da Segunda Guerra, Spykman recomenda que os EUA ocupem o “anel” que cerca a Rússia, do Báltico até a China, aliando-se com a Grã Bretanha e a França, na Europa, e com a China, na Ásia.
No cômputo final, o que diferencia a geopolítica anglo-americana é a sua pergunta fundamental: “que partes do mundo há que controlar, para dominar o mundo”. Ou seja, uma pergunta ofensiva e global, ao contrário dos países que se propõem apenas a conquista e o controle de “espaços vitais” regionais. Além disto, a Inglaterra e os EUA ganharam, e no início do século XXI, mantém sua aliança de ferro com o Canadá, a Austrália e a Nova Zelândia: derrotaram e cercaram a Rússia; mantém seu protetorado atômico sobre a Alemanha e o Japão; expandiram sua parceria e seu cerco preventivo da China; estão refazendo seu controle da África; e mantém a América Latina sob a supervisão da sua IVº Frota Naval. E acabam de reafirmar sua decisão de manter sua liderança geopolítica mundial.
Existe, entretanto, uma grande incógnita no horizonte geopolítico anglo-americano. Uma vez conquistado o poder global, é indispensável expandi-lo, para mantê-lo. Mas, para onde expandi-lo?
José Luís Fiori é professor titular e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Economia Política Internacional da UFRJ, e autor do livro “O Poder Global”, da Editora Boitempo, 2007
http://www.outraspalavras.net/2011/06/23/jose-luis-fiori-a-geopolitica-a...
uma das mais fortes alianças que o mundo já viu.
Há muito é dito que os Estados Unidos e a Grã Bretanha
compartilham de uma relação especial”
Barack Obama: “Discurso no Parlamento Britânico”, em 25/5/ 2011
Por José Luís Fiori
Existe uma idéia generalizada de que a Geopolítica é uma “ciência alemã”, quando na verdade ela não é nem uma ciência, nem muito menos alemã. Ao contrário da Geografia Política, que é uma disciplina que estuda as relações entre o espaço e a organização dos estados, a Geopolítica é um conhecimento estratégico e normativo que avalia e redesenha a própria geografia, a partir de algum projeto de poder específico, defensivo ou expansivo. O “Oriente Médio”, por exemplo, não é um fenômeno geográfico, é uma região criada e definida pela política externa inglesa do século XIX, assim como o “Grande Médio Oriente”, é um sub produto geográfico da “guerra global ao terrorismo”, do governo Bush, do início do século XXI. Por outro lado, a associação incorreta, da Geopolítica com a história da Alemanha, se deve a importância que as idéias de Friederich Ratzel (1844-1904) e Karl Haushofer (1869-1946) tiveram – direta ou indiretamente – no desenho estratégico dos desastrosos projetos expansionistas da Alemanha de Guilherme II (1888-1918) e de Adolf Hiltler (1933-1945). Apesar disto, as teorias destes dois geógrafos transcenderam sua origem alemã, e idéias costumam reaparecer nas discussões geopolíticas de países que compartilham o mesmo sentimento de cerco militar e inferioridade na hierarquia internacional. Mas a despeito disto, foi na Inglaterra e nos Estados Unidos que se formularam as teorias e estratégias geopolíticas mais bem sucedidas da história moderna.
Sir Walter Raleigh (1554-1618), conselheiro da Rainha Elizabeth I, definiu no fim do século XVI, o princípio geopolítico que orientou toda a estratégia naval da Inglaterra, até o século XIX. Segundo Raleigh, “quem tem o mar, tem o comércio do mundo, tem a riqueza do mundo; e quem tem a riqueza do mundo, tem o próprio mundo”. Muito mais tarde, quando a marinha Britânica já controlava quase todos os mares do mundo, o geógrafo inglês Halford Mackinder (1861-1947) formulou um novo princípio e uma nova teoria geopolítica, que marcaram a política externa inglesa do século XX. Segundo Mackinder, “quem controla o “coração do mundo” comanda a “ilha do mundo”, e quem controla a ilha do mundo comanda o mundo”. A “ilha do mundo seria o continente eurasiano, e o seu “coração” estaria situado – mais ou menos – entre o Mar Báltico e o Mar Negro, e entre Berlim e Moscou. Por isto, para Mackinder, a maior ameaça ao poder da Inglaterra seria que a Alemanha ou a Rússia conseguissem monopolizar o poder dentro do continente eurasiano. Uma idéia-força que moveu a Inglaterra nas duas Guerras Mundiais, e que levou Winston Churchill a propor – em 1946 — a criação da “Cortina de Ferro” que deu origem a Guerra Fria.
