quarta-feira, 15 de junho de 2011

Numero 282










Recentes demonstrações de “fúrias” da natureza chamam a atenção. Ou, pelo menos, deveriam chamar. Não acredito que sejam fenômenos isolados. Não é de hoje que ambientalistas alertam para as mudanças climáticas, o efeito estufa, o aquecimento global. E o que vemos, apesar de todo o falatório que se produz a respeito, é que pouca coisa se faz de efetivo para sanar ou minimizar os problemas.
Vulcões na Islândia e no Chile causam transtornos. Aeroportos são fechados, vôos são cancelados. Semana passada vimos pela televisão as ressacas – fortíssimas – que atingiram o Rio de Janeiro.
Mês passado estive em Arraial da Ajuda, praia que tenho freqüentado há mais de uma década. E a cada estadia me assusto. Já tive oportunidade de falar aqui a respeito, creio que em 2009. E agora a situação está mais assustadora ainda. O mar está avançando cada vez mais vigorosamente e roubando as praias dos turistas. Em Pitinga, onde tínhamos mais de 30 metros de areia, hoje não restam mais do que cinco.




A Marinha está exigindo, segundo nos informaram, que todas as barracas de praia e estabelecimentos situados a menos de 60 metros da água sejam retirados. Fiz uma medição não muito exata da largura da água em relação ao muro do Parque Aquático: 15 metros. É a largura máxima que se pode encontrar da faixa de areia hoje.





Obedecer ao que a Marinha estabelece, significa desmanchar boa parte do Parque aquático, destruir grandes hotéis, inclusive de luxo. A briga vai ser boa. Mas como se pode ver nesta fotografia, os muros já começam a ruir. Vimos mais, mas não deu para fotografar devido à chuva que caiu na região.




E então nos perguntamos como é possível continuar ignorando os problemas ambientais. O que nos aguarda? O “mundo intolerável” de que falava René Dumont nos anos 70? Sim, há quarenta anos ele era uma das vozes que clamavam no deserto...


Leia mais nestes artigos publicados pela Agência Carta Maior:


Informe diz que Banco Mundial contribui para o caos climático
Documento publicado pela organização Amigos da Terra internacional denuncia que o Banco Mundial investe cada vez mais em combustíveis fósseis e promove falsas soluções empresariais frente as mudanças climáticas, tais como o comércio de carbono, que aprofundam, ao invés de mitigar, as atuais crises ambientais. Segundo o documento, em 2010, o Banco bateu um novo recorde em matéria de financiamento para combustíveis fósseis (6,6 bilhões de dólares no total), o que representa um aumento de 116% com respeito a 2009.
Amigos da Terra Brasil/Amigos da Terra Internacional


Um novo informe publicado pela organização Amigos da Terra Internacional durante as negociações da ONU sobre o clima, que estão acontecendo esta semana em Bonn, denuncia que o Banco Mundial investe cada vez mais em combustíveis fósseis e promove falsas soluções empresariais frente as mudanças climáticas, tais como o comércio de carbono, que aprofundam, ao invés de mitigar, as atuais crises ambientais.

O informe, “Banco Mundial: catalisador das mudanças climáticas devastadoras”, expressa, segundo seus autores, as preocupações expressadas pelos países dos Sul sobre o papel cada vez maior que está adquirindo o Banco Mundial no financiamento para o clima.

O informe mostra como o Banco investe cada vez mais em combustíveis fósseis, o que induz países como Índia e África do Sul a depender cada vez mais do carvão mineral. Segundo o documento, em 2010, o Banco bateu um novo recorde em matéria de financiamento para combustíveis fósseis (6,6 bilhões de dólares no total), o que representa um aumento de 116% com respeito a 2009. Desse total, 4,4 bilhões de dólares foram investidos em projetos associados ao uso de carvão, o que também significou um aumentos recorde de 365% com respeito ao ano anterior.

Além disso, o Banco impulsiona a expansão dos mercados de carbono, que são uma válvula de escape a disposição dos países industrializados para evitar reduzir suas emissões, que causam danos ecológicos e o deslocamento de comunidades no Sul global. E apesar de seus impactos negativos em termos ambientais, sociais e para as mudanças climáticas, o Banco Mundial continua aumentando significativamente seu apoio as grandes represas hidrelétricas.

O Banco Mundial vem incrementando seus investimentos em grandes represas desde 2003, depois de uma pausa na sua atividade de financiamentos neste setor na década de 1990, a pesar de que as represas já deslocaram entre 40 e 80 milhões de pessoas no mundo.

O braço do Banco Mundial para o setor privado, a Corporação Financeira Internacional (CFI), aprovou empréstimos de 450 milhões de dólares para a central de energia elétrica a carvão de 4.000 MW de Tata Mundra em Gujarat, na Índia, que emitirá 25,7 milhões de toneladas anuais de CO2 durante 25 anos ou mais.

Em abril de 2010, o Banco Mundial aprovou um volumoso empréstimo de 3.750 milhões de dólares, a maior parte dos quais se utilizará para financiar a central a carvão de Medupi de 4.800 MW que está construindo a Eskom, a empresa estatal de energia elétrica da África do Sul. A África do Sul é hoje em dia responsável por 40% de todas as emissões de gases de efeito estufa da África, e este empréstimos lhe agregará ainda mais emissões.

Enquanto outorga empréstimos sumamente insustentáveis em todo o mundo, o Banco está procurando assegurar-se um papel influente no novo Fundo Verde para o Clima da ONU e nos mecanismos para reduzir as emissões derivadas do desmatamento e de degradação das florestas (REDD).

O Coordenador do Programa de Justiça Econômica de Amigos da Terra Internacional, Sebastián Valdomir, disse: “O Banco Mundial é parte do problema climático, não de sua solução. Seus conflitos de interesses e seus péssimos antecedentes sociais e ambientais deveriam servir para desqualificá-lo automaticamente de qualquer participação no desenho do Fundo Verde para o Clima e do financiamento para o clima em geral”.

O Banco Mundial é acusado de conflitos de interesses ao assumir a administração interina do Fundo Verde para o Clima (função fiduciária) e formar parte da Unidade de Apoio Técnico que está desenhando o fundo (função de consultoria). Como conseqüência, o Banco estaria desenhando um fundo que supostamente deveria supervisionar suas próprias atividades.

A Amigos da Terra Internacional reclama que o financiamento para o clima provenha de aportes orçamentários e de outras fontes inovadoras que não estejam baseados nos mercados – tais como a taxação das transações financeiras – e que seu volume venha em proporção com o papel desproporcional que os países ricos tem na geração do problema das mudanças climáticas.

Kate Horner, analista de políticas de Amigos da Terra Estados Unidos, disse: “O Banco Mundial pretende mostrar liderança na luta contra as mudanças climáticas, mas, como mostra este informe, é um dos maiores financiadores de projetos de combustíveis fósseis sujos, do comércio de carbono e das mega represas. Estas iniciativas agravam a pobreza e nos levam a beira de um desastre ambiental mundial”.

Para Lucia Ortiz, de Amigos da Terra Brasil, coordenadora Regional do Programa de Justiça Climática e Energia, é preocupante também a expansão dos fundos de desenvolvimento de mercados de carbono pelo Banco Mundial, como o FIP – Programa de Investimento Florestal. Ela afirma que “é uma grande incoerência o Banco Mundial oferecer empréstimos geradores de dividas para que os países do Sul, que não tem responsabilidade histórica com o problema climático, empenhem esforços de mitigação. Felizmente o Governo do Brasil tem resistido a um novo endividamento para integrar FIP como país piloto.”

Para os Amigos da Terra Brasil, parte da Divida Climática do Norte com o Sul deve ser reparada através de fundos públicos de doação, para que países como o Brasil reduzam suas emissões, por exemplo as decorrentes do desmatamento de florestas, sem com isto capitalizar o banco mundial com créditos de carbono que podem ser usados para a especulação financeira. No Brasil, Amigos da Terra é membro fundador e integrante da Coordenação da Rede Brasil sobre Instituições Financeiras Multilaterais.


Sustentabilidade: adjetivo ou substantivo?
As empresas, em sua grande maioria, só assumem a responsabilidade socioambiental na medida em que os ganhos não sejam prejudicados e a competição não seja ameaçada. Chegamos a um ponto em que não temos outra saída senão fazer uma revolução paradigmática, senão seremos vítimas da lógica férrea do Capital que poderá nos levar a um impasse civilizatório.
Leonardo Boff



É de bom tom hoje falar de sustentabilidade. Ela serve de etiqueta de garantia de que a empresa, ao produzir, está respeitando o meio ambiente. Atrás desta palavra se escondem algumas verdades mas também muitos engodos. De modo geral, ela é usada como adjetivo e não como substantivo.