Do lado norte-americano, o formulador geopolítico mais importante da primeira metade do século XX, foi o Almirante Alfred Mahan (1840-1914), amigo e conselheiro do Presidente Theodor Roosevelt, desde antes da invenção da Guerra Hispano-Americano, no final do século XIX. A tese geopolítica fundamental de Mahan, sobre a “importância do poder naval na história”, não tem nenhuma originalidade. Repete Walter Raleigh, e reproduz a história da Marinha Britânica. E o mesmo acontece com as idéias de Nicholas Spykman (1893-1943), o geopolítico que mais influenciou a estratégia internacional dos EUA na segunda metade do século XX. Spykman desenvolve e muda um pouco a teoria de Mackinder, mas chega quase às mesmas conclusões e propostas estratégicas. Para conquistar e manter o poder mundial, depois da Segunda Guerra, Spykman recomenda que os EUA ocupem o “anel” que cerca a Rússia, do Báltico até a China, aliando-se com a Grã Bretanha e a França, na Europa, e com a China, na Ásia.
No cômputo final, o que diferencia a geopolítica anglo-americana é a sua pergunta fundamental: “que partes do mundo há que controlar, para dominar o mundo”. Ou seja, uma pergunta ofensiva e global, ao contrário dos países que se propõem apenas a conquista e o controle de “espaços vitais” regionais. Além disto, a Inglaterra e os EUA ganharam, e no início do século XXI, mantém sua aliança de ferro com o Canadá, a Austrália e a Nova Zelândia: derrotaram e cercaram a Rússia; mantém seu protetorado atômico sobre a Alemanha e o Japão; expandiram sua parceria e seu cerco preventivo da China; estão refazendo seu controle da África; e mantém a América Latina sob a supervisão da sua IVº Frota Naval. E acabam de reafirmar sua decisão de manter sua liderança geopolítica mundial.
Existe, entretanto, uma grande incógnita no horizonte geopolítico anglo-americano. Uma vez conquistado o poder global, é indispensável expandi-lo, para mantê-lo. Mas, para onde expandi-lo?
José Luís Fiori é professor titular e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Economia Política Internacional da UFRJ, e autor do livro “O Poder Global”, da Editora Boitempo, 2007
http://www.outraspalavras.net/2011/06/23/jose-luis-fiori-a-geopolitica-a...
Identidade, Igualdade, Diferença – O olhar da história por CELUY ROBERTA HUNDZINSKI
A obra, em geral, delata o silêncio a que as mulheres foram submetidas, durante séculos. Esse silêncio está na maneira como a mulher sempre foi contada, por vozes masculinas, ignorada por situações opressivas ou, ainda, seu próprio silêncio induzido pelo pensamento do homem que, muitas vezes, impede-a de pensar por si mesma... LEIA NA ÍNTEGRA: http://espacoacademico.wordpress.com/2011/07/02/identidade-igualdade-diferenca-%e2%80%93-o-olhar-da-historia/
“América do Sul deve construir uma aliança estratégica”
Em entrevista ao jornal Página/12, o presidente da Bolívia, Evo Morales, fala sobre sua experiência como presidente, sobre os programas sociais que está implantando para beneficiar a população mais pobre e defende uma aliança estratégica entre os países da América do Sul. “Devemos fazer uma aliança estratégica com toda a América do Sul para a tecnologia. Porque a América do Sul já é a mãe de todos os recursos estratégicos do mundo. Temos a Amazônia, água doce...É uma esperança para o mundo. É preciso desenvolver uma nova tese. A tese da vida, da humanidade”.
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18008&boletim_id=954&componente_id=15397
Egito rejeita 'ajuda' e condições impostas pelo FMI
O Egito recusou as condições impostas pelo Fundo Monetário Internacional para conceder-lhe o empréstimo solicitado de mais de 3 bilhões de euros, por entender que violam a soberania nacional e atendendo à pressão exercida por manifestações populares. A decisão foi anunciada pelos governantes militares que assumiram o poder após a queda de Mubarak. Algumas das condições impostas pelo FMI e pelo Banco Mundial incluíam a privatização de bancos e uma maciça redução dos subsídios para energia e alimentos e já tinham desagradado a população.
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18006&boletim_id=954&componente_id=15399
"Israel se converteu numa sociedade de força e violência"
Um grupo de ativistas internacionais está disposto a navegar numa flotilha rumo às praias da Faixa de Gaza. Muitos deles são ativistas sociais e lutadores pela paz e pela justiça, veteranos da luta contra o apartheid, contra o colonialismo, contra o imperialismo, contra inúmeras guerras sem sentido e injustiças. Há intelectuais, sobreviventes do Holocausto e gente de consciência entre eles. Essa flotilha também não passará. O primeiro ministro e o ministro da Defesa já nos prometeram isso. Nos tornamos uma sociedade cuja linguagem é a violência, um país que trata de resolver quase tudo através da força. O artigo é de Gideon Levy
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18005&boletim_id=954&componente_id=15402
MURAL DO HISTORIADOR
Arquivo Público de São Paulo libera fichas policiais do antigo DEOPS para consulta pública de pesquisadores.
Revista Acadêmica convoca para envio de artigos no campo do ensino de história.
Leia: http://cafehistoria.ning.com/ (Página Principal)
Historiadora que fará falta
País perde Eulália Lobo, a primeira mulher a defender uma tese em história no Brasil.
Leia mais: http://cafehistoria.ning.com (Página Principal)
Profissão Historiador
Projeto de Lei sobre a regulamentação da profissão de historiador no Brasil deu mais passos em junho de 2011.
Confira: http://cafehistoria.ning.com (Página Principal)
FÓRUM EM DESTAQUE
Provas de múltipla escolha, também chamadas de "objetivas", cumprem bem o seu papel de avaliar os conteúdos históricos dos alunos?
Responda: http://cafehistoria.ning.com/forum/topics/provas-de-multipla-escolha-sao
Provas de múltipla escolha, também chamadas de "objetivas", cumprem bem o seu papel de avaliar os conteúdos históricos dos alunos?
Responda: http://cafehistoria.ning.com/forum/topics/provas-de-multipla-escolha-sao
CAFÉ EXPRESSO NOTÍCIAS
Cinco skinheads são presos em flagrante agredindo negros em São Paulo
Leia: http://cafehistoria.ning.com/ (Página Principal)
DOCUMENTO HISTÓRICO
Lei de adoção do calendário gregoriano.
Em 20 de setembro de 1582, Filipe I publica a Lei através da qual adota o novo calendário, resultado da correção introduzida pelo matemático Lílio no calendário de Júlio César, até então em vigor.
Veja: http://cafehistoria.ning.com/ (Página Principal)
CONTEÚDO DA SEMANA
Documentário da BBC, "O Poder da Arte", especial Caravaggio.
Allan Roberto Régis, participante do Café História, mostrou que é mesmo fã de história da arte e trouxe para a rede o documentário "O Poder da Arte", especial Caravaggio. O documentário, dividido em seis partes, foi produzido pela inglesa BBC e conta de forma esplendorosa a vida e o trabalho de um dos mestres da pintura barroca, Michelangelo Merisi da Caravaggio (1571-1610). Assista: http://cafehistoria.ning.com/video/o-poder-da-arte-bbc-1
Cinco skinheads são presos em flagrante agredindo negros em São Paulo
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DOCUMENTO HISTÓRICO
Lei de adoção do calendário gregoriano.
Em 20 de setembro de 1582, Filipe I publica a Lei através da qual adota o novo calendário, resultado da correção introduzida pelo matemático Lílio no calendário de Júlio César, até então em vigor.
Veja: http://cafehistoria.ning.com/ (Página Principal)
CONTEÚDO DA SEMANA
Documentário da BBC, "O Poder da Arte", especial Caravaggio.