Explico-me: como adjetivo é agregada a qualquer coisa sem mudar a natureza da coisa. Exemplo: posso diminuir a poluição química de uma fábrica, colocando filtros melhores em suas chaminés que vomitam gases. Mas a maneira com que a empresa se relaciona com a natureza donde tira os materiais para a produção, não muda; ela continua devastando; a preocupação não é com o meio ambiente mas com o lucro e com a competição que tem que ser garantida. Portanto, a sustentabilidade é apenas de acomodação e não de mudança; é adjetiva, não substantiva.

Sustentabilidade, como substantivo, exige uma mudança de relação para com a natureza, a vida e a Terra. A primeira mudança começa com outra visão da realidade. A Terra está viva e nós somos sua porção consciente e inteligente. Não estamos fora e acima dela como quem domina, mas dentro como quem cuida, aproveitando de seus bens mas respeitando seus limites. Há interação entre ser humano e natureza. Se poluo o ar, acabo adoecendo e reforço o efeito estufa donde se deriva o aquecimento global. Se recupero a mata ciliar do rio, preservo as águas, aumento seu volume e melhoro minha qualidade de vida, dos pássaros e dos insetos que polinizam as árvores frutíferas e as flores do jardim.

Sustentabilidade, como substantivo, acontece quando nos fazemos responsáveis pela preservação da vitalidade e da integridade dos ecossistemas. Devido à abusiva exploração de seus bens e serviços, tocamos nos limites da Terra. Ela não consegue, na ordem de 30%, recompor o que lhe foi tirado e roubado. A Terra está ficando, cada vez mais pobre: de florestas, de águas, de solos férteis, de ar limpo e de biodiversidade. E o que é mais grave: mais empobrecida de gente com solidariedade, com compaixão, com respeito, com cuidado e com amor para com os diferentes. Quando isso vai parar?

A sustentabilidade, como substantivo, é alcançada no dia em que mudarmos nossa maneira de habitar a Terra, nossa Grande Mãe, de produzir, de distribuir, de consumir e de tratar os dejetos. Nosso sistema de vida está morrendo, sem capacidade de resolver os problemas que criou. Pior, ele nos está matando e ameaçando todo o sistema de vida.

Temos que reinventar um novo modo de estar no mundo com os outros, com a natureza, com a Terra e com a Última Realidade. Aprender a ser mais com menos e a satisfazer nossas necessidades com sentido de solidariedade para com os milhões que passam fome e com o futuro de nossos filhos e netos. Ou mudamos, ou vamos ao encontro de previsíveis tragédias ecológicas e humanitárias.

Quando aqueles que controlam as finanças e os destinos dos povos se reúnem, nunca é para discutir o futuro da vida humana e a preservação da Terra. Eles se encontram para tratar de dinheiros, de como salvar o sistema financeiro e especulativo, de como garantir as taxas de juros e os lucros dos bancos. Se falam de aquecimento global e de mudanças climáticas é quase sempre nesta ótica: quanto posso perder com estes fenômenos? Ou então, como posso ganhar comprando ou vendendo bônus de carbono (compro de outros países licença para continuar a poluir)? A sustentabilidade de que falam não é nem adjetiva, nem substantiva. É pura retórica. Esquecem que a Terra pode viver sem nós, como viveu por bilhões de anos. Nós não podemos viver sem ela.

Não nos iludamos: as empresas, em sua grande maioria, só assumem a responsabilidade socioambiental na medida em que os ganhos não sejam prejudicados e a competição não seja ameaçada. Portanto, nada de mudanças de rumo, de relação diferente para com a natureza, nada de valores éticos e espirituais. Como disse muito bem o ecólogo social uruguaio E. Gudynas: "a tarefa não é pensar em desenvolvimento alternativo, mas em alternativas de desenvolvimento”.

Chegamos a um ponto em que não temos outra saída senão fazer uma revolução paradigmática, senão seremos vítimas da lógica férrea do Capital que nos poderá levar a um fenomenal impasse civilizatório
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Leonardo Boff é teólogo e escritor.



Alerta aos escravizados modernos
Por Mouzar Benedito, no Blog da Boitempo

Você está num bar ou restaurante, acompanhado de um amigo, de repente toca o celular dele. Ele atende, não é uma conversa qualquer, é trabalho. O diretor, gerente ou qualquer chefete dele dá ordens, pergunta algumas coisas e ele fica ali, meia hora “trabalhando” ao seu lado.

Isso está cada vez mais comum. Tem gente que se sente importante por receber da empresa que trabalha um telefone corporativo, “de graça”. E a partir daí o trabalho o acompanha 24 horas por dia. A jornada de trabalho, para esse pessoal chegado numa “modernidade” (nisso incluem-se as relações de trabalho) não é mais de 40 horas por semana. É de 168 horas. O sujeito tem que ficar 24 horas por dia com o aparelho ligado. Alguns têm também um troço no computador, que apita quando é chamado para trabalhar, seja de madrugada, depois de um dia estafante, seja num domingo na hora do almoço.