Allan Roberto Régis, participante do Café História, mostrou que é mesmo fã de história da arte e trouxe para a rede o documentário "O Poder da Arte", especial Caravaggio. O documentário, dividido em seis partes, foi produzido pela inglesa BBC e conta de forma esplendorosa a vida e o trabalho de um dos mestres da pintura barroca, Michelangelo Merisi da Caravaggio (1571-1610). Assista: http://cafehistoria.ning.com/video/o-poder-da-arte-bbc-1
VÍDEOS RECENTES
Tsunami na Indonésia (2004)
Assista: http://migre.me/58PVu
Entrevista com Sartre sobre a Guerra do Vietnã (Anos 1960)
Assista: http://migre.me/58PW8
CINE HISTÓRIA
"Cinco Dias sem Nora", uma das produções mexicanas mais premiadas nos últimos anos.
PROMOÇÃO CAFÉ HISTÓRIA
O Café História dá 15% de desconto para você em qualquer livro do site da Editora Contexto.
Comprar com desconto: http://migre.me/58PYt
Visite Cafe Historia em: http://cafehistoria.ning.com/?xg_source=msg_mes_network
Leia no WWW.outraspalavras.net
O tsunami às portas de Israel
Em setembro, ONU reconhecerá Estado palestino, talvez por maioria esmagadora. É o que Telavive mais teme. Como reagirá Washington? Por Immanuel Wallerstein
As informações sobre concursos, seminários e congressos abaixo devem ser buscadas no site da Anpuh: WWW.anpuh.org
BOLSA DE INVESTIGAÇÃO - UNIVERSIDADE DE LISBOA
Instituição: Universidade Estadual de Londrina (UEL)
Inscrições: até 15/07/2011
Mais informações
PESQUISADOR NÍVEL "C" - DEMOGRAFIA HISTÓRICA DO NÚCLEO DE ESTUDOS DE POPULAÇÃO
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Inscrições: até 30/06/2011
Mais informações
SELEÇÃO DE BOLSISTA PRODOC
Instituição: Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
Inscrições: até o preenchimento da vaga
BOLSAS PARA PÓS-GRADUAÇÃO NA ALEMANHA
Instituição: Deutscher Akademischer Austauschdienst (DAAD)
Inscrições: até 31/07/2011
Mais informações
PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA CULTURAL: NARRATIVAS E LINGUAGENS
Instituição: Universidade Federal de Goiás - Campus Jataí (UFG/Jataí)
Inscrições: acesse o site
V ENCONTRO NACIONAL DA ABED: DEMOCRACIA, DEFESA E FORÇAS ARMADAS
Data: 08 a 10 de agosto de 2011
Local: Entre em contato com a organização
Mais informações
SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ESTUDOS INQUISITORIAIS: HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA
Data: 10 a 14 de agosto de 2011
Local: Universidade Federal da Bahia (UFBA)
Mais informações
IX MOSTRA DE PESQUISA DO APERS
Data: 13, 20 e 27 de agosto e 03 de setembro de 2011
Local: Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul (APERS)
Mais informações
ENCONTRO INTERNACIONAL FRANCO-BRASILEIRO ARISTOCRACIA E IGREJA NA IDADE MÉDIA (novo)
Data: 15 a 17 de agosto de 2011
Local: Universidade de São Paulo (USP)
Mais informações
III SIMPÓSIO DE PESQUISA ESTADO E PODER: PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO DE HEGEMONIAS NO BRASIL CONTEMPORÂNEO (novo)
Data: 16 a 18 de agosto de 2011
Local: Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Campus de Marechal Cândido Rondon (UNIOESTE - Marechal Rondon)
5º SEMINÁRIO NACIONAL DE HISTÓRIA DA HISTORIOGRAFIA: BIOGRAFIA E HISTÓRIA INTELECTUAL
Data: 22 a 25 de agosto de 2011
Local: Universidade Federal de Ouro Preto - Campus Mariana (UFOP - Mariana)
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IV CICLO INTERNACIONAL DE ESTUDOS ANTIGOS E MEDIEVAIS E XII CICLO DE ESTUDOS ANTIGOS E MEDIEVAIS - ANTIGUIDADE E MEDIEVALIDADE: IMAGENS, SÍMBOLOS E RESSIGNIFICAÇÕES (novo)
Data: 22 a 25 de agosto de 2011
Local: Universidade Estadual Paulista - Campus Assis (UNESP/Assis)
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III ENCONTRO DE NOVOS PESQUISADORES EM HISTÓRIA
Data: 23 a 26 de agosto de 2011
Local: Universidade Federal da Bahia (UFBA)
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V SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA: CULTURAS E IDENTIDADES (novo)
Data: 29 de agosto a 01 de setembro de 2011