Há uns meses, um cara com quem marquei uma conversa num boteco apareceu com um laptop ligado. De vez em quando, parava a conversa e respondia a perguntas de um “superior” dele. Fiquei irritado. Ou vamos conversar ou você fica trabalhando aí que eu vou pra outro lugar. É uma chatice.

Outro cara que conheci falava maravilhas do laptop ligado à internet, porque nos fins de semana podia ir para à praia, ficar numa barraca tomando uma cerveja e… trabalhando. Respondi que acharia maravilha o contrário: você ficar no ambiente de trabalho tomando uma cerveja e paquerando. Mas para esse pessoal eu sou um anormal. A tecnologia é uma maravilha e temos que “aproveitá-la” o tempo todo. Só que quem tem aproveitado é o patrão. O celular da empresa e o laptop, nesses casos, são o instrumento da escravidão moderna.

Alguns perceberam isso, talvez tardiamente. Houve ações trabalhistas que chegaram ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), para cobrar horas extras sobre o tempo trabalhado com o celular, o pager e não sei que mais. O TST não aceitou as queixas. Esta semana decidiu que, como o empregado não perde a mobilidade trabalhando com o celular ou o pager nos horários que deveriam ser de folga, o trabalho executado por meio desses instrumentos de domínio (claro que o TST não usou esses termos), ele não tem direito a receber por horas adicionais de trabalho. Bem feito! Que continuem aceitando a escravidão moderna, sem rebeldia, sem nem sequer a alternativa de ir para um quilombo, pois esse pessoal, se for, é bem capaz de levar o celular institucional, o tal pager e o laptop em conexão com a empresa, como o cara que acha legal levar o laptop à praia.

Aliás, a tecnologia, que deveria ser libertadora do trabalho, tem tido esse efeito contrário. Imaginava-se que, com máquinas que executam trabalhos de centenas de pessoas, a carga de trabalho diminuiria radicalmente, sobrando mais tempo para a vida própria, a prática de atividades artísticas, esportivas, culturais e tudo que é agradável. Mas o que tem acontecido?

Dou o exemplo de uma multinacional que tem uma fábrica perto do bairro da Lapa,em São Paulo. Quando conheci a empresa, há três décadas, ela tinha mais de 1.500 empregados nessa fábrica. Todos trabalhavam num ritmo normal e moravam em casas de classe média da região. Hoje, a empresa produz dezenas de vezes mais, lucra muito mais, e tem pouco mais de cem empregados, boa parte deles morando em favelas. Trabalham muito mais e ganham muito menos.

É isso: se uma máquina pode substituir vinte pessoas, o racional, humano, seria diminuir a carga de trabalho dos trabalhadores, de modo que pelo menos muitos deles mantenham os empregos. Mas o patrão faz o contrário: com cinco máquinas que fazem o trabalho de vinte pessoas cada, ele poderia demitir cem empregados, mantendo o mesmo tempo de trabalho. Se fosse um pouquinho ético, demitiria muito menos. Mas demite 150, e os que sobram têm que trabalhar num ritmo alucinante, sem descanso. O patrão sabe que esses empregados restantes se sujeitam para não perder o emprego, porque eles desempregaram muita gente que está disposta a qualquer coisa para ter um emprego novamente.

Agora há esses instrumentos de controle, com a complacência e até o elogio dos escravizados. Escravizados de luxo, mas escravizados.

Eu continuo com meu sonho anarquista, irrealizável: já que a máquina faz quase tudo por nós, deveríamos trabalhar apenas um dia por mês. Por exemplo: meu dia de trabalho seria o 15 de cada mês. No dia 14, eu passaria o dia inteiro me preparando física e psicologicamente. Quereria fazer um trabalho exemplar. E ao final desse dia me sentiria livre por um mês para viajar, fazer cursos, ler, escrever, cursar alguma coisa, pintar, bordar, cantar, brincar, namorar, assistir a quantos filmes quisesse, enfim, fazer tudo o que acho bom.

Mas isso é coisa de anarquista, não é? Uma anormalidade. O normal é trabalhar o dia inteiro, ir pra casa e continuar trabalhando na hora que o patrão quer, sendo chamado a qualquer momento e tendo que atender para não perder o emprego. Interrompa-se o jantar, interrompa-se o sexo, interrompa-se o filme ou futebol, interrompa-se a leitura… Trabalhe, trabalhe, trabalhe. O TST não vai criar caso.
www.outraspalavras.net



EDUCAÇÃO PLENA
Formando ou Deformando o Caráter da Criança e do Adolescente
Com o objetivo de cumprir na íntegra sua missão educativa, o Chá.com Letras aborda um tema importante mas normalmente desprezado em nossa sociedade: a agressão ao Direito da Criança e do Adolescente de receber, da parte dos seus pais (ou responsáveis), uma Educação Plena, ou seja, aquela que visa, acima de tudo, à Formação do seu Caráter, pois asseguradora da conquista do seu equilíbrio psico-emocional, um fator fundamental para o alcance de sua maturidade pessoal e, consequentemente, para a conquista de uma Vida Adulta saudável.
Leia a matéria completa e assista a um vídeo, em www.chacomletras.com.br





Paz ou guerra em setembro de 2011?
O presidente Barack Obama, antecipando as movimentações para o período eleitoral de 2012, iniciou uma mudança radical em sua equipe de segurança nacional que pode ter graves repercussões no Oriente Médio. Para Israel e os EUA, recorrer à ONU e não acreditar em Netanyahu e Obama passou a ser denominado de unilateralismo e ameaça à Paz! No momento em que cresce o apoio da comunidade internacional para o reconhecimento diplomático de um Estado Palestino na Assembléia Geral da ONU, em setembro, aumentam também as possibilidades de um ato tresloucado da direita israelense com o apoio do democrata Obama. O artigo é de Reginaldo Nasser.
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17911&boletim_id=932&componente_id=15094




O poder dos cartéis midiáticos não permite a informação livre e põe em risco a democracia no Brasil
Posted: 13 Jun 2011 12:10 PM PDT
Esta é a principal luta que estamos travando. E a principal luta que temos que travar. Porque só há uma maneira de combater o império, combatendo seu braço comunicacional, a mídia corporativa.
Leia a matéria completa em: http://blogdomello.blogspot.com/2011/06/o-poder-dos-carteis-midiaticos-nao.html




Informo que a Revista Espaço Acadêmico, nº 121, Junho de 2011, foi publicada. Acesse: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/issue/current
Destacamos, nesta edição, o DOSSIÊ PRATA DA CASA, organizado pela Profª Eva Paulino Bueno. Agradecemos, pela contribuição com a REA e seus leitores. Somos gratos, também a todos que contribuíram com o dossiê, colunistas e colaboradores.



No dia 20 de junho, segunda-feira, estarei lançando meu primeiro romance, Le mot juste (Orobó Edições, 2011), às 18:30h, no saguão do Pavilhão de Aulas, Campus JK da UFVJM.
Gostaria de contar com sua imprescindível presença, bem como, com a divulgação do evento junto aos seus alunos e alunas.
Roberto Amaral, autor, é diretor da Faculdade de Ciências Humanas da UFVJM.


MISCELÂNEA CAFÉ HISTÓRIA

“Brasil Nunca Mais” na internet

Um dos acervos mais importantes da história contemporânea brasileira será digitalizado e disponibilizado na internet

Acesse: http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/arquivo-cafe-historia-brasil-1



PROMOÇÃO: CONCORRA A UM LIVRO!

O Café História e a Editora Penso vão sortear 1 exemplar do livro História Mundial: Jornadas do Passado ao Presente, de Candice Goucher.

Concorra: http://cafehistoria.ning.com/page/promocao-historia-mundial



MURAL DO HISTORIADOR

Sociedades Secretas: Mais mentiras do que mistérios

Acesse: http://cafehistoria.ning.com (Página Principal)

DOCUMENTO HISTÓRICO

Confira os selos comemorativos lançados em 2000, na ocasião dos 500 anos do Brasil.

Acesse: http://cafehistoria.ning.com


CONTEÚDO DA SEMANA

Em junho de 2010, o Café História fez uma pequena reportagem sobre um blog bastante interessante que conta a história não apenas da propaganda, mas também das próprias marcas: dos preservativos ao computador pessoal.

Acesse: http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/arquivo-cafe-historia-117



FÓRUM EM DESTAQUE

Quais os contrapontos entre Capistrano de Abreu e Varnhagem?

Acesse: http://cafehistoria.ning.com/forum/topics/quais-os-contrapontos-entre




CAFÉ EXPRESSO NOTÍCIAS

Senado diz que exclusão do impeachment de Collor de exposição foi opção de historiadores

Unesco reconhece importância mundial do acervo do Arquivo Público do Rio de Janeiro

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