Local: Universidade Federal de Goiás - Campus Samambaia (UFG-Samambaia)
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XVI CONGRESO INTERNACIONAL DE AHILA
Data: 06 a 09 de setembro de 2011
Local: Universidad de Cádiz (UCA)
II CICLO DE PALESTRAS SOBRE HISTÓRIA REGIONAL: HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA (SUL) MATO-GROSSENSE (novo)
Data: 12 a 16 de setembro de 2011
Local: Armazém Cultural Helena Meireles
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II CONGRESSO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA DO SUDESTE GOIANO: HISTÓRIA, SANTIDADE E GÊNERO (novo)
Data: 13 a 15 de setembro de 2011
Local: Universidade Federal de Goiás - Campus Catalão (UFG-Catalão)
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OS CAMINHOS DA HISTÓRIA DA ARTE DESDE GIORGIO VASARI: CONSOLIDAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA (novo)
Data: 19 a 23 de setembro de 2011
Local: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
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XXI CICLO DE DEBATES EM HISTÓRIA ANTIGA - TEMPO & ESPAÇO (novo)
Data: 19 a 23 de setembro de 2011
Local: Instituto de História (UFRJ)
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V CONGRESSO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA (novo)
Data: 21 a 23 de setembro de 2011
Local: Universidade Estadual de Maringá (UEM)
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II CONGRESSO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA: HISTÓRIA E MÍDIA
Data: 26 a 30 de setembro de 2011
Local: Universidade Federal de Goiás - Campus Jataí (UFG/Jataí)
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I CONGRESSO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA REGIONAL: MERCOSUL: INTEGRAÇÃO E DESENCONTROS
Data: 28 a 30 de setembro de 2011
Local: Universidade de Passo Fundo (UPF)
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V SEMINÁRIO INTERNACIONAL EM MEMÓRIA E PATRIMÔNIO (novo)
Data: 05 a 10 de outubro de 2011
Local: Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
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VI SEMANA DE HISTÓRIA POLÍTICA E III SEMINÁRIO NACIONAL DE HISTÓRIA: POLÍTICA CULTURA E SOCIEDADE (novo)
Data: 17 a 21 de outubro de 2011
Local: Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
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XIV SEMANA DE HISTÓRIA E II SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA (novo)
Data: 25 a 28 de outubro de 2011
Local: Universidade Federal do Mato Grosso do Sul - Campus Três Lagoas (UFMS-Três Lagoas)
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CONFERÊNCIA - BRASIL EM PERSPECTIVA GLOBAL (1870-1945)
Data: 27 a 29 de outubro de 2011
Local: Instituto Latino Americano (LAI) da Freie Universität Berlin
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I SEMINÁRIO INTERNACIONAL HISTÓRIA DO TEMPO PRESENTE
Data: 07 a 09 de novembro de 2011
Local: Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
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TERCEIRO CONGRESSO INTERNACIONAL UFES/UNIVERSITÉ PARIS-EST/UNIVERSIDADE DO MINHO: TERRITÓRIOS, PODERES, IDENTIDADES TERRITOIRES, POUVOIRS, IDENTITÉS
Data: 07 a 10 de novembro de 2011
Local: Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
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V SIMPÓSIO LINGUAGENS E IDENTIDADES DA /NA AMAZÔNIA SUL-OCIDENTAL, IV COLÓQUIO INTERNACIONAL: AS AMAZÔNIAS, AS ÁFRICAS E AS ÁFRICAS NA PAN-AMAZÔNIA (novo)
Data: 07 a 11 de novembro de 2011
Local: Universidade Federal do Acre (UFAC)
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CONGRÈS INTERNATIONAL DE RECHERCHE EN SCIENCES HUMAINES ET SOCIALES (novo)
Data: 24 a 28 de julho de 2012
Local: Hotel Concorde La Fayette, Paris, França
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54 CONGRESSO INTERNACIONAL DE AMERICANISTAS: CONSTRUINDO DIÁLOGOS NAS AMÉRICAS (novo)
Data: 15 a 20 de julho de 2012
Local: Universidade de Viena
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